Translate

segunda-feira, 6 de maio de 2024

EM ITAJUBÁ...



1 - Numa justíssima homenagem, no dia 11 de dezembro (1969) foi publicada no "Minas Gerais" a Lei Estadual 5380 de 4 de dezembro de 1969, dando a denominação de “Ginásio Prof. Henrique Marques da Silva - “SURICA” , à quadra coberta do Itajubá Tênis Clube, da Cidade de Itajubá.

2 - No dia 12 de maio de 1970, foi apresentado na Câmara o Projeto de Lei 1.164, dando o nome de Quadra de Esportes Tigre Maia, à quadra coberta do ITC. No dia 21 de maio de 1970, foi publicada a Lei Municipal 883/70 aprovando a troca do nome.

3 - A Câmara Municipal de Itajubá deu seguimento aos seus trabalhos legislativos nesta segunda-feira (6 de maio) com a realização da 17ª Sessão Ordinária de 2024.
Em destaque na Ordem do Dia, dois projetos de decreto legislativo receberam pareceres favoráveis de comissões especiais e seguem em direção à votação nas próximas sessões. O primeiro, de autoria do vereador Rafael Rodrigues (PL), propõe denominar a Quadra Poliesportiva da Praça de Esportes do ITC como "Antônio Luiz de Paiva Junior - Professor FRIKA", em reconhecimento à sua dedicação ao esporte local.

Viver é Perigoso

CANTINHO DA SALA

 

Ramiro Fernandez Saus - Tereza e a Lua

Viver é Perigoso

CÉU, SOL, SUL...

 


Viver é Perigoso

POIS É...



É a vida. 

A Prysmian, antiga Pirelli, passa apertado no mercado de fibras ópticas e cabos. Em Itajubá tivemos em priscas eras uma fábrica de cabos opticos. A Cabelte, empresa portuguesa, adquiria a fibra no mercado nacional e as preparava para instalação em cabos produzidos localmente.

Interessante: competia no mercado com a Pirelli, hoje Prysmian. Não conseguiu se sustentar no mercado.  

A italiana Prysmian, dona da única fábrica completa de fibras ópticas da América Latina, afirma que vai fechar a unidade de Sorocaba em dois meses se o governo Lula não criar barreiras contra a importação da China.

Raul Gil Boronat, CEO da Prysmian no cone Sul, diz que a companhia está "sangrando" há dois anos, sem chances de se recuperar contra as práticas chinesas consideradas abusivas.

"Se não acontecer um milagre nos próximos dois meses, vamos fechar a fábrica em julho", afirmou Boronat ao Painel S.A..

Atualmente, um quilômetro de fibras importadas da China custam US$ 2,50 contra US$ 6, preço da fibra produzida pela Prysmian no Brasil.

Em janeiro de 2019, por exemplo, as fibras chinesas circulavam no mercado acima dos US$ 7, porém os preços caíram para US$ 3 na pandemia.

Ao longo de 2022, os preços ficaram acima de US$ 4 e caíram a partir de setembro do ano passado.

Para os diretores da companhia, fatores como alto estoque das empresas asiáticas e os subsídios do governo da China explicam a diferença de preços.

Viver é Perigoso

JUÍZO MOÇADA !


"Nós, as civilizações modernas, aprendemos a reconhecer que também somos mortais como as outras."

Paul Valery

Carente de atenção a entrevista do presidente Emmanuel Macron à revista The Economist.

"A Europa pode morrer e muito mais rápido do que imaginamos "

Disse ele: É um risco triplo. Além de militar e econômico, há o perigo da "incoerência interna e de ruptura do funcionamento de nossas democracias.

Resumindo:

Em primeiro lugar a ameaça russa, que violou o direito internacional, lançou uma guerra de agressão a um país soberano europeu, cometeu crimes de guerra e, agora, assume uma lógica de guerra total com ameaças nucleares.

Em segundo lugar, vem o desafio econômico e tecnológico. No início dos anos 2000, esperava-se que a China jogasse pelas regras do comércio internacional e até se democratizasse. Mas ao contrário, os ocidentais estão emulando o modelo chinês, injetando subsídios e erguendo barreiras protecionistas. Nas fronteiras tecnológicas a Europa pode ficar para trás, a uma distância irrecuperável.

Em terceiro lugar, o continente que "inventou a democracia liberal" se vê ameaçado pelo ressurgimento de nacionalismos e populismos turbinados por redes de desinformação.

Blog: Mais preocupante é a realidade mostrada em terceiro lugar.

Viver é Perigoso

VOLTA DA BELA SENHORA


 A Senhora neandertal Shanidar Z viveu há 75 mil anos no Curdistão Iraquiano. O seu nome foi dado em referência a caverna Shanidar, onde foi encontrada em 2018, tendo uma pedra como travesseiro.

Shanidar Z estava por volta dos 40 anos e também era baixínha, perto do 1,30 m.

Sinceramente, vejo um ar atencioso e simpático na velha senhora.

Viver é Perigoso

SATISFACTION !


Fico pensando, como esses caras, já passando ou beirando os 80, apresentam-se em um show frenético com duração de duas horas.

Beiramos a mesma idade. Conheci o Stones desde 1964, mais pelo comportamento do que pelas músicas, o que aconteceu em 1966, incentivado pelo companheiro de 4º Batalhão de Engenharia e Cmbt, soldado 261, Spinelli (Caxambu). E foi através da "I´Cant Get No", mais pelo extraordinário riff de Keith Richards. Eu era mais Beatles. Posteriormente, em 1973, me apeguei a "Angie", com a interpretação marcante do Mike Jagger.

Sobre o desempenho no palco, não acredito que usam os combustíveis animadores do passado.

Admirável resistência física.

Viver é Perigoso   

SOCORRO CAUSÍDICO JURÁSSICO !


O relatório de um delegado da Polícia Federal utilizado pelo corregedor nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão, para pedir o afastamento da juíza Gabriela Hardt coloca em xeque o modelo de todos os acordos de colaboração premiada feitos durante a Lava Jato.

O delegado Élzio Vicente da Silva afirma que os repasses de bilhões em multas à estatal e os outros bilhões que iriam para a criação de uma fundação privada, fatos que agora estão sendo questionados, foram resultado de acordos que usavam as mesmas metodologia das delações premiadas, que, na visão dele, são problemáticas.

Durante a Lava Jato, diz o relatório, foram fechados 209 acordos de colaboração e 17 de leniência.

De acordo com o delegado, os procuradores transformaram o que estava previsto em lei, instrumento que serviria como um meio de obtenção de provas, em uma "espécie mista de acordo de não persecução penal (não existente na legislação da época) e de transação penal".

Após listar as várias irregularidades no modelo de acordo para os repasses à Petrobras e o ensaio para criação da fundação, o delegado coloca Moro, Hardt e o procurador Deltan Dallagnol como envolvidos em um crime de peculato. O argumento é que eles teriam desviado o dinheiro ao repassar os valores à Petrobras sem antes definir qual seria a destinação correta.

Viver é Perigoso

MOÇA BONITA

 



" Um artista é um observador do mundo e nestas observações ele encontra inspiração para criar e concretizar o que outras pessoas não conseguem visualizar "

Cleuza Maria Gonçalves

Artista itajubense de renome. Nascida no Bairro do Cruzeiro. Mestre na restauração das pinturas sacras.

"Devo minha carreira de artista à minha mãe que conduziu meus primeiros passos rumo a arte, a motivação vinda dos meus filhos".

Cleuza, a quem conheço desde a primeira infância, foi casada com o meu amigo de infância, ainda dos tempos de Cristina, Dr. Heres Sallum, que já tomou o barco com antecidade. Tiveram os filhos Luciana, Adriano e Tatiana.

" Não sou e nem pretendo ser uma criatura perfeita. Estou sujeita a erros, enganos e imperfeições mas a vida eu sei, leva-me à perfeição que é Deus, que com sua infinita misericórdia, nos acollhe, nos ampara, nos perdoa. Tiro proveito de meus erros, colho experiências de minhas dores e posso dizer: Sou Feliz. "

(Colar de Pérolas - Alice Bittencourt, Benedita Iolanda, Maria Christina e Bel Jacarini)

Viver é Perigoso

MERCADO LÓGICO


Madonna e as enchentes do Sul

Somos bons e solidários em momentos de catástrofes, mas falhamos no dia a dia.

Matérias da mídia relatam que em Porto Alegre socorristas, pessoas resgatadas e familiares abraçam-se emocionados ao chegar no improvisado hospital de campanha em famoso ponto turístico da cidade. Não é diferente em tantas outras cidades acometidas pelas enchentes.

Tristes cenas que nos tocam profundamente. 

Mas é importante parar para pensar nas causas dessas catástrofes. Nesses momentos, nossa tendência é fugir dessa reflexão porque são múltiplas as causas, e o cansaço nos atropela.
Sou gaúcho e vivo em São Paulo por uma vida. Mas minhas memórias e sentimentos estão boiando nas enchentes das cidades gaúchas. Daqui, atônito, assisto às imagens dilacerantes.
Percebo que a solidariedade de pensamento e monetária não basta. Telefonemas a amigos e familiares não aplacam a angústia. O que nos resta fazer é estarmos atentos às grandes questões que, se ora atingem o Rio Grande do Sul, amanhã vão atingir outros lugares, até chegar ao nosso local, não duvidemos.

Por isso o aumento do desmatamento da Amazônia nos afeta. Por isso a exploração do petróleo na foz do Amazonas nos atinge. Por isso a pecuária intensiva nos toca. Por isso a produção de soja, milho e cana em proporções de monocultura tanto nos abalam. Por isso o garimpo de ouro nos toca.

Com um pouco de imaginação —essa dádiva que a evolução da vida concedeu à nossa espécie - podemos ver boiando pelas ruas das cidades inundadas do Sul, árvores da Amazônia, vacas do pantanal, grãos de soja do Mato Grosso, tufos de cana do interior de São Paulo, manchas de petróleo da Amazônia, minério de ferro de regiões do Pará e ouro garimpado nas terras Yanomamis. São marcas indeléveis da insanidade que acomete nosso país.

Como se isso não bastasse, há também uma relação com o desperdício de investimentos feitos por gestores públicos em asfaltamento das cidades, com a conivência no aumento desmesurado de construções que provocam ondas de calor, com a redução das áreas verdes e o pouco caso com a poluição.

Desconfiem de asfaltamentos de cidades no último ano das gestões públicas; das maquiagens nas ruas e praças; de melhorias de curto prazo e benefícios repentinos. Precisamos de cuidado permanente e discreto. Necessitamos de solidariedade contínua e não só nos momentos de catástrofe. Que pode ser exercida pela atenção, pelo cuidado, pela participação, pela tomada de consciência de nossos problemas e suas causas reais.

Enquanto isso, Madonna canta no Rio por um cachê de R$ 17 milhões. Do custo total de R$ 60 milhões do show, a prefeitura do Rio de Janeiro e o governo do Estado do Rio de Janeiro bancam R$ 20 milhões. Para que tantas outras prioridades esse recurso deveria ser dirigido? Tantos investimentos para se antecipar e prevenir antes que ocorram. As águas estão chegando nos nossos queixos e o calor avança e nos abala fortemente.

Por tudo isso é tempo de pensar melhor em quem votar nas eleições. É tempo de revermos nossos hábitos. É tempo de nos conscientizarmos de que o impacto que nosso consumo produz na Amazônia retorna em dobro para as cidades em que vivemos. Conexões de vida e da natureza, pois como observamos nesses momentos, tudo está interligado. Inclusive a alegre Madonna e as tristes enchentes do Sul.

Jorge Abrahão - Coordenador geral do Instituto Cidades Sustentáveis, organização realizadora da Rede Nossa São Paulo e do Programa Cidades Sustentáveis.

Mercado-Lógico


Viver é Perigoso