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sexta-feira, 24 de junho de 2016

MEDICINA EM ITAJUBÁ - 2

Em 1966, com o hospital já praticamente pronto, embora ainda não em funcionamento, Rosemburgo Romano aproveitando o momento, bem como, a história e tradição de Itajubá no ensino, lançou a idéia da criação de uma Faculdade de Medicina, a qual foi, na época, vista, por muitos, como visionária, como um sonho impossível.
Rosemburgo acompanhado de Sebastião Osvaldo da Silva e do farmacêutico, mais tarde médico, Expedito Magalhães Ribeiro, foram à casa do Prof. Dr. Eurípedes Garcia em São Paulo, médico do Hospital das Clínicas e da Beneficência Portuguesa, para elaborar o estatuto da futura Faculdade.
Muitos médicos de São Paulo tornaram-se amigos e apoiaram a ideia da interiorização da medicina incentivando-a, como Dr. Dante Pazzanese, Dr. Adib Jatene entre outros. Decisivo o apoio do Sr. Laudo Natel, então governador de São Paulo.
Embora só existindo no papel a Faculdade, Rosemburgo intitulou-se diretor e nomeou Sebastião Osvaldo da Silva secretário geral. Foi feita grande divulgação da Escola pelos meios de comunicação, contando com a inestimável ajuda do jornalista Sebastião Inocêncio Pereira, redator e diretor do jornal “O Sul de Minas”.
Era necessário também, por normas governamentais, para a criação de uma Faculdade isolada, que ela estivesse ligada a um órgão público, a uma fundação, a uma sociedade ou associação.
Foi constituída uma comissão integrada pelos senhores: Dr. Basílio Pinto Filho, Dr. Sebastião Rezende Monti, Sr. Sebastião Osvaldo da Silva e o farmacêutico Expedito Magalhães Ribeiro que, em abril de 1967, procuraram pela Fundação Theodomiro Santiago ligada à Faculdade de Engenharia, na pessoa de seu Presidente Pedro Mendes dos Santos a quem foi feito o apelo da incorporação da Faculdade de Medicina de Itajubá por essa Fundação. Havia ainda memoriais assinados por diretoras de treze escolas de 2º grau, pela Diretoria do Lions, por médicos, odontologistas e vários outros, em um grande movimento liderado por Rosemburgo Romano, conforme consta em ata.
Em 23 de abril de 1967, a Fundação Theodomiro Santiago torna-se Mantenedora da Faculdade de Medicina de Itajubá, considerando que o patrocínio da criação da Faculdade de Medicina de Itajubá representaria inestimável serviço prestado ao Estado de Minas e ao país no campo do ensino de nível superior. Ficou designado o nome do Dr. Rosemburgo Romano como diretor da Faculdade na ata dessa reunião.
Em 1970 a Fundação Theodomiro Santiago deixaria de ser mantenedora e seria criada a Fundação Universidade Regional de Itajubá (FURI), em 27 de agosto de 1970, pelo diretor Dr. Rosemburgo Romano, passando a ser a nova mantenedora. Em 1972 foi extinta a FURI e criada a Associação de Integração Social de Itajubá (AISI), como nova mantenedora da Faculdade, na gestão do Dr. Ítalo Mandolesi Filho como diretor, tendo como administrador o Sr. João Aldano da Silva, que organizou toda a parte administrativa da instituição. A Associação de Integração Social de Itajubá (AISI) permanece como Mantenedora da Faculdade até o presente tendo-se tornado entidade de utilidade pública pela lei No 6.734 de onze de dezembro de 1975, assinada pelo então governador Dr. Aureliano Chaves de Mendonça.
Voltando ao ano de 1967, já com todos os papéis prontos, uma comitiva de cerca de 40 pessoas, entre os quais: Rosemburgo Romano, José Ribeiro Filho, Dr. Walter Cabral (Juiz de Direito), Sebastião Osvaldo da Silva, Dep. Euclides Cintra, Dep. Luiz Fernando Faria de Azevedo, Dr. Amarílio Barreto Costa, Dep. Aureliano Chaves entre outros, dirigiu-se ao Conselho Federal de Educação no Rio de Janeiro para protocolar o projeto de criação da Faculdade.
O então prefeito de Itajubá Tigre Maia, neto do escritor Bastos Tigre, também integrante da comitiva e que deu grande apoio a todo processo de criação da Faculdade, preparou o campo para a entrevista com o diretor do Departamento de Educação, Sr. Epílogo Gonçalves de Campos. Foi protocolado o projeto.
O Conselho Federal de Educação, em 01 de abril de 1968, autorizou o funcionamento da Faculdade de Medicina de Itajubá, sendo esta a data oficial de sua criação. Foi convocado o primeiro vestibular.
A Faculdade começou a funcionar no prédio do Hospital das Clínicas, onde as aulas eram ministradas. Assim nascia a quinta Faculdade de Minas Gerais.
O corpo docente foi constituído, a convite de Rosemburgo Romano, por professores renomados com o intuito de oferecer o melhor em ensino e também dar nome à escola que se iniciava.
Integraram o quadro de professores: Prof. Samuel Pessoa, Prof. Luigi Boigliolo, Prof. Adib Jatene, Prof. Edmundo Chapadeiro, Prof. Lauro Solero, Prof. Oswaldo Castro, Prof. Waldemar de Carvalho, Prof. Tasso Ramos de Carvalho, entre muitos outros luminares da medicina brasileira.
Não havia, entretanto, ainda, o prédio da Faculdade e aqui cabe uma curiosidade: na época da aprovação, veio a Itajubá uma comissão do Conselho Federal de Educação do Rio de Janeiro, para fiscalizar o patrimônio físico da Faculdade.
Rosemburgo conseguiu que fosse feita a cessão do prédio de propriedade do médico radiologista Dr. José Lourenço de Oliveira, localizado à rua Dr. Pereira Cabral, no centro, e do edifício do “Instituto Padre Nicolau” no bairro Avenida, para a Escola, entretanto, a Faculdade nunca funcionou nesses locais.
O patrimônio apresentado impressionou a comissão.
O terreno onde hoje é o campus da faculdade, foi doado pela Sra. Sinhá Moreira e pelo Sr. Luis Carlos Carneiro, de Santa Rita do Sapucaí que eram donos de grande loteamento no local e este último, dono da agência de veículos onde hoje é a Itavel.
A doação foi efetivada constando de dois lotes de 5.000 m² cada, entremeados por uma rua.
A rua da Faculdade, R. Cel Renó Junior, foi aberta a mando da própria direção da Faculdade com auxílio do Dr. Pedro Fonseca Paiva chefe do DER e foi também, realizado, pela direção, um aterro de um metro e meio em toda a área.
Na planta do loteamento havia ainda um espaço reservado para uma praça ao término da rua da Faculdade (R. Coronel Renó Junior) cuja doação seria solicitada ao prefeito Tigre Maia. O Prefeito concedeu a doação do terreno que viria tornar-se a praça de esportes do diretório acadêmico, que leva o nome do Prof. Ítalo Mandolesi Filho, segundo diretor da Faculdade que empenhou-se em sua construção. A praça de esportes abriga hoje o complexo esportivo do diretório acadêmico e sua discoteca “Albatroz”.
O Diretório Acadêmico foi fundado pelos alunos da primeira turma em junho de 1968. O prédio da Faculdade foi inaugurado em 1970.
Em outubro de 1970, assumiria a direção o Prof. Dr. Ítalo Mandolesi Filho que, entre outros feitos administrativos, como a construção da Praça de Esportes do Diretório Acadêmico que leva seu nome, colocou o hospital em funcionamento definitivo e obteve o reconhecimento da Faculdade em 1974.

Livro "História da Medicina - Curiosidades e Fatos", de autoria do médico e professor, Dr. Lybio Martire Junior - Editora Astúrias.

Viver é Perigoso


AGORA VAI !


Criada em Curitiba a AETPT - Associação dos Ex-Tesoureiros do PT

Clarin da Boa Vista

PIPOCAS PARA OS MACACOS


Antes que algum candidato a Prefeito prometa a construção de um zoológico na cidade, o que, diante do estamos vendo, não seria nada impossível, interessante que tomassem conhecimento no que vai pelo mundo.

"Finalmente os argentinos nos mandam algo diferente de frentes frias. Informaram que foi decidido o fechamento do Zoológico de Buenos Aires, fundado em 1874.  
Foi anunciada a construção de um ecoparque interativo que implicará a transferência de 1.500 animais para reservas naturais e santuários de todo o país — de elefantes africanos e rinocerontes até serpentes. 
Antes haverá um censo dos animais, será definido seu estado de saúde e tomada a decisão sobre o local para onde irão. O Governo calcula que uns 50 exemplares permanecerão no lugar porque mudá-los poria sua vida em risco.
Uma Comissão para a Transformação do Zoológico de Buenos Aires recomendou avançar para um modelo de ecoparque, aberto à comunidade. 
A ideia oficial é converter os edifícios do Zoo em espaços interativos de educação ambiental, com apoio de suportes tecnológicos. Também funcionará ali uma clínica para animais vítimas de tráfico ilegal. . 
Afirmou um dos defensores do fechamento do zoológico:
“Um zoológico transmite uma mensagem perversa, sobretudo porque se volta para um público infantil ao qual dizemos que enjaular um ser vivo para o nosso deleite é válido. Acredito que agora vem uma mudança de modelo para a qual já estamos preparados, porque quando se diz às crianças que não é certo prender animais isso lhes parece uma obviedade”.

Viver é Perigoso

ASSUNTO RESOLVIDO



Finalmente resolvida a questão. O júri de Los Angeles decidiu ontem, quinta feira, que a célebre "Stairway to Heaven " não foi plagiada. A música do Zeppelin há anos era alvo de acusações de plágio. A acusação pedia milhões de dólares pela cópia e falta de crédito.
A música foi composta por Robert Plant e Jimmy Page, do Zeppelin.
Melhor assim.

Viver é Perigoso

MEDICINA EM ITAJUBÁ - 1

Em 1960, Itajubá possuía apenas um hospital, a Santa Casa de Misericórdia, fundada em 1894. Em julho daquele ano chegou à cidade o jovem médico Rosemburgo Romano (nascido em Ponte Nova), formado na primeira turma da Faculdade de Medicina de Uberaba, que, unindo-se a outros médicos, fomentou a ideia da criação de um novo hospital.

Para por em prática a ambiciosa aspiração, em 1963, foi criada uma sociedade anônima denominada Hospital Itajubá Sociedade Anônima (HISA), cujo primeiro contrato social foi elaborado pelo Sr. Alberto Pereira Filho, como Sociedade em organização, tendo inicialmente como membros oito médicos da cidade, que eram, em ordem alfabética: Dr. Adílio Guimarães Dias, Dr. Basílio Pinto Filho, Dr. Erasmo Cardoso, Dr. Joaquim Lima Coelho, Dr. José Pinelli, Dr. José Sebastião Rezende Monti, Dr. Orlando Sanches e Dr. Rosemburgo Romano.

Dr. Adílio (sempre a Boa Vista) quis ceder seu casarão, hoje pertencente à receita estadual no bairro da Boa Vista, mas, o antigo imóvel, apesar de grande e imponente, seria pequeno para o que se pretendia, assim, foram criadas ações para serem vendidas à população, o que geraria os dividendos para a construção do futuro hospital.

Os primeiro impressos relativos às ações do HISA foram feitos sob a forma de crediário pelo Sr. Geraldo Teófilo de Oliveira (também da Boa Vista) , pai da Dra. Daisy Mara de Oliveira Valério, anestesista, tendo financiado, portanto, a verba inicial do futuro hospital.

Os papéis das ações começaram a ser vendidos, com grande aceitação pela população de Itajubá e também pelas populações de cidades vizinhas, que entenderam a importância do empreendimento para toda a região, arrecadando dinheiro suficiente para a construção do hospital.
As plantas do hospital foram feitas pelo Eng. Joaquim Nogueira da Gama, do DER, Cel. Miranda, Engenheiro do exército, com o auxílio de outros, como Dr. José Ernesto Coelho, que trouxe fotografias de um moderno hospital dos Estados Unidos que acabou influenciando a planta definitiva.
Ainda no ano de 1963, foi adquirida uma área de propriedade da Sra. Cândida Gonçalves Bustamante e de seu marido Sr. José Gomes Bustamante, em um morro, no local denominado Chácara das Moças, atualmente Morro Chic. O casal e seus filhos José, Antonio e Tereza Bustamante, prestaram grande colaboração ao projeto, posto que, o valor que a sociedade anônima não tinha para pagar, foi financiado à longo prazo, tendo sido completado o pagamento muitos anos depois. O espírito nobre da família Bustamante jamais cobrou a instituição, deixando-a livre para pagar como e quando pudesse. Mais tarde seriam adquiridas mais duas outras áreas acima e ao lado do hospital.

As obras do hospital tiveram início em 31 de dezembro 1963, estando presentes, entre outros, o padre Agostinho Picardi, pároco da cidade, Dr. Rosemburgo Romano, Dr. Orlando Sanches, Sr. Antonio Riera, Sr. Sebastião Inocêncio Pereira, redator do jornal O Sul de Minas.
(observação: nosso querido Tio Antonio, da Padaria Boa Vista).

O prefeito na época era o Sr. José Maria Campos, mas, como a prefeitura estava em sérias dificuldades financeiras, o apoio restringiu-se apenas à aprovação da planta.

Só em 04 de maio de 1965, entretanto, com as obras já em andamento e contando já com mais de mil associados, é que foi lavrada uma Escritura Pública de Constituição da Sociedade Anônima Hospital Itajubá, até então nada estava oficializado, na qual consta um prédio em construção em terreno de 4.400m². A este ato estiveram presentes: Dr. Jerson Dias, Dr. Ítalo Mandolesi Filho, Dr. Joaquim Lima Coelho, Dr. Orlando Sanches, Dr. Rosemburgo Romano, Dr. Erasmo Cardoso, Dr. José Lourenço de Oliveira, Dr. Basílio Pinto Filho, Sr. Walter Mohallem, Sr. João Aldano da Silva, Sr. Roberto Benedito Andrade Carneiro, Sr.João Pinto Ribeiro, Sr. João Mauro de Morais (o nosso João Mauro - da Avenida) e Sr. Antonio Riêra.

As ações continuaram a ser vendidas, havendo grande colaboração na divulgação, na venda e na aquisição, por parte de médicos, outros profissionais e de grande parcela da população, não apenas de Itajubá, mas também de cidades vizinhas como Pedralva, Carmo de Minas, São José do Alegre (aqui se destacam o apoio do Sr. Geraldo Daniel de Carvalho, Sr. Benedito Mendonça e Sr. José de Campos), Santa Rita do Sapucaí (sob a liderança do Dr. Elias Kalláz), Piranguinho, Brazópolis, Paraisópolis, Conceição dos Ouros entre outros municípios, que compreenderam a importância do projeto para a região.

Não houve apoio do governo de Minas e então o Dr. Rosemburgo Romano buscou apoio em São Paulo, do Sr. Laudo Natel, que se prontificou a ajudar, concedendo empréstimo através do Bradesco, banco do qual ele era acionista e fazendo apresentações a empresas de São Paulo que poderiam fornecer material hospitalar.

Em 1966 as obras do hospital estavam praticamente concluídas e a aparelhagem começou a ser adquirida gradativamente. A empresa White Martins também concedeu crédito especial através do Sr. Pinheiro que era seu representante na região e do Sr. Félix Bulhões, diretor proprietário da empresa.
O hospital mais tarde receberia o nome de Hospital Escola da FMIt.


Livro "História da Medicina - Curiosidades e Fatos", de autoria do médico e professor, Dr. Lybio Martire Junior - Editora Astúrias.

Viver é Perigoso (09/6/2011)

BEAU GESTE


Janeiro de 2000. A força avassaladora do Rio Sapucaí inundava a cidade de forma jamais registrada na história. Famílias deixando seus lares e bens, duramente conquistados, em busca de locais seguros.
Desinformações e princípios de pânico. Muitos moradores, comemorando as festas da passagem de ano em outras cidades.
Entra no ar, na Panorama FM o Chico Vasconcelos. Conduzida por ele foi montada às pressas uma central de informações.
Enquanto os telefones funcionaram na cidade, o Chico recebia informações e pedidos de socorro que eram transmitidos no ar.
Tornou-se o único canal de informações.
A primeira noite passei em cima de uma mesa com o Rádio Portátil ligado direto no Chico Vasconcelos, que concentrava todas as informações sobre a força e o nível das águas. No dia seguinte fomos até a Cabelauto, que em férias coletivas, contava somente com os guardas da portaria. Ao atravessar uma correnteza, dentro do Condomínio Helibras, o carro foi levado pela força das águas. O grande amigo Vicente Motorista e eu terminamos a travessia a nado. Foi uma imprudência.
Foi utilizada a cozinha industrial da Cabelauto, quando um segurança produziu uma substancial sopa e café. Cerca de 100 pessoas, impedidas de seguir viagem pela BR-459, lá se alimentaram e dormiram, ou nos próprios carros ou em camas improvisadas com caixas de papelão.
E durante todo o tempo os rádios dos carros permaneceram ligados no Chico Vasconcelos.
Um gesto extraordinário.
Com setenta e cinco anos, Chico Vasconcelos tomou o barco ontem na terrinha. Já deve ter escutado ontem na sua recepção:
- Você é o Cara da enchente de 2000 em Itajubá ? Pode entrar direto.
É a vida...

Viver é Perigoso
     

FALTOU !


Viver é Perigoso

HORA DO ACERTO

Sinto incomodado e não contente com a exposição pública, quando da prisão de acusados de corrupção na Operação Lava - Jato.
Tudo bem, estão pagando por agirem mal e prejudicar milhões com a malversação de recursos públicos.
As operações espetaculosas, com total cobertura dos meios de comunicação, já podem ser consideradas uma parte da punição. 
Não sei, mas o medo de ser sujeito a essa exposição, na certa, poderá arrefecer a ganância e desrespeito para com as coisa públicas. 
Vai dar muito o que falar a prisão do ex-ministro Paulo Bernardo.
A PF realizou a busca, apreensão no apartamento funcional cedido para a sua mulher, Senadora Gleisi Hoffmann, acontecida, segundo a imprensa, na presença de um filho menor. Constrangedor por causa do filho.
Não constrangedor por ser a esposa do detido, Senadora da República. Todos deveriam ser iguais perante a lei.
Recentemente, o Lula foi levado para prestar depoimento, tendo o seu apartamento, na ocasião, sido revirado de cabeça para baixo pela PF. Tudo na presença de sua esposa. Ninguém se preocupou com o possível constrangimento da Dona Marisa. 
José Dirceu, idem. O Vacari, idem, tantos empresários famosos, idem.
Todas as esposas dos citados não gozavam de Foro Especial.
Por que o melindre com o possível ferimento de direitos especiais da Senadora Gleisi ? No caso ela é esposa de um denunciado acusado de crime.
A reação imediata dos seus companheiros do Senado, buscando ajuda no STF, parece mais uma solidariedade esperançosa, prevendo o que poderá acontecer, dentro em breve, com muitos deles.
Estamos atravessando um lamaçal.

Viver é Perigoso  
  

HORA DO ACERTO

Sinto incomodado e não contente com a exposição pública, quando da prisão de acusados de corrupção na Operação Lava - Jato.
Tudo bem, estão pagando por agirem mal e prejudicar milhões com a malversação de recursos públicos.
As operações espetaculosas, com total cobertura dos meios de comunicação, já podem ser consideradas uma parte da punição. 
Não sei, mas o medo de ser sujeito a essa exposição, na certa, poderá arrefecer a ganância e desrespeito para com as coisa públicas. 
Vai dar muito o que falar a prisão do ex-ministro Paulo Bernardo.
A PF realizou a busca, apreensão no apartamento funcional cedido para a sua mulher, Senadora Gleisi Hoffmann, acontecida, segundo a imprensa, na presença de um filho menor. Constrangedor por causa do filho.
Não constrangedor por ser a esposa do detido, Senadora da República. Todos deveriam ser iguais perante a lei.
Recentemente, o Lula foi levado para prestar depoimento, tendo o seu apartamento, na ocasião, sido revirado de cabeça para baixo pela PF. Tudo na presença de sua esposa. Ninguém se preocupou com o possível constrangimento da Dona Marisa. 
José Dirceu, idem. O Vacari, idem, tantos empresários famosos, idem.
Todas as esposas dos citados não gozavam de Foro Especial.
Por que o melindre com o possível ferimento de direitos especiais da Senadora Gleisi ? No caso ela é esposa de um denunciado acusado de crime.
A reação imediata dos seus companheiros do Senado, buscando ajuda no STF, parece mais uma solidariedade esperançosa, prevendo o que poderá acontecer, dentro em breve, com muitos deles.
Estamos atravessando um lamaçal.

Viver é Perigoso