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domingo, 12 de dezembro de 2021

COISA DE COMUNISTAS !



A criação do 13º, proposta em 1959 pelo deputado Aarão Steinbruch (PTB-RJ), seria aprovada pelo Senado em 27 de junho de 1962 e sancionada pelo presidente João Goulart em 13 de julho. 

Resultaria na Lei 4.090, de 1962, que garantia a todo empregado o direito a uma gratificação de fim de ano equivalente a 1/12 do salário de dezembro para cada mês trabalhado. Na época, entendia-se como empregados os trabalhadores assalariados na iniciativa privada.

A Lei 4.090 foi regulamentada em 1965, ou seja, já no regime militar, pelo presidente Castello Branco. Em 1988, a Constituição foi promulgada já com a previsão do direito ao 13º por todos os trabalhadores urbanos e rurais, mas esse direito só foi estendido, formalmente, aos servidores públicos em 1998, por meio da Emenda Constitucional 19.

Reivindicação antiga dos trabalhadores. Lá atrás, o máximo que "pingava" no final de ano, era um panetone e uma garrafa de vinho nacional. 

O 13º salário é um desses casos de reivindicação surgida no chão de fábrica  legitimada nas relações costumeiras entre patrões e empregados em algumas firmas, transformada em lei às custas de greves, demissões, abaixo-assinados e prisões. 

Registros dão conta que os primeiros movimentos que falam de greves e demandas pelo abono natalino, aconteceram em 1921 na Companhia Paulista de Aniagem e na indústria Mariângela”, em São Paulo. 

Em 1944, aconteceu uma greve geral pelo pagamento do benefício em Santo André, depois da concessão do benefício aos operários da Pirelli no ano anterior. Greves também, pelo mesmo motivo, nos anos de 1945, 1946, 1951 e 1952 envolvendo diversas categorias, como ferroviários da Sorocabana, trabalhadores da Light, tecelões, gráficos, químicos, bancários, marceneiros, vidreiros, padeiros, sapateiros e comerciários.

Viver é Perigoso

E AGORA ?



O STF já se prepara para alguma confusão no dia da posse de André Mendonça - só não se sabe ainda o tamanho dela. E o tumulto, claro, deve ter Jair Bolsonaro como protagonista. Ao menos é esse o temor que percorre corredores importantes da Corte.

O motivo é a obrigatoriedade de os convidados para a cerimônia estarem vacinados ou, se não estiverem, levarem um teste de PCR. Suspeita-se que o rebelde presidente tentará entrar na sede do Supremo sem ter feito o exame (ninguém tem a menor esperança quanto a ter se vacinado até lá).

Como descascar esse abacaxi? A ideia mais aceita é que se instale um local de teste rápido contra a Covid na portaria para que Bolsonaro, enfim, comporte-se como um cidadão civilizado. Será que vai dar certo? Evidentemente, num país normal tal questão jamais existiria.

Lauro Jardim

Viver é Perigoso

CONVERSA ACONTECIDA NO DOMINGO CHUVOSO



Conversa acontecida no Alvoradão, na Boa Vista, é claro, entre dois velhos (e ponham velhos nisso) amigos.

- E aí Camarada, tudo em cima ? e as eleições do ano que vem ?

- A gente vai tenteando. Sobre as eleições, adianto, e você sabe que sou difícil de mudar de opinião no quesito política, tem duas maneiras de eu não votar em 2022. A primeira é se não estiver mais por aqui. A segunda seria se os candidatos no segundo turno fossem o Lula e o Bolsonaro.

- É...faz todo o sentido. Vamos rogar para que estejamos por aqui e que tenhamos uma opção.

- Abraço. Cuidado com esses respingos de chuva. A gente pode se constipar.

Viver é Perigoso 

CAROS AMIGOS - AQUELE ABRAÇO

 12 de dezembro,

Data especial, quando dois grandes amigos comemoram aniversário.

Pessoas importantes.

Aldo, o Esquimó.

Carlinhos Lamoglia, o "aventureiro do Mississipi "

Viver é Perigoso



CANTINHO DA SALA



Di Cavalcanti ele tem. Volpi, Portinari e Iberê Camargo também. Lygia Clark e Amilcar de Castro estão bem ali. Adriana Varejão, Vik Muniz, Beatriz Milhazes em outro canto. Todos são nomes gigantescos da arte brasileira e mundial. 
O provável maior acervo de artes visuais em Belo Horizonte não fica no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), no Museu Mineiro nem no Palácio das Artes. 
Está abrigado em um apartamento de 1.000 m² no bairro Sion, na região Centro-Sul da capital. O proprietário é o psiquiatra Delcir da Costa, 79. Ao lado de sua mulher, Regina, ambos alucinados por arte, ele mantém uma coleção, iniciada em 1971 com telas dos pintores Ildeu Moreira e Yara Tupinambá. Passados 50 anos desde o casamento dos dois, o acervo atual já soma cerca de 3.000 obras de arte.

Viver é Perigoso

UM GRANDE CAMPEÃO

 


Viver é Perigoso

MEMÓRIA CURTA


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