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sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

O SOM DO SILÊNCIO


Viver é Perigoso

CANTINHO DA SALA

Giorgio De Chirico - Mystery and Melancholy of a Street (1914)

Giorgio de Chirico foi um pintor italiano. Fez parte do movimento chamado pintura metafísica, considerado um precursor do surrealismo.

Nasceu em Vólos, na Grécia em 1888. Seus pais eram italianos.

De 1903 a 1905, de Chirico estudou na Escola Superior de Belas Artes de Atenas. Em 1906, De Chirico matriculou-se na Academia de Belas Artes de Munique. Adiante, se instalou em Paris.

Os elementos arquitetônicos mobilizados nas composições - colunas, torres, praças, monumentos neoclássicos, chaminés de fábricas etc. - constroem, paradoxalmente, espaços vazios e misteriosos. As figuras humanas, quando presentes, carregam consigo forte sentimento de solidão e silêncio. São meio-homens, meio-estátuas, vistos de costas ou de muito longe. Quase não é possível entrever rostos, apenas silhuetas e sombras, projetadas pelos corpos e construções.

A atmosfera é de melancolia e enigma.

Tomou o barco em Roma, em 1978.

Tudo tem dois aspectos: o aspecto atual, que vemos quase sempre e que o homem comum vê, e o aspecto fantasmagórico e metafísico, que apenas raros indivíduos podem ver em momentos de clarividência e abstração metafísica ”.

Giorgio de Chirico

Viver é Perigoso

MOÇA BONITA


Na noite de 1º de dezembro de 1955, uma mulher afro-americana de 42 anos, cansada depois de um longo dia de trabalho como costureira, embarcou em um ônibus na cidade de Montgomery, no Alabama (EUA), para ir para casa. Ela pagou a passagem e ocupou um assento vazio na parte do ônibus reservada para "pessoas de cor".

Seu nome era Rosa Parks. 

Em Montegomery havia uma lei que segregava os passageiros dos ônibus por raça. A frente do ônibus era reservada para cidadãos brancos e os assentos do fundo se destinavam aos cidadãos negros. Era costume os motoristas dos ônibus de instruir os passageiros negros a ceder o seu assento se não houvesse lugares "só para brancos" vazios.

Quando o ônibus ficou lotado naquela noite de inverno, o motorista James Blake exigiu que Rosa Parks e três outros passageiros negros cedessem seus assentos. Mas ela se recusou. Sua recusa teve rápida repercussão. O ônibus parou e ela foi imediatamente presa pela polícia local.

Em 5 de dezembro, ela foi declarada culpada de violar as leis de segregação, teve a pena suspensa e foi multada em US$ 10, mais US$ 4 de custas judiciais. 

Após sua prisão, a Associação para o Progresso de Montgomery organizou um boicote ao sistema de ônibus da cidade. O protesto foi encabeçado por um jovem pastor de 26 anos chamado Martin Luther King Jr. ,  que viria a liderar o movimento pelos direitos civis nos Estados Unidos. O boicote durou mais de um ano e a perda de receita paralisou o sistema de transporte público da cidade. 

Paralelamente, o caso de Rosa Parks seguia seu trâmite no judiciário americano. O processo acabou chegando à Suprema Corte em dezembro de 1956, que decidiu que a segregação do ônibus era inconstitucional.

Mas Parks foi punida pela sua coragem. Ela perdeu o emprego na loja de departamentos durante o boicote dos ônibus e enfrentou ameaças de morte durante todo o processo judicial. O seu marido também perdeu o emprego e se mudaram para Detroit.

A prisão de Rosa Parks pôs fim à segregação racial no transporte público nos Estados Unidos, mas seu impacto foi muito maior. A comunidade negra se mobilizou formando as bases da campanha pelos direitos civis, que incluiu a histórica Marcha sobre Washington em 1963 e a aprovação da Lei dos Direitos Civis de 1964 e da Lei do Direito ao Voto de 1965.

Em 1999, o Congresso americano concedeu a Roda Parks sua mais alta homenagem  a Medalha de Ouro, do Congresso, por ser considerada "a mãe do movimento pelos direitos civis".

Rosa Parks nascida em 1913, tomou o barco em 2005.

BBC

Viver é Perigoso

ELIXIR EM FALTA

 


Aconteceu hoje, quando um Senhor de idade, da Boa Vista, é claro, compareceu a uma unidade da atenciosa rede de drogaria na cidade.

Depois de muitas perguntas o irritado (pelo tempo e perguntas) o cliente, conseguiu adquirir uma cartela do seu remédio para pressão. Pagou, aproveitou para verificar o seu peso na balança disponível e na saída foi abordado pelo possivel gerente.

- Perdão, mas o Senhor foi bem atendido ? Encontrou tudo o que procurava ? Alguma coisa ficou faltando ?

O Senhor cliente, não acostumado com tantos rapapés comerciais, respondeu:

- Sim. Não encontrei para comprar o Elixir da Juventude.

- Desculpe-nos Senhor. Vou anotar aqui e providenciar para que na sua próxima visita o tenhamos à sua disposição.

- E lá foi o Velhinho com um sorriso maroto sentindo-se vingado.

Viver é Perigoso 

STF X IMPRENSA

 


Viver é Perigoso

CAUSÍDICO JURÁSSICO

Difícil de entender essa.

Em postagem recente discorremos sobre o embate STF – Senado quando políticos erraram naquela PEC mas os erros não ficam só de um lado. 

Agora é o Supremo que erra numa fixação de tese de repercussão geral ao julgar um caso de 1995. Esclarecendo: foi no julgamento sobre um pedido de indenização feito ao Diário de Pernambuco por conteúdo publicado em 1995, no qual o STF deliberou que o veículo de comunicação pode ser responsabilizado na esfera civil pelas declarações de um entrevistado que impute falsamente prática de crime a terceiro. 

Por ser de repercussão geral terá que ser seguida por instâncias inferiores em julgamentos semelhantes. Exatamente do particular para o geral. Infelizmente tese cheia de condicionantes. 

De acordo com o STF, na hipótese de um entrevistado atribuir a outrem a prática de um crime, a empresa jornalística somente poderá ser responsabilizada se "época da divulgação, havia indícios concretos da falsidade da imputação “ e, ao mesmo tempo, o veículo não tiver observado "o dever de cuidado na verificação da veracidade dos fatos". 

Primeiro, os ministros dizem que a imprensa não deve publicar se há "indícios concretos" de que a imputação é falsa. Não existe a figura do "indício concreto" no Direito. Ou é indício, ou é prova. Se queriam dizer indício, uma sentença judicial depende de PROVA, não de indício.

Assim, exige-se mais prova da imprensa para não veicular a entrevista do que se exige do judiciário para retirar a entrevista do ar. Tese de objetividade nula numa entrevista ao vivo por exemplo. 

Devido a repercussão negativa já há ministros do Tribunal articulando uma delimitação da medida. Lembremos que a liberdade de imprensa é consagrada na Constituição.5º, inciso IX.

Causídico Jurássico

Viver é Perigoso

POIS É ...



Nos EUA - O deputado filho de brasileiros George Santos se tornou, nesta sexta (1º), o primeiro republicano a ser expulso da Câmara em toda a história e o primeiro político a perder o mandato sem ter sido condenado antes na Justiça.

Outros cinco congressistas já foram expulsos: três no século 19 por terem apoiado os confederados durante a Guerra da Secessão, e dois desde os anos 1980 por corrupção.

Viver é Perigoso

JUÍZO MOÇADA !



Uma juíza do Tribunal Regional do Trabalho gritou com uma testemunha que se recusou a chamá-la de "Excelência". O homem questionou se era obrigado a usar a formalidade. Em seguida, foi retirado da sala de audiência.

Não é obrigado a usar o tratamento.

Por mais que o cargo de juiz exija certa formalidade, o simples fato de não usar a palavra "Excelência" não é motivo para expulsar alguém de uma audiência ou puni-la.

A situação muda se houver desrespeito ou menosprezo à autoridade do juiz.

O ideal é que as autoridades sejam chamadas de "vossa Excelência", mas a simplicidade do outro não pode ser confundida com falta de respeito.

Uma coisa é autoridade, outra é autoritarismo. Quem representa a autoridade não pode ser autoritário.

Em tempo:

"'Doutor' não é forma de tratamento, e sim título acadêmico. Evite usá-lo indiscriminadamente. Como regra geral, empregue-o apenas em comunicações dirigidas a pessoas que tenham tal grau por terem concluído curso universitário de doutorado. Nos demais casos, o tratamento senhor confere a desejada formalidade às comunicações."

Thiago Bottino (professor de direito na FGV - Fundação Getulio Vargas

Viver é Perigoso

CHEGANDO ...

 

Viver é Perigoso

NOS ENCONTRAREMOS LÁ

 



MINISTÉRIO DA CULTURA, SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA e HOTEIS.COM apresentam de 7 a 10 de Dezembro • BOURBON STREET FEST 19ª Edição

O Bourbon Street Fest celebra a boa música mesclando modernidade e tradição com artistas que representam toda a diversidade musical da Louisiana e particularmente de New Orleans.

Com apresentações no Bourbon Street Music Club e gratuitas no Parque Burle Marx, o festival desse ano está repleto de ótimas atrações nacionais e internacionais.

Viver é Perigoso