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domingo, 28 de maio de 2017

CLÃS DA BOA VISTA


Uma das riquezas da Boa Vista, é claro. Não abrimos mão. Lembro-me do dia em que chegaram de Paraisópolis direto para a Rua Eulálio Pinto. Creio eu, final de 1954 ou início de 1955. Morávamos na casa em frente. Um pouquinho para lá, a família do Sr. Orlando e Dona Sebastiana Berti e o Sr. Sebastião Valério e o Dona Deolinda.
Lembro-me bem do Zé Cláudio, que de início me aprontou uma emprestando-me sua bicicleta com freio contra o pedal. Lógico que cai e logo esqueci. Juntos também estávamos quando de um sério acidente com uma motoneta Vespa, na Estrada do Capote. Hoje Rodovia BR-459.  E em em tantas outras ocasiões. Na última delas, num encontro ocasional no Rio de Janeiro, pegamos às 20:00 horas no Restaurante Marius, no Leme e encerramos a conversa ali pelas 03:00 ou 04:00 horas, incentivados pelos garçons. A Boa Vista foi colocada em dia.
Uma enormidade de presença o Sr. Guilherme Cardoso, empresário respeitado na cidade, criativo e inovador. Herói de Guerra, já com o Armazém na Rua Miguel Braga. 
Na retaguarda e no comando, Dona Tereza. 
Moças lindas, suaves e educadas. Rapazes, nem tanto, mas competentes nos estudos. Seguiram o Zé Cláudio, o Guila, Beto e Paulinho. As moças bonitas, Cleuza, Fatinha, Sandrinha, Sueli e a inesquecível Bia, que decidiu tomar o barco com muito adiantamento. Família enriquecida com genros e noras de extremo valor e com netos admiráveis.
Pessoal profissionalmente bem sucedido conhecido pelas marcas fortes que vem deixando pela vida.
Parabéns Dona Tereza, uma Senhora.

Viver é Perigoso   

CORTINA DE FUMAÇA


Existe um instrumento legal que estabelece as condições para homologação premiada. O tal "prêmio", vem do detalhamento, comprovações, ressarcimento de recursos, pagamento de multas, perspectivas de elucidação de outros mal-feitos, afastamento de políticos e funcionários corruptos, limpeza nos fundos de pensões, em bancos e empresas públicas. O delator obtêm pena mais branda e assume seríssimos compromissos. Alguma prestação de falso testemunho, mentiras ou omissões sujeitam ao rompimento do acordo.
Para quase todos os brasileiros, os membros da família JBS saíram-se muito bem na negociação com as autoridades brasileiras responsáveis.
Não penso assim. Qualquer conjetura nesses sentido surge como possível desvio de foco.
Uma quadrilha foi desarticulada. Níveis de relacionamento jamais imaginados. Palácios, bancos oficiais, fundos de pensão, políticos mentirosos, assessores maleiros.
Provas, gravações, documentos, atas, comprovantes de depósitos, filmes. O que falta ?
Agora sim, a capina deve ser iniciada. Contratos analisados, nomeações escusas, tráfico de influências, emfim, serviços para muitos anos nos tribunais.
Tribunais sim, que também deverão ser investigados. Por que não ?
Na certa, o Grupo JBS se afastará, de forma definitiva, dos seus negócios no Brasil. Será punido por ganhos oriundos de informações privilegiadas junto ao câmbio e a bolsa. Viverão no exílio, saltando em gaiolas douradas e sob observação da justiça americana.
Não sentiremos falta de Jowesleys, Odebrechts e etc. Mas muitos engravatados e usando cabelo cor de pelo de camelo, sem dúvida.

Viver é Perigoso  
  

PÁTRIA MALA

Viver é Perigoso