Itajubá, 7 de agosto de 2022
Ref: Oitentões (Milton, Gil, Caetano, Paulinho e Roberto)
Prá você que me esqueceu,
Eu tenho tanto para lhe falar, nas com palavras não sei dizer. Afinal, são tantas as emoções.
Cheguei caminhando contra o vento, sem lenço e em documento. E quando cheguei aqui eu nada entendi.
Detalhes são tão pequenos, mas você foi o maior dos meus casos, o melhor dos meus erros.
Foi um rio que passou em minha vida e meu coração se deixou levar.
Quando você foi embora, fez-se noite em meu viver. Forte eu sou, mas não tem jeito, hoje tenho que chorar. Esqueci de te esquecer.
Muito embora o meu caminho pelo mundo eu mesmo traça, o meu coração não cansa de ter esperança de um dia ser tudo o que quer.
Vou seguindo pela vida me esquecendo de você. Ainda tenho muito o que viver. Vou querer amar de novo e se não der não vou sofrer
Eu te proponho:
Podemos ser amigos simplesmente. Amigos simplesmente e nada mais. Afinal, amigo é coisa para se guardar debaixo de sete chaves dentro do coração.
Que notícias me darão os amigos ? que notícias me darão de você?
Qualquer dia a gente vai se encontrar. Andar com fé eu vou, a fé não costuma faiá.
Sei que é preciso ter raça, é preciso ter gana sempre, mas como um velho marinheiro que durante o nevoeiro põe o barco devagar.
Aquele abraço.
* Nos versos do Roberto, Gil, Caetano, Milton e Paulinho da Viola
Viver é Perigoso