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terça-feira, 4 de janeiro de 2011

NA CONTRAMÃO DO FLUXO

Todo ano viajamos no Reveillon para a praia ou passamos em algum clube.
Este, resolvemos passar aqui mesmo. Na Avenida Paulista junto aos dois milhões e meio de pessoas que ali se encontravam.
Confesso que a decisão em família foi acertada, pois jantamos por volta de nove horas em um restaurante previamente escolhido e logo em seguida subimos a pé a nossa rua até a Avenida Paulista.
Três fatos chamaram minha atenção:
A organização
A segurança
A alegria das pessoas que ali se encontravam.
Todas cantavam e dançavam ao som dos inúmeros artistas que se apresentavam e pude perceber que não importa o local, não importa o nível social, não importa as diferenças.
Se você está feliz, se está vivendo intensamente aquele momento, se está de coração aberto para abraçar o que se propôs a fazer, a festa certamente será maravilhosa.
O momento mais emocionante foi quando começou a contagem regressiva. 10...9...8... na voz estridente do Zezé de Camargo, reforçada pela voz possante do Luciano. Os dois milhões e meio de pessoas se uniram e engrossaram o coro que dava para ser ouvido no Parque do Ibirapuera.
Os fogos deram seu espetáculo e todos nós ali presentes, conhecidos ou não nos abraçamos e mentalmente desejamos a todas as pessoas queridas e amadas, que Deus olhasse por todos nós e nos premiasse com um Ano de 2011 cheio de alegrias, realizações, esperança e principalmente saúde.
Certamente todos os leitores do Blog foram lembrados.

Bah

LIVRO PRESENTE DE AMIGO


"Não venho mais com a ilusão dos partidos perfeitos que acalentei durante a minha juventude, mas venho com a certeza de que homens e mulheres de bem podem aperfeiçoar as instituições, e de que as instituições também aperfeiçoam homens e mulheres de bem."

"...Não há mais espaço para a velha política de fazer as coisas pelas pessoas. É preciso fazer as coisas com as pessoas."

"Como é que você diverge das ideias e até pode descontruí-las sem ter de necessariamente destruir as pessoas? Tenho pedido a Deus todos os dias que me dê sabedoria para fazer esse manejo corretamente, de maneira que não seja nem ingênua nem destrutiva."

Ganhei da Giu e do Pedro o livro "Marina - A vida por uma causa". Li num fôlego só. Acima alguns trechos do livro. Sem dúvida alguma, é uma das maiores lideranças do País. Uma vida para se admirar.
Leia.

ER

ESQUECER ? JAMAIS


Deu na Revista Piauí
 
Ela é feiosa, amarelecida, sem graça. Tem o tamanho de meia folha de papel ofício e quase 70 anos de idade. Passa facilmente despercebida entre outros mil itens mais vistosos da exposição “Hitler e os alemães: povo e crime”, que há três meses agita Berlim.
Ainda assim, é essa folha de 15 por 21 centímetros, banal, impessoal e burocrática que melhor serve à intenção dos curadores da exposição montada no Museu Histórico Alemão: aprofundar o confronto da nação alemã com o seu passado nazista. Ao contrário do Japão e da Áustria, que optaram por não remexer no passivo moral relativo à Segunda Guerra, a Alemanha, a cada nova geração, mergulha mais e mais nos meandros do mais terrível período de sua história, na expectativa de compreendê-lo e, se possível, exorcizá-lo.
O item acima referido registra o telefonema de um engenheiro para a sede de sua empresa, cobrando a entrega de uma mercadoria atrasada. Coisa corriqueira, em suma. O telefonema foi atendido em 17 de fevereiro de 1943 por Fritz Sander, engenheiro-chefe da firma J. A. Topf & Söhne. Depois foi transcrito, datado, fichado, numerado, carimbado, encaminhado, rubricado cinco vezes e, por fim, arquivado no fichário da casa.
A indústria J. A. Topf & Söhne, de porte médio, era dirigida por dois irmãos e tinha sede em Erfurt, cidade central da Alemanha. O autor do telefonema, Karl Schultze, chamara de Auschwitz, a 686 quilômetros dali, na Polônia ocupada. A mercadoria atrasada era um “exaustor número 450 para as câmaras de gás”, que teria sido despachado em 18 de novembro do ano anterior e não chegara. “Dada a urgência de utilização do equipamento”, anotou, metódico, o Oberingenieur Sander, “devemos enviar de imediato uma nova peça para possibilitar a sua rápida instalação.” Schultze fora despachado de Erfurt três vezes para Auschwitz em 1943 a fim de supervisionar a instalação e funcionamento dos crematórios. No telefonema, ele também solicitava providências para que vinte guinchos manuais encomendados a outro fabricante chegassem logo.
Os curadores da mostra de Berlim optaram por descartar documentos mais chocantes da mesma empresa – como, por exemplo, a carta na qual a Topf & Söhne oferece um método avançado para acelerar o processo de incineração das pilhas de crianças dizimadas nas câmaras de gás. Para pôr os corpos na fornalha, dizia o documento descartado, recomendamos um simples garfo de metal sobre cilindros. Cada fornalha terá um forno medindo 60 centímetros por 45, uma vez que não serão usados caixões. Para transportar os cadáveres dos locais de armazenamento às fornalhas, sugerimos o uso de carrinhos leves, cujo diagrama em escala segue anexo. Heil Hitler! Por extrema, a carta fugiria do ponto de equilíbrio buscado pelos organizadores.

Piauí

MÁQUINA AZEITADA

O governo federal tem perto de 22.000 cargos de confiança. Nesse batalhão, existe uma tropa de elite. E ponha elite nisso. São os chamados DAS - Direção e Assessoramento Superiores e NES - Natureza Especial. São 1.305 cargos nessas duas categorias.
O controle e a distribuição dos cargos são de responsabilidade da Casa Civil, hoje, sob direção de Antonio Palocci.
Praticamente a metade desses 1305 cargos (sem concurso público) é ocupada por sindicalistas. 85% são petistas.
É o que chamam de "república sindical".
Ah, salários ? Nunca menor que R$20.000,00.
Lembram do Jair Meneguelli, presidente do sindicato dos metalúrgicos do ABC? É presidente do conselho nacional do Sesi.
João Vacari Neto, do sindicato dos bancários? Membro do conselho de Itaipu.
Paulo Okamoto, ex-tesoureiro do sindicato dos metalúrgicos? Presidente do Sebrae.
E vai por aí afora.
Queriam o quê ? Pudê é Pudê.

ER

PHOTOGRAPHIA NA PAREDE

(Rene Maltete)

VAI INDO TUDO BEM

GENTE COMO A GENTE

Josias de Souza, da Folha, baseado em informações de uma pessoa (Itamar) que está prestando algum serviço no apartamento de Lula, em São Bernardo do Campo (segundo ele, quebrando galho):
O ex-presidente passou o seu primeiro dia fora do governo, de bermuda, camiseta regata e Havaianas. Assistiu televisão e deu uma olhada nos jornais.
Estavam no apartamento, além de Lula, Dona Marisa e seu filho Marcos.
Dona Marisa fez o almoço: Arroz, feijão e pastel.
Querem coisa melhor? A felicidade está nas coisas simples da vida.

ER