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sábado, 16 de abril de 2022

JUÍZO MOÇADA !


O governo Federal publicou esta semana (14) no Diário Oficial da União o Plano Nacional de Resíduos Sólidos (Planares).

No documento são definidas metas, diretrizes, projetos, programas e ações voltadas à consecução dos objetivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos para um horizonte de 20 anos.

Em tempo, o Brasil gera 217 mil toneladas de resíduo sólido urbano ao dia - 79 milhões de toneladas por ano.

Quase todas as cidades da nossa micro-região mandam o lixo para a terrinha. Isso é sabido e existem contratos formalizados.

Sempre correu a informação que a meta da Administração Local seria o aproveitamento energético. Assunto não debatido.

Sobreo tema, também foi lançada a nova versão do Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos. Por meio de mapas 3D, painéis e relatórios, ele reúne dados sobre a gestão do lixo no País.

Viver é Perigoso

DA PAIXÃO AO ÓDIO


Nos anos 50 e 60, Magali chorava ao ouvir " Only You ". Uma vizinha dada a conversa fiada, dizia que tinha presenciado a Magali ouvir, de joelhos, o " The Platters " interpretar a canção.

Ela e a música, foram apresentadas no final dos anos 50. Inesquecível, quando o Mauricio a tirou para dançar numa "brincadeira dançante" no Diretório Acadêmico.

Maurício, estudante de engenharia, prestes a se formar e professor particular de inglês, a conduziu pela salão, olhos nos olhos, traduzindo a letra.

Para Magali foi ao céu.

Ainda dançaram quase o disco todo. "My Prayer", " The Great Pretender " e "You Never Know". Mas nenhuma delas fez sentido. "Only You" penetrou e alojou-se no cérebro para sempre.

Em 1961, nem se importou ao ler na Revista do Rádio que o vocalista Tony Willians havia deixado o conjunto para tentar a carreira solo.

Seguiu a vida ouvindo suas três gravações. Um LP, um 78 rpm e um compacto simples, que só não furaram pela qualidade do vinil.

Fechava os olhos ao ouvir a canção e vislumbrava Mauricio murmurando: "Só você, pode fazer a escuridão brilhar. Pois é verdade, você é meu destino. Quando você segura minha mão, eu entendo mágica que você faz."

Pisoteou transtornada os discos até o maior fragmento ficar do tamanho de uma unha, ao ler na coluna social do jornal "O Sul de Minas", uma nota sobre o casamento do Maurício em Manaus, com direito a foto.

Interessante. Não sentiu raiva do Maurício, mas sim um ódio mortal da música "Only You".

Seguiu a vida solitária, ultimamente com a companhia da Alexa (assistente virtual desenvolvida pela Amazon), com músicas gospel.

A vida virou um inferno com vizinha fofoqueira, companheira de idade e conhecedora da origem do ódio, que contou a história para os estudantes da república vizinha.

Vira e mexe gritam: Alexa ! toque "Only You".

Viver é Perigoso

O GENERAL

General Newton Cruz, foi um estrelado na ditadura. Reconhecidamente sincero em suas grosserias. Não era de mandar recados. Ficou conhecido pela agressividade.

Um dos símbolos da violência do regime, ele enfrentou acusações de envolvimento em atentados e até mesmo assassinatos.

O General Newton Cruz foi chefe do Serviço Nacional de Informações (SNI) entre os anos de 1977 e 1983.

Quando promovido a General de Brigada, em 1976, foi nomeado comandante da Artilharia Divisionária da 4ª Divisão de Exército, em Pouso Alegre.

Tomou o barco hoje aos 97 anos de idade.

Viver é Perigoso

BONITA UCRANIANA

Clarice Lispector

Nascida Chaya (ou Haya, para alguns) Pinkhasovna Lispector, em Chechelnyk, na Ucrânia, ela chegou ao Brasil ainda bebê, em 1922, com sua família que fugia para o Brasil devido à perseguição aos judeus depois da Revolução Russa de 1917.

Os Lispector chegaram a Maceió, de onde mudaram para Recife, em 1924, e daí para o Rio de Janeiro, em 1935, cidade em que se estabelecem definitivamente.

No Brasil, os membros da família aportuguesaram seus nomes. O pai Pinkhas ou Pinkhouss passou a ser Pedro, e a mãe Marian ou Mania transformou-se em Marieta. Das filhas, Leah virou Elisa; Tcharna, Tânia; e Chaya, Clarice.

Casada com um diplomata brasileiro, a escritora morou fora do país de 1944 a 1959 (Itália, Suíça, Inglaterra e Estados Unidos), quando se separou e retornou ao Brasil, onde viveu até sua morte, em 9 de dezembro de 1977, um dia antes do seu aniversário de 57 anos.

Viver é Perigoso