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terça-feira, 11 de dezembro de 2018

VAMOS A LA PRAIA !


Portaria 843/2018

Considerando a restrição nas projeções econômicas e financeiras do município, bem como a necessidade do controle dos gastos para fins de pagamento e equilíbrio fiscal, além de necessidade de fechamento dos demonstrativos contábeis relativos ao ano de 2018;

Art. 1º - Estabelecer Ponto Facultativo do dia 17 de dezembro de 2018 (segunda-feira) ao dia 24 de dezembro de 2018 (segunda-feira) e do dia 26 de dezembro de 2018 (quarta-feira) ao dia 04 de janeiro de 2019 (sexta-feira) para os servidores da Prefeitura Municipal de Itajubá.

Blog: Ao contrário da iniciativa privada, onde dificuldades exigem mais trabalho, na administração pública, menos.

É a vida...

Viver é Perigoso

SOB A LUZ DE VELAS



"Não foram os anos
que me envelheceram –
longos, lentos, sem frutos.
Foram alguns minutos."


Cassiano Ricardo

Viver é Perigoso

DIPLOMAÇÃO

Viver é Perigoso

O PORTA - VOZ !


“Paulo Maluf não tem nem nunca teve conta no exterior.” São dezessete sílabas, o mesmo número das do haikai, a forma clássica da poesia japonesa. 

A oração virou o mantra do malufismo defensivo. Há dezenas de anos, Adilson Laranjeira, assessor de imprensa do Paulo Maluf, calcula ter pronunciado a frase umas mil vezes. 

“A frase é imprescindível”, contou o assessor numa tarde na sede do Partido Progressista em São Paulo.  Adilson Laranjeira despachava em uma sala claustrofóbica, no Bexiga, com paredes de tinta gasta, uma janela tão pequena que lembra um basculante, e uma televisão que vive ligada. Sobre a mesa jazem jornais amarfanhados, vidros de xarope expectorante e um telefone celular antigo. 

“Toda semana é uma acusação, mas papel provando as denúncias nunca apareceu nenhum”, disse Laranjeira, antes de emendar, escandindo cada sílaba, talvez pela milésima primeira vez: “Paulo Maluf não tem nem nunca teve conta no exterior.”

A frase-mater foi usada pela primeira vez em 2000, durante a campanha de Maluf à prefeitura. 

Ele fala de jornalismo com autoridade. Foi chefe de reportagem da Folha de S. Paulo. Laranjeira era um chefe à primeira vista atemorizante: enorme, sarcástico, entediado e cheio de perguntas pertinentes e destrutivas aos jovens repórteres que voltavam da rua certos que tinham uma boa matéria. Só levantava da cadeira para discutir a primeira página com o diretor de redação, Boris Casoy. 

Em 1994, quando estava na Folha da Tarde, veio o convite de Paulo Maluf. 

Perguntado se não haveria apenas dois terráqueos – ele próprio e a Sra. Sylvia Maluf – a acreditar no que diz o ex-prefeito, Laranjeira foi, mais uma vez, profissional. “De jeito nenhum. Muita gente acredita!”, bradou. “Olha, converso com o Paulo mais do que falo com a minha mulher. Se o cara esconde algo, uma hora ele se trai. E, em todos esses anos, ele nunca, nunca escorregou em nada”. (dados da Piauí)

A célebre frase pode muito bem figurar na lápide do acusado: “Aqui jaz Paulo Maluf, que não tem nem nunca teve conta no exterior.”

Nos últimos tempos tem chamado a atenção de todos, a ligeireza com que a assessoria do Aécio Neves tem se apresentado na mídia, imediatamente quando o ex-governador mineiro é citado em algum rolo (e são tantos) ou é mencionado em alguma operação da Polícia Federal. O mantra difere um pouco: " O Senador Aécio Neves sempre esteve a disposição das autoridades para prestar qualquer esclarecimento"

É a vida...

Viver é Perigoso

NA ESTRADA NOVAMENTE



Caros amigos,

De volta na estrada.

Viver é Perigoso