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domingo, 26 de setembro de 2021

TOMOU O BARCO


Absurdamente estranho. Tomar conhecimento pela internet da triste notícia da partida de uma pessoa tão querida e tão importante na nossa vida.

Maria Aparecida Campos Arruda, simplesmente, Dona Liquita. Mulher extraordinária que tomou o barco hoje na nossa Boa Vista.

Dona Liquita, do Sr. Zequinha, do Dito, do Zé Roberto, do Luís, do Walter e de Ana. 

Amiga próxima da minha mãe Dona Dina. Quando solteiras, lá pelo início dos anos quarenta, foram colegas de trabalho na Cia Telefônica.

Sempre moramos próximos. Sempre soube que quando do meu nascimento, Dona Liquita levou de presente uma lata de talco Gessy. Quando ela comemorou 80 anos, após uma missa realizada na Igreja São José, também a presentei, de forma simbólica, como uma lata de talco.

Tive o prazer e a honra de ser amigo dos seus filhos e frequentar, por muitos anos, quase que diariamente, a casa da família Arruda. Fui colega, desde o curso científico, do Benedito. Formamos juntos na Escola de Engenharia.

Inesquecível o doce de abóbora com côco feito pela Dona Liquita.

Ensinamentos, conselhos, carinho, amparo e presença forte nos momentos complicados.

Dona Liquita foi uma mãe para mim.

Tristeza enorme.

Viver é Perigoso   

USO & COSTUMES



O mercado pet movimentou R$ 40,8 bilhões no ano passado, segundo o IPB (Instituto Pet Brasil), que acompanha os setores de criação, produtos e serviços para pets. O montante é maior do que fatura o setor de linha branca (fogões, geladeiras, freezers, máquinas de lavar, por exemplo), que movimentou R$ 29 bilhões em 2020, segundo a consultoria Euromonitor.

Fácil de constatar. Nos últimos tempos nenhuma, vamos dizer assim, categoria, conseguiu elevar o seu espaço na sociedade como os cães. Logicamente que não por iniciativas próprias e mobilização da classe.
Alguém que tomou o barco há uns 20 anos, caso voltasse para uma espiadela, não acreditaria.
O "melhor amigo do homem" tem uma participação ativa em grande parte das famílias. De forma efetiva e também econômica.
Impressionante a quantidade de lojas e salões de beleza existentes e que vem sendo abertas no Pais. Já existe na TV paga canal com atrações para o bichinho distrair. Hotéis e hospedagens existem há tempos. Planos de saúde, praça com atrações em shoppings, comidas balanceadas, complexos vitamínicos e em São Paulo, vans com poltronas individuais buscam os cães nos chics condomínios para, em academias próprias e por períodos diários, divertirem com colegas e receberem orientações e aconselhamento.
Ouvi de uma amiga sobre a preocupação de uma sua colega. A Daianne, sua companheira canina estava internada e no soro em uma clínica própria após passar por uma sessão de radioterapia. A situação era considerada seríssima. (lamentavelmente a Daianne - então com 14 anos - veio a tomar o barco). É a vida...
Mais de uma vez já presenciei conversas, e tudo indica não unilateral, entre cães e donos. Aliás, o pessoal não gosta de ser tratado como dono e sim como alguém mais próximo, tipo filho, filha ou mesmo amigo.
Fico pensando, eu que sempre tive e gostei de cães (sempre do lado de fora de casa) o que tem levado a esse empoderamento canino. Talvez solidão ?

Viver é Perigoso

DOMINGO, NA BOA VISTA


Viver é Perigoso

FALOU E DISSE !

 

Viver é Perigoso