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segunda-feira, 11 de novembro de 2013

PIOR QUE IMAGINÁVAMOS

 
O delegado, Pedro Bezerra, de  Itajubá, disse nesta segunda-feira  que o prefeito Rodrigo Riera foi vítima de uma tentativa de sequestro na semana passada. A princípio, acreditava-se que o prefeito havia sido vítima de um assalto. O prefeito estava no carro oficial da prefeitura no Centro da cidade, quando ao descer do veículo, foi abordado por dois menores armados.
 
G1
 
Blog: Ou as autoridades endurecem o combate ao crime em Itajubá, ou estaremos lascados. Na próxima semana teremos muitos visitantes na terrinha. Será comemorado o Centenário da Unifei. Esperamos que seja realmente uma comemoração.
 
ER   

PT MINAS

 
A contagem dos votos do Processo de Eleição Direta  do Partido dos Trabalhadores (PT) em Minas, realizado nesse domingo, segue sendo apurada nesta segunda-feira. Os números parciais mostram o deputado federal Odair Cunha na frente com 66,23% dos votos dos filiados. Na segunda colocação aparece a secretária de finanças petista, Gleide Andrade, com 26,18% de apoio. Até o momento foram abertas as urnas de 250 cidades - de um total de cerca de 660 -, totalizando 19.487 votos computados.
O resultado final deverá ser anunciado amanhã no começo da tarde.
Bom para o PT local, alinhado com o Dep. Odair.
 
ER (dados web)

PORSCHE AMARELO


OS CORONÉIS DA POLÍTICA MINEIRA

A pouco menos de um ano das próximas eleições reitero a convicção de que a festa das urnas de dois em dois anos arrebenta o país. Não tanto pelas fortunas que são gastas, mas, especialmente, por conta do imobilismo que marca a administração pública e a ação dos governantes. Quando o prefeito e os vereadores são eleitos já contraíram dívidas morais com deputados e caciques da política que, dois anos depois, querem ganhar os postos mais altos na escala de poder. E é só isso que interessa: o poder.
E dane-se o Estado. Para começar, não há continuidade administrativa, ou seja, um prefeito aponta para um caminho e seu sucessor, logo após a posse, vai para o outro lado. O fisiologismo que marca a política brasileira impõe aos que são eleitos para nos representar amarras que os tornam cordeirinhos de quem está à frente do Executivo; assim, vereadores, deputados estaduais e federais não votam de acordo com sua consciência, com nossa necessidade, mas, salvo raras exceções, de acordo com o que convém ao prefeito, ao governador ou ao presidente, pois, assim, conseguem verbas, realizam obras eleitoreiras e se garantem na reeleição.
Consequência direta mais grave: as grandes intervenções, como duplicação da BR 381, a expansão do nosso metrô (na verdade nem temos um, mas apenas trem) e a rearrumação do Anel Rodoviário ficam nos discursos... Não são e nunca foram, de verdade, prioridade da nossa bancada de 53 deputados federais e mais 3 senadores em Brasília. Outro estrago que as eleições em profusão estão causando no nosso presente e, mais ainda, no futuro: para não contrariar o “politicamente correto”, nossos governantes não distinguem as manifestações saudáveis e democráticas dos atos de vandalismo e até terrorismo, criando um clima de vale tudo nas ruas... Ou alguém acha que não haverá punição rigorosa para quem incendiar um ônibus em Londres ou Nova Iorque?
Há uma consequência mais horrorosa. Os que têm o poder de negociar horários de propaganda com partidos pequenos e complicar a vida de quem não se junta a sua turma, tornam-se poderosos caciques que podem tudo. Eu estava lá, na coletiva em que o então governador Hélio Garcia anunciou o nome de seu candidato à Prefeitura da capital. Quando ele apontou para Joaquim de Melo Freire o escolhido quase desmaiou de susto. Recentemente, Aécio e Pimentel tiraram o nome de Márcio Lacerda da cartola e fizeram todo mundo engolir. Agora, Aécio, que mora no Rio, escala Pimenta da Veiga, que há décadas mora em Brasília, para ser o candidato; Pimentel, que sumiu de Minas desde a eleição de Dilma diz que é o outro candidato e os peemedebistas “apresentam” Josué, filho de José Alencar, como o “ideal”. Os poderosos mandam, os fracos obedecem – uns por amor, outros por medo. E a gente engole.

Eduardo Costa - Hoje em Dia

VERSOS DEFINITIVOS



É pau, é pedra, é o fim do caminho.

Tom Jobim 

TERRINHA NO CIRCUITO

 
Principal favorito ao título do Itajubá Open, o paulista Ricardo Hocevar ratificou a condição de cabeça de chave 1 ao vencer na final, neste domingo, Wilson Leite, cabeça 6, por 6/3 e 6/1, no Clube Itajubense.
Hocevar chegou ao título do Future mineiro, com premiação de US$ 10 mil, sem perder sets. Este foi o quarto torneio do paulista nesta temporada e ele encerrou em Itajubá uma série de cinco derrotas seguidas.
Na próxima semana, Hocevar deve jogar o challenger de Lima, no Peru, e foi sorteado para a estreia contra o conterrâneo Thomaz Bellucci. Na final de duplas, disputada no sábado, Pedro Sakamoto e Alexandre Tsuchiya venceram Gustavo Guerses e Facundo Mena (ARG), por 7/5, 6/7 (1-7) 10-8.

Blog: Fico feliz de ter participado, junto com bons companheiros, do projeto de construção das quadras de tênis do nosso Clube Itajubense. Se soubesse teria ido assistir.
Bons tempos.

ER 

PHOTOGRAPHIA NA PAREDE

Audrey (colorizada)

ROEDORES

 
Fundos de pensão de servidores públicos estaduais e municipais acumularam prejuízo de R$ 528,17 milhões em aplicações feitas de 2009 a 2013, conforme levantamento do Ministério da Previdência feito a pedido do Estado. Esquemas criminosos e adoção de práticas que não observam regras do Conselho Monetário Nacional ou do Banco Central potencializam o rombo. Essas e outras irregularidades colocam em risco o Regime Próprio de Previdência (RPP), segundo documento do ministério, ao qual a reportagem obteve acesso.
O relatório aponta que, neste ano, auditorias conduzidas pela pasta identificaram que "fundos estariam potencialmente sendo utilizados para desvios de recursos" e "colocando em risco a solvência de todo o sistema". Os nomes desses fundos não foram divulgados.

Estadão

INGÊNUO OU CORAJOSO ?

 
O Prefeito petista de São Paulo, sofreu uma pressão massacrante do Lula e Dilma para manter o preço das passagens do transporte público, quando do "movimento de rua" (não falo dos orquestrados black bloc). Assumiu os custos, o deixaram na mão com um rombo, que o levou a propor uma atualização absurda dos valores do IPTU.
Como era previsto, aconteceu o desgaste total para ele e para o PT.
Por ingenuidade ou coragem, botou a boca no trombone sobre o roubo continuado de impostos, em administrações anteriores, na prefeitura paulista.
Calcula-se que mais de R$ 500 milhões foram para a cucuia.
Foi chamado na última semana duas vezes para receber "puxões de orelha" do chefe Lula, preocupado (como sempre) com as próximas eleições e o possível afastamento do aliado, Kassab, ultimo prefeito, com quem trabalhavam  e agiam os "fiscais do mal".
Desgastado e levando chumbo da mídia, Fernando Haddad declarou ontem à Folha, ter encontrado a Prefeitura em situação de descalabro e degradação.Foi o que bastou:   
Dizendo-se obrigado a pagar na mesma moeda, o ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab  atacou seu sucessor, Haddad, contra quem usou termos como má-fé, desonestidade e desrespeitoso.
Kassab negou ter relação com o esquema de fraude no ISS. "Eu me retiro da vida pública se em algum momento alguém identificar qualquer vínculo entre essas afirmações e a realidade", afirmou.
Para ele, seu sucessor utiliza o combate à corrupção como forma de esconder o fracasso do primeiro ano de administração petista.
Moral da história:
A denúncia de desvio pode chegar tanto no Kassab, como no Serra, como na Marta, como já chegou no petista Tatto, e em tantos outros.
A apuração não interessa a ninguém. Só ao povo.
Aliás, todos os auditores e fiscais denunciados no crime de desvio, que estão livres, leves e soltos.
Mas não se animem. Estamos no Brasil. Não vai dar em nada.
Logo todos estarão juntos alegres e fagueiros. O Maluf, como amigo, companheiro e aliado de todos os mencionados, deve aproveitar a sua respeitabilidade e experiência, e promover a paz.
É a vida.

ER

É DA VENEZUELA !

Gabriela - Miss Universo 2013

DIA DA ELEIÇÃO


Eu ouço o gemido da democracia, no dia da eleição.

As ruas estão cheias de promessas falsas, no dia da eleição.

Os canalhas votam, os santos votam, no dia da eleição.

Os mortos disparam sua fúria, no dia da eleição.

Meu irmão, afogado em mágoas, no dia da eleição.

A irmã lava a roupa suja, no dia da eleição.

Lentamente, eu me aproximo das vozes sombrias, no dia da eleição.

Os homens se preparam para morrer, no dia da eleição.

A manhã silente defende sua ninhada, no dia da eleição.

Ainda assim, doce, vacilante, no dia da eleição.

No dia da eleição, os gatos tomam chá com o sagui.

No dia da eleição, a mãe recusa seu leite.

No dia da eleição, as rãs coaxam ferozes: parece até que Marte
despencou na Terra.

No dia da eleição, o homem de ferro emite gemidos femininos.

O ar podre, vermelho, intercalando, quixotesco, vulnerável, torpe,
no dia da eleição.

Seus olhos deslizam, no dia da eleição.

As carpideiras carpem, os gementes gemeram, as crianças
dormem, sós, na cama, no dia da eleição.

Sem dúvida, um cometa veio me ver, ígneo, desavindo, tórrido, dedilhado,
no dia da eleição.

No dia da eleição, a transgressão do alarme fátuo e aspiração ignominiosa
abate o salto dourado a um corset degradê de cristas.

O tirano se torna príncipe, no dia da eleição.

Nem amigo ou inimigo, medo menos ainda destino, no dia da eleição.

O mendaz mente para o carneiro, no dia da eleição.

O último poderá ser o primeiro e o primeiro o último da fila, no
dia da eleição.

O mendigo feito rei, no dia da eleição.

"Deixe aquele que não está com os meus poemas ser assassinado!" no dia da eleição.

Deixe o puro pecar, no dia da eleição.

Os fantasmas se vestem com ternos, no dia da eleição.

No dia da eleição, o enxofre cheira a cerveja.

No dia da eleição, o ministro se caga de medo.

No dia da eleição, o polaco e o judeu dançam o foxtrote.

No dia da eleição, o sapato não se encaixa no pé, o tiro sai pela culatra,
o garçom faminto se rebobina antes de inteirar-se dos fatos.

A grade não degrada o violinista, no dia da eleição.

Galochas e lágrimas, no dia da eleição.

O esperma não encontra o ovo, no dia da eleição.

O tambor retumbante se torna gorjeio de sabiá, no dia da eleição.

Eu sinto como se um pesadelo findasse, mas não consigo me levantar, no dia da eleição


Ilustríssima - Charles Bernsrein (tradução Régis Bonvicino - ilustração Elisa Von Randow)

MOÇA BONITA

Teresa