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sábado, 29 de outubro de 2022

MOMENTOS MÁGICOS


Viver é Perigoso

DEU NA FOLHA

Conforme o país se prepara para fazer sua escolha, a Folha se mantém convencida de que o apartidarismo é a melhor forma de fazer jornalismo crítico, isento e independente, o de maior utilidade pública.

Neste domingo (30) o eleitor brasileiro tem duas opções bastante distintas a sua frente.

1 - Se a escolha for por Bolsonaro, 

O voto recairá no político que deixou de lado as responsabilidades de governo para se dedicar a seu projeto tirânico de eliminar limites do poder presidencial.
 
-  Atacou o Judiciário e, principalmente, o Supremo Tribunal Federal sempre que pôde.

- Colocou a Procuradoria-Geral da República a seus pés.

- Tentou desacreditar o seguro sistema eleitoral e suas urnas eletrônicas, de renome mundial.

- Nomeou militares em número recorde para postos no governo. A maioria dolorosamente incompetente, caso do general à frente da Saúde durante a pandemia.

- Desacreditou e retardou a vacina na maior crise sanitária a atingir o mundo em gerações.

- Alvejou com sua pauta de costumes obscurantista o consenso iluminista, no esforço tresloucado de converter civilidade em barbárie.

- Fez apologia da tortura.

- Armou a população por decreto.

- Afrontou o Estado de Direito, as mulheres, a laicidade, as minorias e a imprensa independente.

- Estimulou o desmatamento da Amazônia e desprezou a pauta ambiental e climática, transformando o país em pária internacional.


2 - Se a escolha for pelo Lula

- Se a maioria preferir Luiz Inácio Lula da Silva, o eleito será um político que na sua passagem pelo Planalto deixou realizações e também manchas, em particular nos casos escabrosos de corrupção descobertos em seus governos. 

- Ao longo de sua trajetória, deu seguidas mostras de respeito ao jogo democrático.
 
- Nesta campanha, o petista não deixou claros seus planos no campo vital da economia.

- Não indicou se pretende reeditar a gestão responsável que marcou seu primeiro mandato ou o estatismo perdulário que culminou no desastre social de Dilma Rousseff.

Seja qual for a escolha do eleitorado, a Folha se compromete a fazer uma cobertura crítica ao próximo governo. E a zelar pela democracia.

Viver é Perigoso

ÓH ! MINAS GERAIS !

Partindo da história que as eleições presidenciais se decidem em Minas Gerais.

No primeiro turno, Lula totalizou 5.802.571 votos em Minas, uma vantagem de cerca de 563 mil sobre Jair, que somou 5.239.264. 

Como efeito de comparação, Zema somou 6.094.136 votos na eleição para o governo estadual, que venceu em primeiro turno.

O governador Romeu Zema entrou, mais ou menos, de corpo e alma na campanha do Jair, o mesmo acontecendo com o prefeito de Itajubá, com adesivação de carros, denúncias de assédio, fotografias com o candidato, etc.

No primeiro turno, sem a participação direta do prefeito na campanha, o Jair teve 31.321 votos na cidade, e Lula, 17.695.

Nunca acreditei muito em transferência e mudanças de votos. Mas...prestígio é prestígio.

Viver é Perigoso  


LIVRO, PRESENTE DE AMIGO


Uma leitura obrigatória. Li ainda adolescente, na Boa Vista, é claro. Reli há uns tempos e continua duramente atual.

O livro "Nada de Novo no Front", do alemão Erich M. Remarque é um romance contando os horrores da guerra. No caso, sobre a Iª Guerra Mundial (1914/1918).

O livro foi lançado na Alemanha em 1929. A primeira versão em língua portuguesa foi publicada no Brasil, em 1951, publicada pela José Olympio e com tradução de José Geraldo Vieira.

Desde seu lançamento, “Nada de novo no front” já foi traduzido para 58 línguas e soma mais de 10 milhões de exemplares vendidos.

O sucesso foi tanto que o livro foi adaptado para o cinema um ano depois pela Universal Pictures. O filme venceu quatro prêmios Oscar na edição de 1931: melhor filme, melhor diretor, melhor fotografia e melhor roteiro.

Erich Maria Remarque nasceu 1898, em Osnabrück, na Alemanha. Depois de concluir os estudos escolares em sua cidade natal, começou a frequentar a Universidade de Münster. A vida acadêmica, no entanto, foi bruscamente interrompida quando, aos 18 anos de idade, ele se juntou ao exército alemão para combater na Primeira Guerra Mundial. Foi ferido três vezes nas trincheiras, uma delas gravemente, mas conseguiu se recuperar.

Em 1933, com a ascensão de Hitler ao poder, o filme foi proibido e os livros  queimados em praça pública. Temendo pela própria segurança, o autor exilou-se na Suíça e, depois, nos Estados Unidos. Em 1938, sua cidadania foi retirada pelo governo alemão, por “ter arrastado na lama” a imagem dos soldados e apresentado uma visão “antigermânica” dos acontecimentos da grande guerra.

A Netflix lançou ontem (28) uma nova versão do filme "Nada de Novo no Front". Muito bom.

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PODE CRER

 


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