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terça-feira, 7 de maio de 2013

SOB A LUZ DE VELAS


Quando você já está decidido
Quando você já está decidido
Não há como tentar mudar
Quando você já está decidido
Quando você já está decidido
Não há como tentar parar

Glen Hansard

DEU NO JORNAL

O primeiro caso de pedido de indenização pela suspensão do fornecimento de sacolinhas foi protocolado hoje na cidade. O cidadão, julgando-se prejudicado, fiel cliente do Supermercado XXX, reivindica a cessão imediata, sem nenhum ônus, de  528     unidades de sacolinhas com alças. Na sua justificativa, fortemente comprovada através de notas fiscais eletrônicas e outros documentos, demonstra como segue:
Em média, uma compra semanal embalada em dez sacolinhas. Total mensal igual a 40 sacolinhas. Considerando doze meses sem a "apreciada", o número de unidades "não fornecidas", alcançará 480 unidades. Tendo em conta juros de mora e a devida correção no total de 10%, a indenização pleiteada totalizará  528 unidades.
 
Clarim da Boa Vista
 
Blog: Faz sentido.
 
ER
 
 

ESQUECERAM DE NÓS - XCIX

Foi publicado hoje no jornal Minas Gerais o edital de licitação, dentro do modelo de Parceria Público Privada, para selecionar a proposta mais vantajosa para concessão administrativa, no regime de empreitada integral, para a implantação, operação, gerenciamento e manutenção das Unidades de Atendimento Integrado (UAI) nos municípios de Araçuaí, Barbacena, Belo Horizonte, Caratinga, Contagem, Ipatinga, Curvelo, Diamantina, Divinópolis, Lavras, Muriaé, Paracatu, Passos, Patos de Minas, Poços de Caldas, Ponte Nova, Pouso Alegre, São João Del Rei, São Sebastião do Paraíso, Sete Lagoas, Teófilo Otoni e Uberaba.
As UAIs já funcionam em Belo Horizonte,Betim, Governador Valadares, Juiz de Fora, Montes Claros, Varginha e Uberlândia. Fazem parte do Projeto Estruturador Descomplicar, coordenado pela Seplag, e oferece aos cidadãos acesso rápido a diversos serviços, entre eles, emissão de Carteira de Identidade e de CPF, atestado de antecedentes criminais, seguro desemprego, intermediação de mão de obra, entrega  de Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) e Carteira Nacional de Habilitação (CNH), emissão de passaporte, entre outros.
É a vida.
 
Blog: Uai !  e a terrinha ?

ER

MOÇA BONITA


PRÁ PENSAR

 
A vida não é uma festa, nem uma desgraça, mas sim um assunto importante do qual estamos encarregados e que devemos resolver com honra.

Alexis de Tocqueville

QUANDO DA COPA DO MUNDO E OLIMPÍADAS

 
O brasileiro é cheio de cordialidade e bom coração. Quando você encontrar por aí um cafajeste roubando e matando pode perguntar imediatamente " Who are you?", porque se trata certamente de um gringo.

Millôr

MOMENTOS MÁGICOS

A Dama e o Vagabundo

GENTE NOSSA


  
Uma carreira que se confunde com a história da luta anti-HIV - Por Fernando de Oliveira para o Jornal do Campus - (Flavinho Santos - facebook)
 
Esper George Kallas é um dos maiores nomes da luta contra a AIDS no Brasil. Nascido em Itajubá (MG), Kallas se especializou em Infectologia no Hospital do Servidor Público Municipal, em São Paulo, e hoje é professor de Imunologia Clínica e Alergia Faculdade de Medicina da USP. Ele iniciou sua carreira nos anos 90, quando não havia muito a se fazer pela vida dos pacientes. “Naquela época, a gente tratava alguém sabendo que ele ia morrer”.
Um elemento constante nas vidas dos pacientes de Kallas é a discriminação, inclusive no meio médico. “Muitos colegas não gostavam de tratar de pacientes com AIDS”, conta. Além do risco de contaminação, a ideia de “trabalho em vão” era outro fator levantado pelos profissionais. “Havia uma noção de que por mais que você lutasse pela vida de alguém, ele acabaria sucumbindo”.
Entre as histórias que o marcaram, Kallas destaca um paciente negro, gay e soropositivo, que também desenvolveu uma espécie de câncer de pele, que lhe causava lesões bastante aparentes. A principal preocupação da equipe era amenizar a dor do paciente, abandonado até por seus amigos. “O papel principal da Medicina não é curar, é aliviar o sofrimento”, afirma.
O fato de ter atuado desde uma fase tão inicial da epidemia permitiu a Kallas participar de ações decisivas nessa luta. Ele foi um dos desenvolvedores do projeto Iprex (Iniciativa Profilaxis Pre-Exposição). Coordenada por Robert Grant, da universidade da Califórnia, a iniciativa incluiu pesquisadores de oito países e foi pioneira no uso de antirretrovirais na prevenção da doença entre grupos de alto risco. O resultado (42% de decréscimo na frequência de contaminação) rendeu ao estudo o décimo lugar entre as maiores descobertas do ano pelas revistas americanas Nature e Science.
Quanto aos rumos da luta contra o HIV, Kallas expressa preocupação com a postura da sociedade. O médico sente falta da ousadia nas políticas públicas brasileiras dos anos 90, que levavam o governo a “não se intimidar com pressões moralistas”. “Na hora em que você começa a dificultar o combate à epidemia de HIV, isso é um retrocesso”, avalia. Preocupa-o igualmente o clima de tranquilidade, enquanto, em 2012, aproximadamente 12 mil pessoas morreram do vírus. “Doze mil pessoas é uma cidade pequena! Estamos tendo esse número de mortes todos os anos. Ainda temos uma situação fora de controle”, diz.
Acima de tudo, Kallas defende a abordagem constante do assunto nos meios de comunicação: “Não existe nada melhor para combater uma crise que a informação”.
 
Fernando de Oliveira

QUE DUREZA !