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domingo, 7 de janeiro de 2018

TOMOU O BARCO


Tomou o barco hoje, o amigo, ex-deputado e ex-prefeito, Ambrósio Pinto. Da Boa Vista, é claro. Não passou em brancas nuvens pela vida. Um comerciante bem sucedido, um político de sucesso. Excelente Prefeito da Cidade e um operante Deputado Estadual.

Um raro político, não dado a criar inimigos e conservá-los na geladeira. Tivemos a honra de acompanhá-lo em muitas batalhas. Na sua primeira candidatura à prefeitura, quando não venceu, mesmo compartilhando as suas ideias, comuniquei-lhe que não tinha como não votar no seu opositor. Na época, o Dr. Pedro Mendes, professor e ex-diretor da nossa Escola. Dai em diante seguimos muito próximos pessoalmente, mesmo em campos ligeiramente opostos.

Tive muitas oportunidades de aproveitar as suas conversas e nos últimos tempos, as suas dificuldades de saúde através do seu leal amigo José Izidoro, o Gibi.

Smartino como o seu sogro, Sr, Álvaro Mandolesi, deixa a esposa, Dona Maninha, companheira que muito o ajudou.

É a vida...

Viver é Perigoso

PORQUE HOJE É DOMINGO




Este trem está ligado para a glória, eu disse que esse trem, ei ! esse trem está ligado para a glória, todo mundo andando deve ser santo.

Viver é Perigoso

CONTAGEM REGRESSIVA


Viver é Perigoso

NINA, A CACHORRINHA


Deu no El País - Brasil
Juan Arias

Nina, a cachorrinha de dois anos que morreu de susto com os fogos de fim de ano estourados por vizinhos de sua dona, em São Paulo, poderá se tornar o símbolo de uma tomada de consciência em favor dos animais, num momento em que levanta uma onda de polêmica nas redes.

A foto da mulher com Nina morta em seus braços reflete a dor que sentem milhões de pessoas quando veem morrer um animal querido. Já os comentários nas redes sobre a dona da cachorra, identificada como Nunes Tha, foram conflitantes. Há quem se tenha solidarizado com ela e os que a recriminam por não ter se prevenido ante a eventualidade do medo de seu animal com os fogos.

Este ano, no Brasil, talvez pela primeira vez, houve prefeituras que eliminaram os fogos ou os promoveram em silêncio como espetáculo somente para a visão. Essa tomada de consciência, alimentada pelos chamados feitos por internautas, ocorreu em vários Estados do país. E as motivações não foram somente o sofrimento que os fogos e rojões causam aos animais domésticos, mas também às crianças pequenas e aos doentes nos hospitais.

É uma tomada de consciência que poderá aumentar e que seria um gol em favor da sensibilidade dos brasileiros, pois, apesar de acusados muitas vezes de se excederem nos maus-tratos aos animais, o país talvez seja o que mais e melhor legislou contra a violência exercida contra eles.

Em um mundo e uma sociedade onde cada vez existe menos respeito em relação aos humanos, alguém poderia considerar estranha essa tomada de consciência em favor dos direitos de uma simples cachorrinha. No entanto, a Humanidade foi crescendo ao longo dos anos, lenta, mas certeiramente na defesa dos direitos das minorias.

Por isso, a morte de Nina por causa da selvageria não só dos fogos de artifício artísticos, mas dos simples e inúteis rojões de alguns vizinhos, poderia bem ser um símbolo desse contraste de uma Humanidade que luta por abrir maiores espaços de liberdade para todos, embora seja às vezes com quedas e retrocessos. Em matéria de defesa dos direitos pessoais e coletivos ninguém poderia dizer que “tempos passados foram melhores”, já que nunca houve maior sensibilidade do que hoje.

As pessoas anônimas da Internet que choraram com a mulher que mostrava em seus braços sua Nina morta de susto revelam uma sensibilidade que certamente nenhum de meus avós teve. O mundo melhorou. Não importa que haja quem continue negando isso. A evidência irá se impondo. Tristemente, a luta pelos novos direitos nem sempre se alcança sem vítimas inocentes. Nina foi uma delas.

Juan Arias

Blog: Dizia o meu Avô Jayme Riera: Maltratar os animais é indício de mal caráter. Sobre a queima de fogos tive a atenção chamada, mais recentemente, pela Vereadora itajubense, Mônica. Faz sentido. 
Grato Vereadora Mônica.

Viver é Perigoso