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sábado, 8 de agosto de 2020

FALOU E DISSE


Vocês imaginem em uma sala de aula, com 40 alunos, que até hoje as escolas não conseguiram segurar o piolho, como é que você vai conseguir segurar o vírus do coronavírus?

Bruno Covas

Viver é Perigoso

LIVRO, PRESENTE DE AMIGO


Bom para se entender o momento.

"A verdade sufocada - A história que a esquerda não quer que o Brasil conheça". Editora Ser - Publicado em 2012, com 707 páginas de terror.

Escrito pelo Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, simplesmente, Dr. Tibiriça, quando nas salas de interrogatório, ou melhor, torturas, no DOI-CODI/II Exército, na esquina da Thomas Carvalhal e Tutóia, em São Paulo.

Herói do presidente Jair Bolsonaro. Posição expressa quando do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

Segundo o Cel. Ustra, comandante das operações, lá nunca aconteceu tortura. Todos os presos confessaram espontaneamente. Os jovens mortos em tiroteio, atiraram primeiro. Os desaparecidos, simplesmente sumiram. 

Bom ler também o outro lado da história contado no livro "Casa da Vovó", codinome das instalações do DOI/CODI. Marcelo Godoy conta que 66 pessoas foram mortas, das quais, 39 sob tortura após a prisão e outras 27 gravemente baleadas.

Um rápido balanço: A ditadura foi responsável pela morte de 400 pessoas em combate, executadas ou em consequência da tortura. Os grupos de esquerda teriam feito uma centena de vítimas. Houve ainda 6.016 denúncias de tortura contra os órgãos de repressão. Nos anos que se seguiram ao golpe de 1964, 50 mil pessoas foram presas. Dez mil conheceram o exílio durante a ditadura, 6.592 militares foram punidos - a maioria por defender a democracia e a legalidade constitucional -, 4.862 pessoas tiveram seus direitos políticos cassados, 130 pessoas acabaram banidas do país e houve quatro condenadas à morte (as sentenças não foram cumpridas).

O Cel Ustra, tomou o barco em 15/10/2015. 

Interessante conhecer a história para que ela não se repita.

Viver é Perigoso

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