Publicou a Mônica Bergamo
Alunos, professores e servidores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) afirmam que estão sofrendo perseguição e retaliação por se posicionarem contra a gestão do reitor Valdiney Veloso Gouveia.
Na semana passada, estudantes e docentes foram intimados pela Polícia Federal a depor por falas ditas durante eventos realizados dentro da instituição. Eles são acusados pela instituição de crime contra a honra e ameaça ao reitor.
Os acusados negam e afirmam que a verdadeira motivação dos inquéritos é censurá-los. "É um estado de repressão e perseguição a qualquer pessoa que se coloque contra essa reitoria", diz a aluna de psicologia Odara Alves Moraes. Procuradas, a UFPB e a PF não se manifestaram até a conclusão deste texto.
Em nota, a Procuradoria Federal junto à UFPB disse que "apenas atendeu solicitação da reitoria da instituição de ensino e encaminhou o relato das agressões à Polícia Federal, órgão competente para investigar o caso". "A unidade não comentará opiniões de estudantes e servidores", diz o órgão.
Gouveia enfrenta polêmicas desde que assumiu como reitor, no fim de 2020. Ele é chamado de "interventor" por grande parte da comunidade acadêmica porque foi indicado ao cargo pelo então presidente Jair, mesmo sendo o último colocado na lista tríplice de nomes enviada ao governo federal.
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