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sábado, 19 de março de 2016

SEMANA SANTA


Ouvido hoje na Boa Vista, é claro:

- Dilma sai na semana Santa.

Clarin da Boa Vista

LONGO VELÓRIO

Estamos assistindo o prolongado velório do governo Dilma. Esteve internado desde a sua posse em janeiro de 2015. Foi tomado por um mal fácil de diagnosticar e praticamente impossível de ser tratado. Mentiras e incompetência. Mistura letal.
Depois de novas denúncias, delações premiadas e a visita de solidariedade feita ao investigado Lula, o governo foi encaminhado já "nas últimas" para a UTI.
Esta semana, com o acoitamento do Lula no seu Ministério e as artimanhas primárias que envolveram o ato, o governo Dilma morreu de vez.
Poderemos assistir a um longo velório. Daqueles que costumam ocorrer no exterior. Um mês após a morte e o sepultamento ainda não ocorreu.
Todos os brasileiros já deram conta do passamento. Aliás, quase todos. Muitos ainda, reagem e se comportam como lulistas, depois petistas, depois dilmistas e talvez, lá no fundo, bem no fundo, como brasileiros.
Não se trata mais de discutir idealismo, socialismo moreno ou discutir, como diria amenamente um líder partidário, discutir "o raio que os parta". Golpe ? que golpe é esse que está previsto na Constituição ?
Trata-se da sobrevivência do país, que reconhecidamente, encontra-se um pouco além da beira do abismo. Econômico, político e moral.
Temos na terrinha, amigos e conhecidos petistas. Pessoas de bem, cultas e inteligentes. Continuam na luta, evidentemente, bem menos inflamados. São leais ao partido.
Só podemos imaginar: Nossos amigos não têm como sair do enrosco. A pregação feita no passado foi muito comprometedora. A conversão fica difícil.
E depois...ir para onde politicamente ?
Quem sabe depois do enterro as coisas mudem.

Viver é Perigoso
    

LIMITES ULTRAPASSADOS


Difícil de acreditar, mas está lá para todos lerem. O informe ocupa meia página dos cadernos de economia dos principais jornais do país.
É assinado pela Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística, por oito federações e, pasmem, por 60 sindicatos de empresas do setor.

" ...Os limites da governabilidade foram ultrapassados. Exige-se uma solução rápida para que a vida do país volte ao normal. O ideal é que ela parta da própria presidente da República, com grandeza que se espera dos estadistas nos momentos de grave crise, mediante renúncia que servirá para pacificar a nação. O poder não é um fim em si mesmo. Ele só faz sentido com o consentimento e apoio da maioria da sociedade, o que, notoriamente, deixou de existir. Não ocorrendo a renúncia, o setor de transporte e logística passará a apoiar fortemente o impeachment, sempre com observância da ordem constitucional.
E defenderá, também, a urgente reforma política e eleitoral para que, entre outros objetivos, o país se liberte da armadilha do presidencialismo de coalizão e o instituto do recall seja incorporado ao direito dos brasileiros, de modo a tornar possível o afastamento expedito e legítimo de administradores públicos e políticos que deixem d contar com a confiança e apoio mínimo para continuar exercendo os seus mandatos, independentemente de terem cometido crime de responsabilidade.
Crimes são intoleráveis, mais ainda quando cometidos por homens públicos. Mas há decisões políticas e administrativas tão equivocadas que causam prejuízos muito maiores para a população e que, por isso mesmo, precisam ser rapidamente interrompidos." - 18/03/2016

Blog: Imaginem se o setor decida parar em protesto ? Interessante a ideia do recall (sem parlamentarismo) e atingindo a todos os administradores públicos e políticos.

Viver é Perigoso 

CANTINHO DA SALA

Jean-Michel Basquiat 

PALAVRÃO COMO VIRGULA


"Antigamente, o brasileiro só usava o palavrão por uma necessidade vital irresistível", escreveu Nelson Rodrigues: 
"Havia, entre um e outro, uma distância, uma cerimônia, uma solenidade. De repente, instalou-se nos palcos e nas plateias a doença infantil do palavrão. Hoje, senhoras patuscas, donas de casa cheias de filhos e até meninas de 14 anos usam o palavrão como quem respira. Conseguimos corromper o palavrão."
Lula, por exemplo, usa o palavrão como vírgula. Tudo bem, muita gente faz isto. O estranho é que, ao ouvi-lo vociferar para seus subordinados, os quais são todos, mesmo as palavras mais inocentes parecem soar como palavrões.

Ruy Castro

OH, MINAS GERAIS !


O Deputado Federal por Minas Gerais, Pastor George Hilton (aquele detido com uma mala com dinheiro ofertado pelos crentes), atual Ministro do Esporte, está saindo do seu partido, o PRN, que rompeu com o governo Dilma.
Aboletando-se no PROS, espera-se que com a corajosa atitude consiga permanecer no cargo.
Outro dia, contrariando as determinações do seu partido, PMDB, o também Deputado mineiro, Mauro Lopes, aceitou ser Ministro da Aviação Civíl. Tomou posse junto com o Lula. Deve ser expulso do partido. 

Viver é Perigoso