Viver é Perigoso
Antes que me torne um eremita completo, ocuparei este espaço para falar e discutir um pouco, com simplicidade, sobre a vida, com suas alegrias e tristezas. Pode ser que acabe falando comigo mesmo. Neste caso, pelo menos prevalecerá a minha opinião.
Sonia Delaunay - 1970. |
Meu Avô Jayme Riera era construtor e dos bons. Certa vez, o forno à lenha da Padaria Boa Vista (é claro), precisou de uma severa manutenção. Teve que ser construído um forno provisório por ocasião da reforma. Foi utilizado um armazém da própria Padaria.
Na ocasião, tive a satisfação de assistir o meu Avô Jayme coordenando a construção. Uma obra de arte, com os tijolos refratários sendo assentados como os livros dispostos na fotografia.
Guardei a imagem da construção num cantinho do pensamento, que agora se completou maravilhosamente com livros.
Viver é Perigoso
"Como falar dos livros que não lemos " - Pierre Bayard - Editora Objetiva - 207 páginas.
O autor analisa situações delicadas em que temos que falar de livros que não lemos. Ao contrário do que se supõe, é possível participar de uma apaixonada discussão sobre um livro que não lemos, inclusive, e talvez acima de tudo, com alguém que também não o leu. Um guia de sobrevivência nas rodas de bate-papo.
Adianto, não é uma leitura fácil. Escreve Pierre Bayard, que o livro não é ferramenta para angariar cultura ou impressionar os outros, e sim uma forma de encontrar a si mesmo.
Viver é Perigoso
Parafraseando Ivan Lessa
Viver é Perigoso