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segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

MOÇA BONITA

(dica Zé Beto)

Viver é Perigoso 

HIBERNAÇÃO


Desde o meio do ano passado as coisas vinham caminhando relativamente bem. Falando em termos de tesouro, ou melhor, de netos. Como estavam vivendo em regime fechado e com os pais tomando todos os cuidados possíveis e quase impossíveis, passavam temporadas na casa dos avós. Aulas online, conversa e, parecendo difícil, mas se tornou realidade, os avós aprendendo com eles, principalmente nos conteúdos de ipads e tablets. Aconteceu até a presente semana.

Para o bem deles, está ocorrendo o retorno das aulas presenciais. Como todos estão inseguros, a primeira e triste recomendação foi de se distanciarem dos avós por uns tempos, pelo menos até a vacinação do Grupo 2.

Pessimista ou realista, a vacinação até a segunda dose e completar o ciclo, deverá acontecer até  o final de abril. 

Sentindo hoje como um velho urso a caminho da hibernação.

Para quem está chegando agora, hibernação é um estado letárgico pelo qual muitos animais , em grande maioria de pequeno porte, passam durante o inverno, principalmente em regiões temperadas e árticas. Os animais mergulham num estado de sonolência e inatividade, em que as funções vitais do organismo são reduzidas ao absolutamente necessário à sobrevivência. A respiração quase cessa, o número de batimentos cardíacos diminui, o metabolismo, ou seja, todo o conjunto de processos bioquímicos que ocorrem no organismo, restringe-se ao mínimo. Pode-se dizer que qualquer animal que permanece inativo durante muitas semanas, com temperatura corporal inferior à normal, está em hibernação, embora as mudanças fisiológicas que acontecem durante o letargo sejam muito diferentes, de acordo com as diferentes espécies

Penso estar entrando na situação pelos próximos 90 dias.

Viver é Perigoso

PHOTOGRAPHIA NA PAREDE


Em 25 de novembro (1956), com Fidel, seu irmão Raul, o médico argentino Che Guevara e mais 79 revolucionários cubanos, o iate Granma deixou Tuxpan, no Golfo do México, para invadir Cuba. 

Encontraram fortes ventos e águas turbulentas. A viagem deveria levar cinco dias. Levou sete.

Chegaram à praia (lama e mangue), às 04:20 do dia 2 de dezembro. Segundo Guevara, não foi um desembarque, mas um naufrágio.

Três dias depois, cansados e famintos, foram surpreendidos por um ataque das forças governamentais do ditados Fulgêncio Batista.

Resultado: Dos 82 revoltosos, tão somente 16 escaparam. Entre eles, Fidel, Raul e Che Guevara. Refugiaram em Sierra Maestra. Ali se reorganizaram e seguiram lutando até tomar Havana. 

1957, com 10 anos, eu acompanhava pelo jornal a revolução cubana, que no princípio não tinha nada de comunismo e ditadura. Era uma luta para derrubar o governo corrupto de Fulgêncio Batista. Tinha como meus heróis, vejam só, Fidel, Raul Castro, Che Guevara e Camilo Cienfuegos. 

Dos quatro, somente Cienfuegos nunca abandonou os ideais de liberdade. Camilo Cienfuegos morreu (foi morto) depois da revolução vitoriosa em um acidente ocorrido com o pequeno avião em que viajava.

Também admirava o médico argentino (formado na Colômbia), Ernesto Chê Guevara. Pela sua luta, pelo seu envolvimento e não pela ideologia que adotou.

Ainda rapaz, aprendi a fazer colagem com tinta nanquim em folha de cartolina e isso fiz da famosa fotografia do Guevara. O poster, durante durante muito tempo dividiu a parede do meu quarto com o lendário Ho chi Minh, herói do Vietnan, que derrotou os Franceses e os Americanos. 

Em tempo, a presença dos poster na parede do meu quartinho de estudo (dedurado por alguém)  fez parte do meu prontuário arquivado no Batalhão.

Eu já tinha vinte anos quando, em 1967, Che foi preso e morto na Bolívia, praticamente como um farrapo humano. Estava no lugar errado, na hora errada e lutando por causas erradas, no meu modesto ver. Ele estava com 39 anos.

O pior que pode acontecer a um menino é mirar-se no herói errado. Continuo achando que não errei, embora não concordasse com a ideologia adotada pelos dois.

Viver é Perigoso

FUI AVISADO A TEMPO


Não que não goste do Faustão. Apreciei muito, de 1984 a 1988, quando ele comandava o "Perdidos na Noite", em princípio na TV Gazeta, depois na Record e mais tarde, antes de ir para a Globo, na Bandeirantes.

Era então politicamente incorreto e improvisava.

Hoje li a notícia que o Faustão deixará a Globo em dezembro, depois de 32 anos preenchendo, ou melhor, enchendo às tardes de domingo. 

Fiquei agradecido, por terei oportunidade de conhecer e assistir, pelo menos uma vez na vida, o chamado "Domingão"

Também assumi o compromisso de ler em 2021 (pela primeira vez), um livro do Paulo Coelho, um do Chico Buarque e folhear por completo um livro de poemas do José Sarney.

Programa do Silvio Santos já assisti um. Foi no Cidade x Cidade, em 1968, na TV Tupi - Canal 4, quando Itajubá, gloriosamente, venceu Piracicaba.

Viver é Perigoso

SUPER BRADY

 


Viver é Perigoso

CURIOSIDADE


Alguém já viu uma Receita com carimbo e registro do CRM indicando Cloroquina para tratamento precoce, ou o que quer que seja, do Covid-19. Para malária não vale.

Mande uma cópia, só para registro no "Viver é Perigoso"

Em tempo:

O ministro da Saúde, general de divisão Eduardo Pazuello, permitiu o despacho de 120 mil unidades de hidroxicloroquina para tratamento de vítimas da Covid-19 em Manaus (AM). Isso ocorreu às vésperas do colapso (14/01) do serviço público de saúde na cidade, por causa da falta de oxigênio nos hospitais.

É o que revela, neste sábado (23/01) a Agência Reuters, ao noticiar o pedido da Procuradoria Geral da União (PGR), para que o Supremo Tribunal Federal (STF) abra inquérito contra o general Pazuello. A justificativa do procurador-geral, Augusto Aras, é “por suposta omissão na conduta”, diante de uma situação que se agravou até atingir o colapso.

Viver é Perigoso

TOMOU O BARCO


Tomou o barco ontem em Manaus, o Engenheiro Fernando Bonfim. Formado em 1962 na Nossa Escola.
 
O amazonense Fernando Franco de Sá Bonfim era de tradicional família do Amazonas. Conheci o Fernando Bonfim em Manaus, no final dos anos 70, através do seu irmão Ronaldo, conceituado economista e especialista em desenvolver projetos para empresas interessadas em se instalar na ZFM.

O Fernando Bonfim tornou-se um bom amigo. Inúmeras vezes estivemos conversando em sua fábrica IGASA - Indústrias Gerais da Amazônia, fabricante/montadora das máquinas de calcular C Itoh. Tivemos a honra de conviver com sua família e frequentar a sua residência algumas vezes.

Empresário influente em Manaus e participante direto nas entidades de classe.

Fui para Manaus numa difícil missão de ajudar na implantação do escritório regional da Abinee - Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica. Missão espinhosa na época, pois tratava de discutir com a Suframa e indústrias locais, o índice de nacionalização dos produtos lá produzidos.

A ajuda do Fernando Bonfim foi fundamental. Com o seu conhecimento, foi abrindo-me o caminho em Manaus. Sempre fui lhe grato.

Viver é Perigoso

LOGÍSTICA

 

Viver é Perigoso