Translate

sábado, 22 de janeiro de 2022

MOÇA BONITA



Caroline Luísa Margarida Grimaldi, completa amanhã (23/01), seus 65 anos.  

Viver é Perigoso


VENTOS DE GUERRA


Por falta de assunto é que não acontecerá silêncio prolongado. Todos devem estar acompanhando as opiniões publicadas sobre o tema.

Antonio Risério, baiano de Salvador, antrópologo, poeta, ensaísta e historiador brasileiro, ocasionalmente contribui como colunista a jornais brasileiros.

Em uma de suas contribuições, publicada em 15 de janeiro de 2022 (FSP) com o título 'Racismo de negros contra brancos ganha força com identitarismo", afirma que negros também pode ser racistas, usando exemplos de violência contra brancos, muçulmanos, judeus e asiáticos americanos.

A coluna motivou críticas tanto a Risério quanto à Folha de S.Paulo. Em 19 de janeiro, uma carta assinada por 186 jornalistas da Folha foi enviada à Secretaria de Redação e o Conselho Editorial da Folha, demonstrando preocupação sobre como o jornal trata a questão do racismo. Uma reação contrária às críticas foi a abertura de um abaixo assinado em "Apoio a Antonio Risério e Oposição ao Identitarismo".

Na Folha de hoje (22/01), Antonio Prata se posicionou sobre o tema, com a coluna " Sommeliers de movimento social".

O epicentro da tragédia brasileira, qualquer pessoa de boa-fé tem de admitir, é a escravidão.

Nenhum outro país sequestrou, escravizou, vendeu e comprou seres humanos na mesma escala. Ao longo de quase quatro séculos, cerca de cinco milhões de pessoas chegaram aqui acorrentadas e aqui morreram: 46% de todos os escravizados trazidos para as Américas. Para piorar: enquanto em 1865 os Estados Unidos juntaram à abolição a reforma agrária, o Brasil deu as costas para os ex-cativos. Ou as encostas: a diferença de melanina entre o morro e o asfalto, até hoje, é prova de que o racismo segue firme e forte entre nós.

"Uma nação bipartida entre ‘brancos’ e ‘negros’" não é uma invenção importada dos movimentos identitários norte-americanos. A divisão racial chegou aqui pelo Cais do Valongo e segue viva no olhar do segurança do shopping. É verdade que houve entre nós muito mais mistura do que nos EUA, mas ela não atenuou o racismo. Quando o Bope sobe o morro, sabe muito bem quem são os alvos (com duplo sentido).

Nas últimas décadas a luta antirracista brasileira foi influenciada, sim, pelo modelo americano. Não por modismo, mas porque as falácias paralisantes da mestiçagem redentora e da democracia racial dificultaram muitíssimo avanços contra o preconceito e a desigualdade. Se eu fosse negro e tivesse um filho, um irmão, uma mãe morta pelo Estado, como acontece todo dia com mais de dez famílias afrodescendentes, também iria recorrer ao Malcom X e não aos afro-sambas do Baden Powell com o Vinícius de Moraes.

Neste país forjado na escravidão, ferida que permanece aberta, afirmar que fazemos "vistas grossas ao racismo negro, ao mesmo tempo em que esquadrinhamos o racismo branco com microscópios implacáveis", como fez Risério no último fim de semana é mais do que desonestidade intelectual: é vandalismo.

Sintoma do estágio primário do debate racial brasileiro é que tantos colunistas usem o espaço para defender a liberdade de expressão do vândalo (que jamais esteve ameaçada) e não para refletir sobre as consequências de textos desonestos como o de Risério na vida de metade da população que ainda está mais próxima da senzala do que da casa grande. Em vez de debatermos quais as formas de combater esta chaga, muitos de nós acham mais pertinente se portar como sommeliers de movimento social.

Blog: Li o escrito pelo Risério, salvei, fiquei incomodado. Durante a semana acompanhei as discussões sobre o tema. Sinceramente ? O Risério pode até ter um pouco de razão, mas a regra, quase que geral, se resume na fala do Antonio Prata. Tema incômodo.

Viver é Perigoso

O INSIGNIFICANTE !



"Se você analisar, 2020, 2021, mesmo na crise da coronavírus, ninguém ouviu dizer que estava precisando de UTI infantil. Não teve. Não tivemos. Eu desconheço criança baixar no hospital. Algumas morreram? Sim, morreram. Lamento, profundamente, tá. Mas é um número insignificante e tem que se levar em conta se ela tinha outras comorbidades também".

jair

Viver é Perigoso

SEM PALHAÇOS NO SALÃO

 


Viver é Perigoso

NADA COMO UM DIA APÓS O OUTRO



O presidente eleito do Chile, Gabriel Boric, escolheu a neta do ex-presidente socialista Salvador Allende, Maya Fernández como a futura Ministra da Defesa.

Lembrando, o médico e político social-democrata chileno, Salvador Allende, governou seu país de 1970 a 1973, quando foi deposto por um golpe de Estado liderado por seu chefe das Forças Armadas, o general Augusto Pinochet. Allende perdeu a vida no dia 11/9/1973, com 65 anos de idade.

Viver é Perigoso