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segunda-feira, 25 de agosto de 2014

SOB A LUZ DE VELAS

 
 
É tamanho o descaso popular pela eleição atual que só existe uma forma de fazer o povo voltar a se interessar: dar vinte anos de cadeia pro candidato mais votado.

Millôr

DOS RISCOS E DAS INCERTEZAS

É da natureza humana. Provavelmente mesmo antes de ser bípede, já se especulava sobre o futuro. Reconhecer e aceitar a relação entre o ambiente e decisões presentes e as consequências futuras talvez seja uma das principais características da racionalidade.
Seres que especulam sobre o futuro tentam naturalmente reduzir incerteza. Combatem com todas as forças e meios a falta de conhecimento a priori do resultado de uma ação ou do efeito de uma condição. Questão de sobrevivência.
Como o futuro, por natureza é incerto, a melhor estratégia é converter a maior parte possível da incerteza em risco. Ou seja, conhecer a maior quantidade possível de variáveis de uma situação para calcular as probabilidades de cada uma delas acontecerem, e, consequentemente, ter uma medida mais precisa das chances do resultado ser algo bom ou ruim.
Não prevê o futuro, mas pelo menos ajuda a preparar para resultados negativos e, portanto, reduz possíveis prejuízos. O caminho para transformar incerteza em risco é o conhecimento. A ferramenta, a informação.
Em tese, democracias são maquinas de transformar incerteza em risco. Submetem candidatos a escrutínio permanente e inclemente, ao mesmo tempo em que dissemina informações que permitem o conhecimento das variáveis envolvidas. Em tese.
Às vezes, a teoria parece sair dissimuladamente pela janela enquanto se cultua o desconhecido. Nestas situações, curiosamente, o desconhecimento sobre o candidato joga a seu favor. Afinal, rejeição é efeito colateral da experiência ou do conhecimento.
É compreensível e até esperado que às vezes aconteça. A desilusão, a desesperança e a percepção de falta de opções tornam o salto no escuro mais atraente. Não transformam, entretanto, falta de informação (ou sua assimetria) em estratégia de escolha desejável.
Esperar que a falta de informações e a incerteza venham gravidas de boa noticias é desprezar o valor do debate e do conhecimento. É apostar contra as probabilidades. É crer que existe luz na ignorância. É entregar incerteza travestida de ilusão.
 
Elton Simões - Para o Noblat
 
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SÓ DÁ NÓIS MANO !




Um homem de 24 anos levou três tiros na noite deste domingo (24) no bairro Rebourgeon, em Itajubá. Segundo a Polícia Militar, a vítima estava em uma rua quando dois homens em uma motocicleta se aproximaram e efetuaram os tiros.
 
Um casal foi feito refém de assaltantes no bairro Piedade, em Itajubá, na noite deste sábado (23). Segundo a Polícia Militar, um homem de 64 anos e sua esposa foram amarrados com fios e trancados em um cômodo da casa por três homens encapuzados. Os assaltantes levaram R$ 160 em dinheiro e o celular do morador
 
Uma família foi feita refém durante um assalto a residência na noite desta quarta-feira (20), no bairro Anhumas, em Itajubá. Segundo a Polícia Militar, uma das vítimas, um senhor de 59 anos, escutou um barulho do lado de fora da casa, e ao sair para verificar, foi rendido por três homens encapuzados e armados que anunciaram o assalto.
 
Duas pessoas foram baleadas na noite desta terça-feira (19) no bairro Estiva, em Itajubá. Segundo a Polícia Militar, as vítimas conversavam em uma rua quando foram surpreendidas por dois ocupantes de uma moto, que atiraram várias vezes. De acordo com a polícia, os suspeitos fugiram logo após os disparos.
 
Um rapaz foi morto a tiros na tarde desta quinta-feira (14) no bairro Nossa Senhora de Fátima, em Itajubá. Segundo a Polícia Militar, Felipe Correia, de 19 anos, estava na Praça Antônio Ribeiro Duarte, quando foi surpreendido por dois homens em uma motocicleta.

G1 - Notícias

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LANCES FORTUITOS

 
 
Acredite se quiser: Por duas vezes, numa mesma partida no Maracanã, bola choca-se com cone, desvia e engana goleiro.

Clarin da Boa Vista

UM GRANDE BRASILEIRO

Inaugurei a minha Carteira de Trabalho numa empresa dirigida pelo Dr. Antônio Ermírio de Moraes. Tínhamos concluído o terceiro ano do curso de engenharia, quando o grande amigo, então já formado em engenharia mecânica, conseguiu estágio na Cia Brasileira de Alumínio, para os "graxeiros" Guilherme Grillo, Darly Guedes, Alaor (o petista) e para mim, então cursando eletricidade.
Fui admitido no dia 5 de janeiro de 1972, como Auxiliar Técnico na Elétrica, com salário de Cr$ 420,00 por mês. Ah! deram casa. A comida era por nossa conta.
Ficamos por lá por inesquecíveis trinta dias.
Tive a sorte de estar pessoalmente com o Dr. Antônio (como todos o chamavam) por duas vezes. A primeira quando de um incêndio em um transformador, acontecido numa madrugada de domingo. Ele foi avisado e em pouco tempo estava na fábrica (município de Mairinque).
Depois de tudo acalmado fui apresentado a ele pelo meu chefe direto, o diretor da fábrica (setor de eletricidade), Dr. Eurico (também formado em Itajubá).
O Dr. Antônio fez referências elogiosas a EFEI.
Numa segunda oportunidade, durante o mesmo estágio, e poucos dias após, por ocasião da manutenção de um gerador de emergência instalado na Beneficência Portuguesa em São Paulo.
Dr. Antônio, durante quase toda a sua vida, foi diretor do importante hospital.
Eu fui de "sapo", acompanhando o meu chefe Dr. Eurico e um experiente eletricista, todos funcionários da CBA.
Ele esteve no local durante o dia, por alguns minutos e comentou: - Você de novo ?
No final do dia, ao retornarmos para Mairinque, passamos por sua casa no Morumbi para pegar um canário do reino que ele havia dado de presente para o Dr. Eurico.
Impressionante simplicidade e presença.
Existem pessoas que, durante a vida, a gente vê por momentos e não esquece nunca.
Um grande brasileiro.

ER       

PHOTOGRAPHIA NA PAREDE




Há 75 anos, em 25 de agosto de 1939, estreou nos EUA o filme "O Mágico de Oz.
 
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ANTONIO ERMÍRIO DE MORAES

 
Se você ainda não sabe qual é a sua verdadeira vocação, imagine a seguinte cena:
Você está olhando pela janela, não há nada de especial no céu, somente algumas nuvens aqui e ali.
Ai chega alguém que também não tem nada para fazer e pergunta:
-Será que vai chover hoje ?
1 - Se você responder "com certeza"... a sua área é vendas: o pessoal de vendas é o único que sempre tem certeza de tudo.
2 - Se a resposta for "sei lá. estou pensando em outra coisa"... então a sua área é marketing: o pessoal de marketing está sempre pensando no que os outros não estão pensando.
3 - Se você responder "sim, há uma probabilidade"... você é da área de engenharia: o pessoal da engenharia está sempre disposto a transformar o universo em números.
4 - Se a resposta é "depende"... você nasceu para Recursos Humanos: Uma área em que qualquer fato sempre estará na dependência de outros fatos.
5 - Se você responder "ah, a meteorologia diz que não"... você é da área de contabilidade: o pessoal de contabilidade sempre confia mais nos dados do que nos próprios olhos.
6 - Se a resposta for "sei lá, mas por via das dúvidas eu trouxe um guarda-chuvas"...então o seu lugar é na área financeira que deve estar sempre bem preparada para qualquer virada de tempo.
7 - Agora se você responder "não sei"... há uma boa chance que você tenha uma carreira de sucesso e acabe chegando a diretoria da empresa.
De cada 100 pessoas só uma tem a coragem de responder "não sei", quando não sabe.
Os outros 99 sempre acham que precisam ter uma resposta pronta, seja ela qual for, para qualquer situação.
"Não sei", é sempre uma resposta que economiza o tempo de todo mundo, e pré-dispõe os envolvidos a conseguir dados mais concretos antes de tomar uma decisão.
Parece simples, mas responder "não sei" é uma das coisas mais dificeis de se aprender na vida corporativa.
Por que ? Eu sinceramente "não sei".
Antonio Ermirio de Moraes

SACOU BICHO ?