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domingo, 4 de maio de 2014

LEVANDO "CHAPÉU"

 
Ainda vai levar tempo para que se concretize a promessa de transformar a fábrica de helicópteros da Helibras, em Itajubá, no Sul de Minas, em uma plataforma de exportação para a América Latina e África, como contrapartida à encomenda de 50 helicópteros militares EC-725 pelas Forças Armadas brasileiras por € 1,9 bilhão. Passados quatro anos desde que executivos da controladora da Helibras – Eurocopter, hoje renomeada Airbus Helicopters – anunciaram os planos de expansão da filial, o que se vê é uma investida da matriz na região, fechando contratos de venda de modelos similares aos produzidos em Itajubá.
 
Os lances mais recentes foram os anúncios de contratos no Peru e na Bolívia. No Peru, por exemplo, uma parceria com a Vector Aerospace culminou em uma nova versão de aeronave, o AS 332C1, da família Super Puma, e outros modelos estão em desenvolvimento. Para a Bolívia, foi fechado contrato para fornecimento de seis modelos AS 332 para uso militar, com entrega dos dois primeiros até 2016.
 
Ao aproveitar as oportunidades no mercado latino-americano, a matriz da Helibras praticamente limita o acesso da subsidiária aos potenciais clientes, já que aeronaves são bens que têm vida útil longa – 30 anos ou mais. Além disso, os modelos vendidos se enquadram em categoria similar à dos EC 725 (militar) e EC 225 (civil) que passaram a ser montados em Itajubá após a encomenda do governo brasileiro.
 
A assessoria de imprensa da Helibras informou que as linhas de montagem estão 100% ocupadas com a encomenda das aeronaves EC 725 das Forças Armadas brasileiras. A partir de 2017, quando se encerra o contrato, a unidade terá condições de produzir para o mercado externo
 
A prioridade da Helibras nas exportações à América Latina e África foi apresentada em 19 de março de 2010 pelo então ministro da Defesa, Nelson Jobim, durante a solenidade que lançou as obras de expansão em Itajubá, como uma das condições do acordo de cooperação firmado entre o Brasil e a França.
 
O pesquisador de assuntos militares da Universidade Federal de Juiz de Fora, Expedito Carlos Stephani Bastos, demonstra ceticismo quanto ao potencial de a Helibras se tornar uma base exportadora. “A estratégia é montar as aeronaves aqui porque é mais barato, e por vantagens logísticas. Não haverá exportação de aeronave nacional, porque não existe aeronave nacional, ela só é montada aqui. Mesmo que a matriz considere exportar via Itajubá, vejo aí um erro estratégico, porque não há escala para competir nesse mercado muito concorrido”, diz. 
 
Bruno Porto (Hoje em Dia)
 
Blog: Parece que estamos levando um belo "chapéu". É a vida...
 
ER

PORQUE HOJE É DOMINGO

 
Resiliência é um termo que tem origem na Física e denomina a capacidade de um corpo, após deformar-se pela influência de agentes externos, retornar à sua forma inicial. Do campo da Física, o termo passou a ser usado no estudo do comportamento humano, assim, resiliência hoje designa a capacidade que as pessoas têm de, diante de grandes adversidades, buscarem dentro de si um impulso vital que as ajuda a superar difíceis problemas.
Pessoas resilientes enfrentam dificuldades, não desistem de lutar, mesmo que seus problemas sejam muito difíceis como uma violência física ou psicológica, um luto, doenças, algum tipo de trauma, negligência, bullying, ou qualquer forma de abandono ou rejeição, entre muitos outros.

Será tanto mais fácil a superação das adversidades, se alguns fatores puderem contribuir, como a pessoa ter uma boa autoestima; ser otimista; ter facilidade em comunicar-se e falar de si mesma, isso porque expressar seus sentimentos para amigos, familiares ou até terapeutas pode ser um grande apoio no processo de superação.
Ao contrário, pessoas que não possuem tais características pessoais e ambientais encontrarão mais dificuldade, o que não quer dizer que seja impossível a solução de um problema. Ter autocontrole é outro fator importante, pois faz com que se mantenha o foco nas metas a serem atingidas na resolução de uma dificuldade.

É claro que não é de imediato que alguém que sofre tem consciência dessa capacidade, no entanto, para que consiga mudar, o reconhecimento do problema e a aceitação dele serão os primeiros passos a serem tomados.
Daí em diante outros fatores, ainda, serão decisivos para a mudança, como a forma que essa pessoa encara a vida, os valores que traz de sua educação, de sua formação e até de uma religião. Ter fé, coragem, ser uma pessoa obstinada e batalhadora farão dela uma pessoa capaz de transformar situações que trazem dor e sofrimento em superação e aprendizado.
Se é certo que todo mal sofrido e, posteriormente, superado só fortalece, esse é o resultado que as pessoas resilientes obtêm.

Não existem receitas prontas para a resolução das adversidades que cada um enfrenta no decorrer da vida, porém, tudo o que se carrega dentro de si pode ajudar a transformar perdas em ganhos. Experiências difíceis anteriormente vividas também dão às pessoas mais força e melhor conhecimento do que pode dar certo, ou não.
Nesse processo de transformação pode emergir daquele que luta a criatividade com a qual ele poderá elaborar seus sentimentos e descobrir nova capacidade, talvez latente em si, como desenhar, escrever, dançar, compor ou tocar um instrumento, por exemplo.

Outras pessoas, ainda, podem descobrir a iniciativa de fazer um trabalho solidário a se desenvolver como estímulo, e em prol de outras pessoas necessitadas. Aliás, é por isso que, de um problema vivido tem-se a oportunidade de infinitas mudanças na vida, pois é quando se percebe as capacidades até então desconhecidas.
Tudo isso demonstra como o ser humano é maior e mais forte que imagina. E ter consciência disso diante de uma adversidade já é um bom começo para enfrentá-la.

A resiliência, essa capacidade de superação, lembra-nos a Fênix, ave da mitologia grega, que vivia quinhentos anos e, quando morria, entrava em autocombustão e renascia das próprias cinzas. Suas características, como a força e a longa e eterna vida a se transformar, fizerem dela o símbolo do eterno renascimento e renovação espiritual. Entre muitos povos, seu significado é o da perpetuação, da ressurreição e da esperança que nunca tem fim.
E se observarmos bem, veremos que na natureza, da qual fazemos parte, tudo nasce, morre e renasce sempre. E sem fim.
 
Rita Ribeiro (Obvious)


EXPOSIÇÃO EM UBERABA


ALGO NO AR

Está hoje no site da JovemFm:

Compromissado com a informação, o Eng. Mafra, responsável pela emissora, de forma oficial, buscou junto a Helibrás, dados sobre a comentada (na terrinha) visita do Sr. Luís Inácio na empresa, acontecida na semana passada.
Falou-se de palestra proferida e o possível pagamento de R$ 100 mil feito ao palestrante.
 
Interessante a resposta da Assessoria de Imprensa da Helibrás (Sr. Carlos Battesti):
 
"Até onde sabemos (?), o ex-presidente Lula foi visitar a fábrica, resultado de um projeto que teve início durante seu mandato. Estamos apurando (?), mas com o feriado, provavelmente, só na segunda-feira."
 
Enrolada no capricho.
 
O cidadão Luís Inácio deve mesmo ter vindo. Pelo que lemos, constantemente, nos jornais, os honorários cobrados pelo político estão na faixa de US$ 100 mil (atenção: dólares - CIF).
 
O Sr. Luís Inácio tem declarado já estar na estrada defendendo a continuidade do governo petista em âmbito federal. Não consigo imaginar uma palestra feita por ele, sobre motivação, desenvolvimento empresarial ou algo assim.
 
Tempos atrás, o Governo de Minas, ou seja, mais ou menos nós mineiros, possuía 25% das ações da Helibrás. Não sei se ainda procede.
 
Qualquer criança do G.E Rafael Magalhães, na Boa Vista é claro, sabe do distanciamento  entre a posição política do palestrante e a cúpula diretiva no nosso Estado.
 
Daí...
 
Concluindo: Acredito ser palestra agendada há tempos, quando o cenário era outro.
 
Melhor esquecer.
 
ER