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Joan Mitchell |
Antes que me torne um eremita completo, ocuparei este espaço para falar e discutir um pouco, com simplicidade, sobre a vida, com suas alegrias e tristezas. Pode ser que acabe falando comigo mesmo. Neste caso, pelo menos prevalecerá a minha opinião.
A ideia de que os jovens serão sempre progressistas é um pouco simplista.
O contexto social, econômico e histórico pode deixas jovens susceptíveis a qualquer populismo.
Uma geração marcada pela pandemia, com preocupações de sobrevivência, com dificuldades em enxergar um futuro melhor é um prato cheio para extremistas.
No Brasil a extrema-direita ganhou a mente daqueles com idade média alta para a mais avançada. Uma realidade.
Na Europa está ganhando a mente dos jovens.
Na França, surpreentes 36% dos jovens de 18 a 24 anos apoiam o RN (Rally Nacional) de Marine Le Pen. Nos Países Baixos, 31% apoiam o PVV (Partido da Liberdade) de Geert Wilders.
Explicação: Quando os jovens sentem que as instituições não oferecem um caminho claro para uma vida significativa e bem sucedida, a alternativa que promete mudança - seja ela qual for - e identidade, pertencimento a um grupo é muito atraente. A extrema direita, com suas mensagens simplificadas e promessas de restauração de ordem e estabilidade, pode parecer uma resposta atraente a essas frustações.
(Extraido - Laura Karpuska - OESP)
Viver é Perigoso