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domingo, 19 de julho de 2020

NÃO TEM CURA

Brasília - 19/7/2020
Claro que do suposto Covid-19 vai se safar. Agora, do desequilíbrio... 

Fico pensando: Os presidentes Juscelino, Jango, Castelo Branco, Costa e Silva, Médici, Geisel, Figueiredo, Sarney e creio que até o Collor não se prestariam a isso. Itamar, nem pensar, bem como FHC. Lula, Dilma e Temer, não fariam esse papelão. Agora, tenho dúvidas com relação ao Jânio Quadros.

Viver é Perigoso

CALAMIDADE PÚBLICA


O Prefeito de Itajubá deve deixar o município em Estado de Calamidade Pública.

A Assembleia Legislativa aprovou o pedido do governador Zema para que fosse estendido o Estado de Calamidade Pública até o dia 31 de dezembro de 2020.

Certamente o Sr. Prefeito Municipal também pedirá à Assembleia, que o Estado de Calamidade Pública em vigor no município até 31 de outubro, seja estendido até 31 de dezembro, data em que o prefeito encerra o seu mandato e deixa o cargo.

É a vida...

Viver é Perigoso

PRETO NO BRANCO


O Antonio Prata escreveu e a Folha publicou hoje. Muito difícil.

Nasci em São Paulo, filho de uma jornalista e um escritor, de classe média alta, branco. Na vila em que morei até os catorze anos, no Itaim Bibi, não havia um único morador negro. Aos dois anos fui para a pré-escola, onde não havia um aluno negro. Nem professor. No ensino fundamental, mudei para um colégio maior. Entre os mil alunos, não havia um negro. Nem professor. Tampouco havia aluno ou professor negro nas minhas classes do ensino médio.

Minha mãe não tinha um amigo negro. Meu pai não tinha um amigo negro. Nos almoços de domingo da família da minha mãe ou do meu pai, nas festas de Natal ou Réveillon, nem meu avô nem a minha avó nem qualquer dos meus dez tios e tias jamais apareceram com um amigo negro. Eu só fui ter um amigo negro, que segue até hoje sendo meu único amigo negro, aos dezesseis anos. (A mãe dele era uma artista plástica argentina, branca).

Em quase um quarto de século na labuta como escritor e roteirista, nunca trabalhei com um editor negro, um diretor negro, um roteirista negro. Nunca tive um chefe negro. Nunca recebi uma ordem de um negro. Nunca fui atendido por um médico negro, um dentista negro, um advogado negro, um psicanalista negro, nunca contratei os serviços de um arquiteto negro, um engenheiro negro, um designer negro. Nos restaurantes que eu frequento é extremamente raro encontrar pelas mesas um cliente negro.

No apartamento em que eu moro há cinco anos nunca entrou uma pessoa negra que não fosse funcionária. Não lembro de haver cruzado no elevador do prédio com qualquer negro que não estivesse a serviço. (Até bem poucos anos estas pessoas negras estavam proibidas de entrar no mesmo elevador que eu).

Na adolescência, na pista de dança de uma festa, havia um garoto negro com cabelo black-power. Era o único negro, ali. Sem pedir licença, apalpei suas madeixas. Ele ficou profundamente ofendido e irritado. Levei uma década para entender o porquê.

Pouco tempo atrás, quando minha filha tinha cinco anos, me perguntou por que a maioria das babás era negra. Se eu falasse a verdade, seria: "porque, filhota, durante mais de trezentos anos, nós, os brancos, trazíamos negros acorrentados da África e os vendíamos e comprávamos para usá-los como escravos. E depois que eles foram libertos, criamos uma série de entraves legais e paralegais para garantir que a esmagadora maioria deles nunca tivesse condições de se tornar médicos, engenheiros, professores, psicólogos, físicos. Por isso que o Darcy Ribeiro dizia que o Brasil era uma "máquina de moer gente". E ainda tem quem diga que o Brasil é um país ineficiente. Agora dorme, filhota?".

Claro que eu não disse disso. Eu saí pela tangente: "Não é verdade. Existem muitos negros e negras em outras profissões". Na classe da minha filha não tem nenhum aluno negro. Na classe do meu filho não tem nenhum aluno negro. Na escola dos meus filhos tem um único professor negro, de capoeira. A babá que me ajuda a criar os meus filhos é negra.

Aí, quando um PM pisa no pescoço de uma mulher negra, quando um PM sufoca um motoboy negro, quando PMs encurralam centenas de meninos e meninas negros em becos de Paraisópolis, causando mortes por pisoteamento, quando, em duas semanas de maio de 2006, a PM paulista mata mais negros do que o número total de mortos durante mortos durante 29 anos de ditadura, quando lemos as estatísticas informando que a cada 23 minutos um jovem negro é assassinado no Brasil, nós, brancos, como que despertando de um transe profundo de cinco séculos, levamos as mãos à cabeça: como isso foi possível?! Oh! Como?!

Antonio Prata

Viver é Perigoso

MOÇA BONITA


Paula Toller segue sem alteração. Moça Bonita e com voz em cima. Completará no dia 23 de agosto, 58 anos. Arrasando desde os tempos do Kid Abelha. Paula tem o filho Gabriel, com 30 anos de idade.

Viver é Perigoso

RIDÍCULA "OTORIDADE"


Viver é Perigoso

E SE DER DEMOCRATAS ?


"Bolsonaro abraçou Trump e se comprometeu com ele, quase em nível pessoal, o que limita a capacidade do Brasil de construir um relacionamento bipartidário em Washington"

Thomas Shannon - Ex -Embaixador dos EUA no Brasil

Viver é Perigoso

ABBEY ROAD


Viver é Perigoso