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domingo, 28 de maio de 2023

LIVROS...LIVROS...LIVROS...


 

Uma biblioteca precisava ser organizada não de forma utilitária e lógica, mas sim idiossincrática e lúdica, um lugar algo mágico onde a ideia não seria se encontrar, mas se perder. Em sua biblioteca perfeita, quando se busca um livro, se acaba pegando o que estava ao seu lado, e que se revela ainda mais útil.

A organização não pode ser por ordem alfabética, pois se funciona para escritores famosos, não funcionaria para livros onde o autor é frequentemente esquecido e apenas o assunto lembrado.

Não bastam as grandes obras: também são necessários os livrecos, de temas outros. As primeiras edições são fundamentais para entender uma obra: são uma ajuda física, visual, tátil.

Os livros são encapados com pergaminho, não só para protegê-los, mas para dificultar a leitura da lombada: o conhecedor é forçado a distingui-los quase que pelo tato e os visitantes ocasionais não conseguem identificar os títulos.

Por fim, é uma biblioteca formada por livros que não são lidos na hora da compra e que, anos ou décadas depois, a pessoa subitamente precisa e se surpreende de encontrá-los em sua própria estante:

"Nada tira do fascínio de ter nas mãos - na hora -  um livro cuja necessidade não se sabia até um momento antes. O gesto decisivo permanece o de ter comprado algo, um dia, pensando que seu uso era somente hipotético."

Para Roberto Calasso, o livro é daqueles objetos inventados "de uma vez por todas", surgido já pronto, a serviço de um mesmo gesto atemporal: ler textos, segurando nas mãos e virando páginas. Um mesmo gesto, poderoso e poético, quase um feitiço, através do qual marcas de tinta na polpa de árvores conseguem nos conectar diretamente com os cérebros de pessoas mortas há milênios.

Pois, no fim e no fundo, para ele, autor e editor, e para nós, leitores, esse é o momento mágico que justifica a literatura: um aposento silencioso, uma luz suave, um leitor bem disposto, e todos os livros do mundo.

Alex Castro - Folha

Viver é Perigoso

REVELEMO-NOS MAIS POR ATOS QUE POR PALAVRAS


A Associação dos Diplomados da Unifei (AD-UNIFEI Nacional), em consonância com a vontade expressa pela comunidade discente em assembleia realizada no dia 18 de maio, reafirma seu compromisso em apoiar a decisão dos estudantes em relação à proposta de desapropriação da área onde se encontra a sede social do Diretório Central dos Estudantes (DCE).

A AD-UNIFEI Nacional reconhece a autonomia do DCE em suas decisões e reitera seu apoio aos seus dirigentes. A AD-UNIFEI Nacional aguardou a manifestação dos ex-alunos por meio das ADs-Unifei Regionais antes de se posicionar, demonstrando respeito tanto à autonomia estudantil quanto aos ex-alunos.

Vale ressaltar que os ex-alunos, hoje representados pela AD-UNIFEI, estão empenhados, desde sempre, em fornecer todo o suporte necessário aos alunos para que possam defender seus interesses. Reafirmamos nosso compromisso em continuar apoiando os estudantes da Unifei em suas decisões relacionadas à sede social do DCE e garantir que suas vozes sejam ouvidas e consideradas.

Dagmar Luz de Andrade

Blog: Conforme do conhecimento geral, quem fala pelo DCE (Diretório Acadêmico) são os alunos, que em Assembleia, por unanimidade, decidiram não aceitar e lutar contra a a violência da desapropriação do DA pelo prefeito Tiburzio e Silva. Timidamente, a Reitoria da Unifei e a AD-Unifei (Associação dos Ex-Alunos), como não poderia deixar de ser, apoiaram oficialmente a decisão dos alunos. 

Viver é Perigoso  

MOMENTOS MÁGICOS


Viver é Perigoso

FOGO AMIGO

 


Viver é Perigoso