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terça-feira, 14 de novembro de 2023

MOMENTOS MÁGICOS


Viver é Perigoso

AGUARDEM - REPRISE DO FILME



A desconfiança de Javier Milei no sistema eleitoral argentino é total. 

Sem provas legais que o apoiem, o candidato ultrapresidencial denuncia aos meios de comunicação que nas eleições gerais de 22 de outubro ocorreram irregularidades “que põem em causa o resultado”. 

Questiona assim o segundo lugar que obteve com 30% dos votos, atrás do peronista Sergio Massa, que ficou perto dos 37%. 

Tendo em vista a batalha decisiva de domingo, Milei alimenta ainda mais a fogueira da fraude e entrou em conflito com a justiça eleitoral devido a uma mudança de última hora na dinâmica dos preparativos para as eleições. 

O seu partido, La Libertad Avanza (LLA), obteve um número de votos muito inferior ao esperado pelas autoridades eleitorais na maior província do país, Buenos Aires. 

Atendendo ao apelo da Junta Eleitoral de Buenos Aires, a equipe de Milei confirma que decidiu retê-los e distribuí-los através de seus promotores para evitar que sejam destruídos.

Na Argentina, cada partido é responsável pela impressão de seus votos, mas recebe recursos significativos do Estado argentino para fazê-lo. Para a segunda rodada, o valor subiu para 258,3 milhões de pesos (cerca de US$ 706 mil pelo valor oficial) tanto para Milei quanto para Massa. 

Uma vez impressas as cédulas, os partidos as encaminham à Justiça Eleitoral para que sejam distribuídas pelos correios estaduais e cheguem a cada local de votação. A mudança de rumo tomada pelo LLA disparou alarmes na reta final de uma campanha tensa.

As denúncias de irregularidades da LLA limitam-se à esfera pública e não foram apresentadas à Justiça. Por isso, o seu rival peronista acredita que se trata de uma estratégia semelhante à já utilizada por Donald Trump nos Estados Unidos e Sr. Jair no Brasil para semear dúvidas em caso de um potencial resultado desfavorável. 

Segundo a candidatura Sergio Massa, nas eleições primárias, quando o resultado favoreceu Milei, não houve suspeita e no segundo turno, porque podem perder, a suspeita está estabelecida.

El País

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