Sobre Israel e Palestina/Hamas
Sempre é bom lembrar que junto com o Estado de Israel em 1947 também foi criado um estado Árabe-Palestino, que incluía a Cisjordânia e a Faixa de Gaza. Dessa forma, aproximadamente metade do território seria ocupada por um desses povos, e Jerusalém, a capital, ficaria sob administração internacional. A ONU estabeleceu o seguinte: Israel seria formado por 53,5% das terras; Palestina seria formada por 45,4%.
Israel declarou sua independência (reconhecida por EEUU e URSS imediatamente) 6 horas antes do término do mandato britânico sobre a área. Os britânicos exerciam esse mandato desde o fim da Segunda Grande Guerra em nome da ONU.
Os árabes e palestinos não aceitaram a criação de Israel e não declararam a sua própria independência, pois assim pensavam, seria obrigatório reconhecer a existência de Israel. Talvez aí seu grande erro.
A Palestina só foi declarada independente em 1988. Três guerras aconteceram 1948/9, 1967 (Seis Dias) e 1974 (Yom Kipur). Egito recuperou seus territórios perdidos em 1966 (Península do Sinai) os palestinos nada, só perdem.
Além das ocupações militares há o problema crescentes dos assentamentos de colonos judeus nos territórios ocupados. Sem dúvida essa constante ocupação é um dos vários entraves para uma paz.
Lembrando que já morreram assassinados por terem patrocinados acordos de paz entre israelenses e árabes Yitzhak Rabin e Anwar Al Sadat - Primeiro ministro de Israel e Presidente do Egito.
Desde a ascensão dessa direita em Israel as negociações de paz não acontecem mais e as ocupações continuam mesmo condenadas pela ONU.
Sempre lembrando que a Faixa de Gaza (tamanho de São Luiz – MA, 2,1 milhões de pessoas) estrangulada por Israel e Egito, o acesso à água é bastante escasso e esgotamento sanitário zero. As redes de saúde e educação são deficitárias e não possuem atendimento universal, a economia não existe. Hamas impera.
Observador de Cena
Viver é Perigoso