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domingo, 7 de janeiro de 2024

DEMOCRACIA


Miguel Reale Junior, foi ministro da Justiça no Governo Fernando Henrique Cardoso. Advogado, professor titular sênior da Faculdade de Direito USP. membro da Academia Paulista de Letras, escreve no 'Espaço Aberto" do jornal O Estado de São Paulo. 

Registrando história já conhecida de todos.

Miguel Reale Junior, é filho do também advogado, Miguel Reali, que nasceu em São Bento do Sapucaí em 1910. Depois de curto tempo no Rio de Janeiro, a família veio residir em Itajubá. Moravam na esquina da Rua Nova com a Praça Wenceslau Braz, onde hoje está sendo construído um prédio de comerciante chinês). Miguel Reali Pai, realizou seus primeiros estudos em Itajubá no Colégio Nossa Senhora da Glória (da Professora Isaura Santos), mudando-se depois para São Paulo, onde cursou o secundário no Instituto Dante Alighieri e ingressou em 1930 na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, pela qual se formou em 1933.

Na Faculdade, participou ativamente da política filiando-se à Ação Integralista Brasileira (AIB), agremiação de inspiração fascista fundada por Plínio Salgado (também natural de São Bento do Sapucaí) e que, com o lema “Deus, pátria e família”, pregava a implantação de um Estado corporativo-sindicalista no Brasil. A entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial ao lado das forças aliadas em 1942 obstruiu o trânsito dos integralistas junto ao governo. Miguel Reale foi um dos presos durante a onda anti-integralista dessa época. 

Além de advogado, foi político, filósofo, professor universitário e poeta brasileiro. Foi Secretário da Justiça do Estado de São Paulo e Reitor da Universidade de São Paulo. Em 1975, depois de rejeitar um lugar de ministro no Supremo Tribunal Federal, tomou posse na cadeira nº 14 da Academia Brasileira de Letras. É conhecido principalmente por sua longa atuação na advocacia e na academia, sendo um autor de relevo no campo da filosofia do direito. Tomou o barco em 2006.

Seu filho, Miguel Reale Junior, foi ministro da Justiça no Governo Fernando Henrique Cardoso. Advogado, professor titular sênior da Faculdade de Direito USP. membro da Academia Paulista de Letras, escreveu ontem (6) no 'Espaço Aberto" do jornal O Estado de São Paulo, sobre o acontecimentos do fatídico dia 8 dejaneiro de 2023.

"Causa tristeza relembrar o vandalismo destruidor das sedes dos Três. Como se deram os fatos ? Houve autores intelectuais, financiadores, instigadores e executores, ou seja, pessoas por detrás dos acontecimentos, e milhares na linha de frente, muitos seduzidos pelo discurso de ódio, o que não os desculpam em nada. A cada categoria foi instalado um inquérito.

Os réus que estiveram à frente da infantaria, são pessoas de classe média baixa, sem trajetória política, mobilizadas pela internet: Raquel, cozinheira; Felipe, nutricionista; Cibele, professora aposentada; Charles, pedreiro; Orlando,desempregado; Gilberto, corretor de seguros; Fernando, psicólogo; Fernando, operador de caixa de supermercado.

Em síntese disseram no interrogatório:

Explicaram: eram contra o aborto, a legalização das drogas e o banheiro único para crianças, mas dotados de especial intenção, derrubar o governo empossado. Declarou, Cibele, a professora aposentada: " O objetivo era apenas ocupar os prédios, sentar e esperar até vir uma intervenção militar para não deixar Lula governar".

Blog: A justiça ainda chegará aos rsponsáveis, aqueles que lançaram desconfianças no processo eleitoral, gerando a convicção que a vitória do Lula seria fruto de uma falcatrua contábil permitida pela justiça e iniciaram o clamor por intervenção federal (disfarce da intervenção militar, que impediria a assunção da esquerda. Realmente, uma data para não se esquecer.

Viver é Perigoso