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domingo, 26 de abril de 2020

NÃO PRECISA LER


Anunciado pela imprensa a disponibilidade gratuita do (via Amazon) do e-book "O cadete e o Capitão", livro escrito em 2019 pelo Luiz Maklouf Carvalho.

Dado o momento, baixei o livro e li numa tacada só. Não porque o assunto seja interessante, mas para me ver logo livre.

Trata das encrencas do Capitão Jair Bolsonaro. Foi processado internamente pelos militares (concedeu entrevista à Veja - publicou artigo) reclamando das condições salariais dos militares e por tramar uma séria de pequenos atentados para chamar atenção. Foi julgado e absolvido. Logo em seguida se afastou por vontade própria do Exército.

Sempre foi o Bolsonaro que conhecemos hoje.

Viver é Perigoso

PORQUE HOJE É DOMINGO



"Quando enfim, chegar o dia, pela sua imensa graça eu lá estarei."

Viver é Perigoso

MÃOS DADAS


Antigamente, principalmente nas cidades do interior, ninguém falava nada do Juiz, do Delegado e do Padre. Nem mesmo um leve cochicho.

Hoje, os três personagens sofrem comentários, positivos e negativos, como seres normais.

Hoje, em plena pandemia, com severas mudanças na vida de todo mundo, com incertezas e temores de toda a sorte, comenta-se a decisão do Prefeito, em parceria com o Reitor da Unifei, em montar um hospital de campanha no Ginásio Poliesportivo da nossa Escola, para atender, ou melhor, ficar à disposição para atender os atingidos pelo coronavírus. 

Registre-se, a preocupação em preparar-se para o indesejável pico da pandemia é uma necessidade.

Comenta-se a montagem de toda uma estrutura no local, com deslocamento de equipamentos e gente especializada. Fala-se numa estrutura completa de 20 leitos de UTI, a um custo (citado na imprensa) de R$170.000,00, cada unidade. Falamos de R$ 3,4 milhões.

É do conhecimento geral, que a Santa Casa de Misericórdia de Itajubá, já tem o espaço e estrutura montada para instalação de 20 leitos de UTI, para se somar aos 8 já existentes.

E porque não, investir na nossa, repito nossa, Santa Casa, e reservar o hospital de campanha para o caso de ocorrer, Deus que nos livre, uma invasão do vírus na nossa micro-região ?

Voltando aos fatos:

Desde o início do seu primeiro mandato. Começou inviabilizando a parceria da Casa Santa com a Fundação Mahle. Seguiu interrompendo o subsídio mensal de R$ 160.000,00 destinado ao Pronto-Socorro.

Uma  CPI sobre a Saúde Municipal foi criada na Câmara Municipal e prontamente esvaziada e liquidada pela sua dependente base, inclusive, com alguns dos seus fieis vereadores, desfechando insultos e impropérios contra a Administração da Santa Casa de Misericórdia.

Como se explicaria o absurdo ?

A Administração da Santa Casa teria se negado a submeter-se às orientações do Executivo ?

Uma possível aproximação/ajuda de deputados adversários à Santa Casa incomodaria o Sr. Prefeito ?

Voltando ao início do texto. Hoje, o Juiz, o delegado e o Padre, são questionados, mas não, e unicamente, a posição dos dirigentes do Hospital das Clínicas. Todos responsáveis, todos sérios e com inegáveis serviços prestados à comunidade, onde tenho grandes amigos.

Com todo o direito do mundo, os administradores do nosso Hospital também exercem posições político-partidária. São aliados há séculos do grupo político no poder. Claramente, são ouvidos pelo Executivo local e certamente, no segmento da saúde, exercem influência decisiva.

Não seria o momento de discutir e tratar sobre o que seria melhor para a cidade e no momento triste de pandemia, também para a região ?

Não seria de bom senso ajudar a Santa Casa de Misericórdia a se colocar totalmente capacitada para atender toda a micro-região de maneira definitiva e não improvisada ? 

No momento em que na área federal são discutidas questões impensáveis, até então, qual a razão para não unirmos forças e caminharmos juntos ?

Pessoalmente, sou eternamente grato ao Hospital das Clínicas, onde minhas filhas, sobrinhos e amigos estudaram e aprenderam. Mas como comento sobre juízes (até do Supremo), delegados e padres, por que não do Hospital da minha cidade ?

Viver é Perigoso          

DIA NACIONAL DO GOLEIRO

Avô de Goleiro
26 de abril - Comemorado o Dia Nacional do Goleiro.

José Valentim da Silva, simplesmente, Pompéia. Itajubense do Bairro da Varginha - Goleiro da Seleção Brasileira e Campeão Carioca pelo América em 1960.
É do Pompéia a frase que passou para a historia do futebol: " Goleiro é quem gosta de bola. Todo mundo chuta a bola. Só o goleiro abraça".

Marcelo Antonio de Araujo Cunha, simplesmente Marcelo. Grande goleiro. Um dos melhores que a terrinha já viu jogar. Nasceu em Itanhandu (terra de craques) em 4/11/38. Começou sua carreira no Yuracan em 1958. Foi para o Rio de Janeiro, onde atuou com destaque no Vasco da Gama .

Em um clássico contra o Flamengo, realizado no dia 27/8/64, após falhar no segundo gol do Flamengo (2x1), dirigiu-se ao banco de reservas pedindo substituição. A partida ficou parada por 15 minutos, com companheiros e adversários pedindo para que reconsiderasse a sua decisão.
Não voltou atrás.
Deixou o gramado aplaudido pelos 90.000 torcedores.
Deixou o futebol, formou-se em engenharia e aposentou-se após trabalhar 25 anos na IBM.
Mora em Uberlândia. Deixou saudades no meio esportivo da terrinha.

Como disse Albert Camus, "Ser goleiro é um dos trabalhos mais solitários que existem".

O livro "Goleiros Heróis e Anti-Heróis da Camisa 1 - Paulo Guilherme Oliveira- Alameda Casa Editorial, cita nomes de grandes goleiros: Andrada, Banks, Barbosa, Castilho, Carbajal, Carrizo, Dassaev, Domingues, Gilmar, Goycochea, Mayer, Mazurkiewics, Pfaff, Preud´Homme, Yashin, Zamora, Zubizarreta e outros poucos.

À guisa de curiosidade, também foram goleiros o Papa João Paulo II, Che Guevara, Julio Iglesias, Albert Camus, Conan Doyle, todos líderes, carismáticos e pensadores.

Ah! ia me esquecendo, eu também fui.

Viver é Perigoso  

O DISCURSO

Viver é Perigoso