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quarta-feira, 1 de julho de 2020

O LADO TRISTE DA QUARENTENA


Tempo não falta. Hora de buscar amigos sumidos no tempo. A internet ajuda.

Conheci em Manaus no final dos anos 70, o americano Jack William Brittain. Era diretor da Dismac, fabricante de calculadoras.

Tranquilo e com grande experiência de vida. Gostava de ouvi-lo falar sobre a Guerra da Coreia, quando ele serviu na marinha americana, mais precisamente, a bordo do couraçado USS Iowa.

Pois é...Jack tomou o barco na Califórnia em 2009, já com 77 anos. 

Jack era natural de Colorado Springs, mas se mudou com sua família para San Jose, Califórnia, no início dos anos 60, onde trabalhou como engenheiro de produção e gerente de produção em várias empresas do Vale do Silício. 

No final dos anos 70, ele se transferiu para o Brasil como diretor da National Semiconductor 's unidade de produção em Belo Horizonte. Mudou-se para Manaus, onde atuou como diretor da empresa de eletrônica até se aposentar.

Durante seu tempo no Brasil, conheceu e se casou com Ana Maria De Paiva. Após sua aposentadoria, Jack e Ana moraram em Uberlândia. 

Viver é Perigoso

MEC DECIDIU NÃO DECIDIR NADA


Tudo bem que não tem Ministro, mas a divulgação feita pelo Ministério da Educação das diretrizes para o retorno às aulas presenciais nas instituições federais de ensino é "cheia de novidades e definições"

O Ministério não estabeleceu um calendário com as datas para a volta dos alunos da rede federal.

O Ministério recomenda às instituições de ensino a criação de comissões locais para definição de protocolos próprios de acordo com a realidade de seus estados e municípios.

O Ministério também propõe medidas como "considerar o trabalho remoto aos servidores e colaboradores do grupo de risco", priorizar o uso de tecnologias "para a realização de reuniões e eventos à distância", "optar por ambientes bem ventilados" em casos de necessários encontros presenciais, e "organizar a rotina de limpeza do ambiente de trabalho e dos equipamentos de proteção individual".

O Ministério ainda recomenda medidas individuais, como uso de máscaras cobrindo boca e nariz, lavagem das mãos com água e sabão e higienização com álcool em gel 70%, evitar cumprimentos com beijos e abraços, respeitar distância de 1,5 m entre mais de uma pessoa, manter cabelos presos e evitar o uso de relógios, brincos e anéis, e não compartilhar objetos de uso pessoal, como copos e talheres, materiais de escritório e livros.

Estamos lascados !

Viver é Perigoso 

SÉRIE - CINEMA NA TERRINHA


A verdade é que nos tempos áureos poucos falavam inglês na terrinha. Mesmo no Colégio de Itajubá, depois do português, vinha o latim. Puxado e dava bomba. Declinações na ponta da língua, claro que o colégio era dos padres. Em seguida vinha o francês, com o Dr. Olavo e a Dona Geny de mestres. A turma do científico ainda se debatia também com o espanhol.

Inglês relegado. E mais, longe de existir na cidade os cursos particulares.

Claro que todos sabiam o inglês do cinema e das músicas. A cuca fundia era com o choque entre os cartazes de cinema e o título do filme na língua pátria.

Como explicar o espetacular "Shane" - Alan Ladd como sendo "Os brutos também amam ". E o "The sound of música", como a Noviça Rebelde ? E o filmaço "Giant" - Rock Hudson, Elizabeth Taylor e James Dean,  como Assim caminha a humanidade ?

Nó na cabeça assistindo a meiga Audrey Hepburn no "Breakfast at Tiffanys´, que virou Bonequinha de Luxo ?

Quem não assistiu o Gary Cooper em 'Matar ou Morrer ", que no original era High Noon ?

E a fila no Cine Paratodos para assistir o Elvis no filme "King Creole", que virou Balada Sangrenta ?

Ficou famosa a reclamação do conhecido (na época) Sr. Aristides - Tidinho, viciado em cinema, junto ao gerente do Cine Paratodos, afirmando que as legendas estavam sumindo rápido demais e não dava tempo para ler. Argumentou ele cheio de razão: Me sinto prejudicado, uma vez que ou vejo as feições ou leio. Não dá para fazer os dois juntos.

Viver é Perigoso    

MOÇA BONITA

Paula Echevarría. 
Viver é Perigoso

ESTRANHO


"Todos nós temos sentimentos conflitivos a respeito dos Estados Unidos. Ao longo de toda a nossa vida, os Estados Unidos têm sido uma presença realmente muito forte. Costumo passar uns quatro meses por ano lá, conheço bastante bem o país, e é a primeira vez, vendo como se desenrolam sob Donald Trump, e vendo a catástrofe do coronavírus, que você fica com a impressão de que é um lugar digno de pena. 

Houve tal implosão das políticas públicas que eles são incapazes de cuidar de seus cidadãos da forma mais básica. Todos os governos cometeram erros, ninguém é perfeito, mas a negligência deliberada que há no centro dos Estados Unidos neste momento nos dá força para recordar que a maioria das pessoas não votou em Trump. Há certo discurso que sublinha que, já que escolheram Trump, têm o que merecem, mas ninguém merece isto realmente.

Essa capacidade de observá-los de fora, com afeto, com admiração pelos melhores aspectos dos Estados Unidos, leva agora à impressão de que o lugar está indo para o buraco. "

Fintan O` Toole - Ensaísta Irlandês

Viver é Perigoso

OI E TCHAU !

Viver é Perigoso