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sábado, 13 de maio de 2023

O RETORNO



Triste mas verdade. O moço de Pindamonhangaba, Ciro Gomes encerrou o seu período de hibernação, como sempre aconteceu, depois das últimas 50 eleições que aconteceram no País, em âmbito federal, estadual e municipal.

Leva um cacete, desaparece e depois ressurge na posição que mais gosta: atirando pedras. Muitas da vezes, para cima e que terminam, atendendo a implacável Lei da Gravidade, caindo na própria cabeça.

Ontem(12), voltou a participar de um evento público falando para estudantes da Faculdade de direito da Universidade de Lisboa. Entre outras, afirmou que o presidente Lula é o "responsável pelo reacionarismo no Brasil" e que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está "entregue à banqueirada". 

Em tempo, o partido do Tiro Gomes (PDT) faz parte da base aliada do governo Lula.

Viver é Perigoso

SEIS A CINCO, PODES CRER


Deu no site da Rádio Itajubá

PREFEITURA DE ITAJUBÁ QUER EMPRESTAR ATÉ 57 MILHÕES DE REAIS

A Prefeitura de Itajubá encaminhou dois projetos para a Câmara Municipal para autorizar o empréstimo de até 57 milhões de reais junto a bancos para obras de infraestrutura e outras ações na cidade.

O primeiro projeto autoriza a prefeitura a emprestar até 42 milhões de reais do Banco do Brasil para a realização de obras de infraestrutura viária, iluminação pública, esporte e lazer e eficiência energética.

Segundo a justificativa do prefeito, a proposta tem por objetivo fundamental viabilizar a concretização de algumas obras, como a construção de pontes no Rio Sapucaí e nos ribeirões José Pereira e Piranguçu; pavimentação de vias urbanas; qualificação da Rua Coronel Carneiro Júnior; aquisição e instalação de painéis fotovoltaicos nas unidades escolares e prédios públicos; realização de obras de drenagem na zona rural; realização de obras para melhoria da infraestrutura de esporte e lazer nos bairros e troca de 100% das lâmpadas de iluminação pública de mercúrio para LED, na zona urbana e rural.

O segundo projeto autoriza a prefeitura a emprestar 15 milhões do BDMG. Ele está em regime de urgência e precisa ser votado até o dia 25 deste mês. O empréstimo também será para financiamento de obras de infraestrutura e mobilidade urbana.

Os projetos serão analisados pelos vereadores e depois colocados em pauta para votação. Conforme praxe, 6 X 5 votos, podes crer.

Viver é Perigoso

IÍDICHE MAMA

 


Um dos imaginários mais conhecidos da cultura judaica é a 'mãe judia' ou a 'iídiche mama'.

Esse arquétipo é geralmente reproduzido de diversas formas, representando as mães superprotetoras, essencialmente presentes, exigentes, obcecadas pela alimentação e o bem-estar dos filhos, por vezes carentes e por aí vai…

Mas, de onde veio essa ‘mãe judia’ e por que ela se tornou elemento fundamental do humor judaico? Por que essa figura é presença frequente na literatura, no cinema e em diversas formas de expressões culturais judaicas? As explicações, como tudo que é judaico, são várias.

Para as autoras Adina Kay-Gross, Carla Naumburg e Judith Rosenbaum, por exemplo, a iídiche mama carregava pouco do peso cultural negativo da mãe judia e era celebrada nos shtetls da Europa Oriental e nos bairros de imigrantes americanos na virada do século XX.

No artigo "Combatendo os esteriótipos sobre a mãe judia", as autoras (Adina Kay-Gross, Carla Naumburg e Judith Rosenbaum) explicam que esse personagem nasceu de uma ‘balabusta’ – palavra que define “uma boa mãe e dona de casa, conhecida por sua força e criatividade, empreendedorismo e trabalho duro, milagres domésticos e força moral’’. 

Entretanto, depois de séculos de antissemitismo, somados aos desafios da vida de imigrante, a iídiche mama passou a reprensentar um peculiar intenso estilo maternal protetor.

Mas não é só isso. Ao final do artigo, as autoras falam da relação de saudade e nostalgia que a iídiche mama pode despertar entre aqueles que têm, nessa figura, uma referência capaz de fortalecer a relação entre o judaísmo e as trajetórias singulares de cada família na criação de seus filhos e filhas.

Seja pela irreverência do humor ou pela reverência à força das mães judias, a iídiche mama tem seu lugar cativo na tradição judaica .

Museu Judáico de São Paulo

Viver é Perigoso