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terça-feira, 5 de abril de 2016

MOÇA BONITA

Flávia Torres
Um abraço Flávia.

Viver é Perigoso

ENQUANTO ISSO...


CARTA QUE RECEBI



Pois é, seu Zé...

Livros? Como não lê-los? 
Se não os lemos, como sabê-los?
(roubo descarado e adulterado de um poema do Drummond - mea máxima culpa).

Da lista confesso que só lí 1984 (algumas vezes), Complexo de Portnoy (há longo tempo), o Processo (releitura recente) e o Estrangeiro (a segunda vez em circunstância muito especial e traumática que me fez varar a noite lendo-o, de cabo a pavio, ou de fio a rabo).

Montanha Mágica, que tenho vontade de encarar, está aqui, na estante, me espiando com aquelo olhão de alemão toda vez que passo por lá. Não conseguí ainda juntar coragem para pegar o bicho a unha.

Ulisses: pois é, o Ulisses...fiz diversas tentativas de traçar o bicho (tradução do Antonio Houaiss), mas, lá pela terceira/quarta página desistí; todas as vezes. Comentando com amigos ao longo dos anos, constatei que vários, senão todos, passaram pela mesma aventura. Cosa fare, mio caro??

Proust se enquadraria na mesma turma da Montanha Mágica. Com a diferença que, a essa altura do campeonato, já desistí de tentar. Inda mais depois que lí uma resenha da recente tradução feita pelo Mario Sergio Conti. De qualquer maneira, acredito que ficará pras calendas embora eu saiba estar perdendo uma inigualável madeleine

Musil: nunca me veio à cabeça a idéia de ler algo seu. Por nenhuma razão especial. Simplesmente não me veio a vontade. Acho que vou tentar agora.

Conrad: Considero um grande autor, mas, os helicópteros do Coronel Kilgore cavalgando ao som das valquírias; o Martin Sheen colocando a cabeça fora d'água naquela meia sombra; o Dennis Hopper doidão no meio da selva e do caos; o Marlon Brando, gordaço, careca, murmurando nas sombras, quase incompreensivelmente "o horror, o horror", tudo isso e o resto das imagens do Coppola "matou" a narrativa literária do Conrad, trazendo-a para a segunda metade do século XX com mais vigor.
Opinião totalmente pessoal, claro.

E ficaram de fora obras nacionais que o Sr. João não considerou. 
Vamos por autor, sem ordem de preferência:
Guimarães Rosa - Sagarana e Grande Sertão
Dalton Trevisan - Obra completa, com destaque para Em busca da Curitiba Perdida
João Ubaldo Ribeiro - Sargento Getulio e Viva o Povo Brasileiro
Nelson Rodrigues - Obra completa, destaque para Engraçadinha
Rubem Fonseca - Grande Arte e Caso Morel
Machado de Assis - Memórias Póstumas de Brás Cubas, Dom Casmurro
Alguns esquecidos (falha de neurônios já queimados e sem reposição), que só vou me lembrar, certamente, somente depois de enviar esse comentário pretensioso.

Abraços empoeirados

Marcos Carvalho

Viver é Perigoso

O NOVO SECRETÁRIO


A cidade tem novo Secretário de Indústria, Comércio, Ciência e Tecnologia, conforme informado pela Prefeitura. Trata-se do Engenheiro Vitor Fernando Miranda. Irá substituir o Ten Melo, que afastou-se para concorrer ao cargo de vereador.
O novo Secretário é natural de Santa Catarina. Estudou e foi professor em Itajubá. Sua esposa pertence a tradicional família da nossa cidade, onde voltaram a residir.
Pela sua formação e estilo tem todas as condições para colaborar para a, tão necessária, reaproximação do poder público municipal com a nossa Escola de Engenharia.
Não demorará muito para constatar que, ao contrário de afirmações recentes, a terrinha não eliminou a crise. O comércio, serviços e industria, como em todo o Brasil, passam e pelas previsões, ainda passarão por muitas dificuldades.
No segmento comercial, o momento está a exigir  muita criatividade. Para começar, que tal uma reformulação nas atrapalhadas Zonas Azul e Verde ?
No segmento municipal de serviços, torna-se imprescindível a "municipalização" dos serviços. Isto é, estabelecer preferências legais para que as empresas da cidade (lixo, limpeza, sinalização, assessorias, refeições públicas, e outras), vençam as licitações. Os recursos devem circular na cidade.
No segmento industrial, será fundamental buscar conhecer e ajudar de todas as formas possíveis a sobrevivência das empresas aqui instaladas. Defender os empregos no limite do possível.
E contrariando o Sr. Prefeito, ainda mais em ano eleitoral, não prometer novas empresas e milhares de empregos. Dificilmente acontecerá em 2016 e olhem lá, em 2017.
Oremos.

Viver é Perigoso