Só lembrando, "Chega de Pagar o Pato", foi uma campanha nacional da FIESP iniciada em 3 de setembro de 2015, pelo presidente da entidade Paulo Skaf, contra o aumento de impostos e contra a volta da CPMF.
Paulo Skaf, ex-presidente da entidade (de 2004 a 2021) e apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro, se revoltou (entre outros motivos), com as declarações do atual presidente da FIESP, Josué Gomes da Silva (filho do José Alencar - ex-vice de Lula), simpáticas à candidatura do Luiz Inácio à Presidência da República.
Pois bem. Depois de meses enfrentando uma grave crise interna e a ferrenha oposição de pequenos sindicatos patronais do setor industrial, Josué perdeu a queda de braço e será destituído do comando da entidade.
Após a assembleia extraordinária realizada nesta segunda-feira (16/1), que reuniu sindicatos opositores e também grupos que apoiam o atual presidente, Josué não conseguiu aval para continuar no comando da Fiesp.
Foram 47 votos pelo afastamento de Josué, duas abstenções e apenas um voto favorável à permanência do dirigente no cargo. Antes do placar final, os sindicatos votaram, por 62 a 24, pela reprovação dos argumentos de Josué aos questionamentos sobre sua atuação na presidência da Fiesp.
O grupo ligado ao presidente destituído alega que a votação não foi válida e promete impugnar o resultado.
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