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quinta-feira, 16 de março de 2023

NO MUNDO DA LUA



“Aquele pessoal do acampamento vivia em um mundo paralelo. Eu estive algumas vezes no acampamento, conversei com algumas pessoas e escutei relatos. Teve um que me abordou e falou para mim que ele era um extraterrestre, que ele estava ali infiltrado e que os extraterrestres iriam ajudar o Exército a tomar o poder. 
Eles consumiam só informações deles, era só o que era falado no carro, estavam em uma bolha”. 

Afirmação do Coronel Jorge Eduardo Naime, ex-comandante de Operações da Polícia Militar do Distrito Federal, nesta quinta-feira (16), em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito dos Atos Antidemocráticos na Assembléia do Distrito Federal, que bolsonaristas que estavam acampados no QG do Exército viviam em um mundo paralelo.

Viver é Perigoso


SEGUE O "SEI NÃO "



Todo o sufoco noticiado foi superado em poucas horas, segundo a nota oficial, graças ao árduo trabalho cooperado entre a diretoria do HCI e do secretário da saúde, Dr. Nilo Baracho, que conversou com os hospitais de Brasópolis, Paraisópolis, Maria da Fé e Santa Casa de Pedralva.

Sinceramente ? Bom que em poucas horas tudo voltou a normalidade. 

Difícil de acontecer face a composição atual da Câmara Municipal, porém esse susto dado na população  e outros casos que estão acontecendo com frequência na área da saúde, estão a justificar análise e providências mais profundas dos senhores vereadores.

Sei não...

Viver é Perigoso

PHOTOGRAPHIA NA PAREDE


Rainha, para presente.

A Rainha Elizabeth II assiste ao Royal Variety Performance em Birmingham (29/11/1999) - Inglaterra.

Viver é Perigoso

ABACAXI !



" Não saí no meio de -Tudo em todo lugar ao mesmo tempo - por obrigação profissional. Precisava assistir. Afinal, o filme foi o que ganhou mais estatuetas do Oscar nesta última edição. Um filme ungido por especialistas e que achei infantiloide, ridículo, barulhento, chato, escatológico, pretensioso e, no fim, piegas. "

Ruth de Aquino*

* Jornalista desde 1974. Mestrado em Londres sobre Ética na imprensa. Foi repórter, editora, diretora de redação, correspondente em Londres e Paris. Escreve sobre o ser humano e suas contradições.

Blog: Como não tenho obrigação profissional, desliguei com 10 minutos de exibição.

Viver é Perigoso

LIVRO


 Viver é Perigoso

LAYLA


James Beck Gordon, simplesmente, Jim Gordon, músico, compositor, tomou o barco na última segunda-feira (13) aos 77 anos. Gordon foi baterista do grupo de blues e rock, Derek and the Dominos, nos anos 60 e 70.

Sua bateria pode ser ouvida em discos de The Beach Boys, Carly Simon, John Lennon, George Harrison, Joan Baez, The Byrds, Alice Cooper, Tom Waits, Jackson Browne e Tom Petty, entre muitos outros.

Eric Clapton ouviu Gordon improvisando ao piano, seu segundo instrumento depois da bateria, no estúdio. Ele ficou tão impressionado com a melodia. Daí saiu Layla, parceria entre os dois, que se tornou um clássico do rock.

Música dedicada para a modelo Pattie Boyd, a mulher que era casada com seu amigo George Harrison e por quem era louco de amor. Acabaram se juntando.

Parte sinistra. Em 1983, em um episódio psicótico associado à esquizofrenia, Gordon assassinou a mãe e foi condenado a prisão perpétua, permanecendo encarcerado até sua morte na última segunda-feira.

Poucas canções são tão clássicas quanto Layla, e poucas vidas são tão sinistras quanto a de um de seus dois autores (o outro é Eric Clapton), Jim Gordon.

Viver é Perigoso

ALGUMA COISA ACONTECE...




Sei não...

Ofício Geral 023/2023 do Hospital de Clínicas de Itajubá (15/3) dirigido ao Sr. Secretário da Saúde Municipal comunicando a suspensão dos atendimentos do Pronto Socorro. 

Quer dizer, oficializando, uma vez que sabe-se da proximidade estreita existente, há alguns anos, entre as Administrações do Município e do Hospital.

Divulgação às vésperas dos comentados festejos de aniversário da cidade ?

Nos salve a nossa Santa Casa de Misericórdia.


Viver é Perigoso

CINQUENTENÁRIO



Foi passando...passando...passando

Nossa Turma foi chamada de Turma Sex. Calma gente. Explico o Sex.

Saímos da Nossa Escola em 1973, ano da comemoração do sexagenário da Escola, claro, fundada pelo Dr. Theodomiro em 1913.

Como é tradição, o pessoal conversa, troca ideias e sempre orquestrado por um abnegado, paciente e heróico colega, no caso o Antonio Guilherme Grillo, programa um final de semana para reencontros e matar saudades. No caso especial, 50 anos de formados.

Para pensar. 

Conversei hoje via computador com um grande amigo e colega de turma, que não vejo pessoalmente, há uns 40 anos ou mais.

Disse ele que ficou extremamente feliz em receber o convite para o encontro da turma, programado para outubro e se emocionou com as postagens feitas no whatsApp. Pedindo toda a reserva do mundo, ele confessou, que passando a euforia inicial, está propenso em não comparecer.

Justificou ele:

Tenho na minha memória os amigos do jeito que eram no final dos anos e sessenta e início dos setenta. Todos na flor da idade. Rindo de quase nada, vivendo intensas paixões e descobertas. Sonhos, olhares vivos e esperança. Quero continuar a vê-los, nos meus pensamentos, daquele mesmo jeito que eram. Sinceramente, não estou preparado para, tão somente ouvir do passado. E do futuro...

Observação: Estarei envidando esforços para convencê-lo.

Em tempo, em pé da esquerda para a direita, Paulo Lessa, Joaquim Lemos, Edson Riera, Flávio Lessa, Adauto, Múcio, Chico, Darly e Thomaz. Agachados, Celso (garoto), Edgar Murano, Amaral, Tião Cascavé, Tito, Glauco Nero, Tião Borde e Tiaki Nakagami. 

Viver é Perigoso

UMA NOITE DE 50 ANOS - CARTA QUE NÃO RECEBI



O meu nome é Alexandre Vannucchi Leme. Quando entrei na USP, em 1970, ganhei o apelido de Minhoca.
Sempre fui vidrado em geologia. E colecionava rochas desde menino, em Sorocaba. Aonde eu fosse, voltava sempre para casa com algum mineral. Limpava as amostras, classificava, anotava a procedência, separava as ígneas das metamórficas e das sedimentares... Algumas eu dava de presente. Minhas irmãs ainda devem ter algumas dessas pedras.

Eu tinha 19 anos quando entrei na USP e me mudei para São Paulo. Egle, minha mãe, gostava de repetir, orgulhosa, que eu tinha sido o primeiro colocado no vestibular.

A verdade é que eu sempre gostei de estudar. Dava aulas particulares de português e matemática e passava o resto do tempo entre cadernos e livros. Só parava pra ver jogo do Timão. À noite, fechava a porta do quarto e ficava lendo até tarde, a única luz acesa da casa. Às vezes, mergulhava num tema por semanas.

Uma vez, o Adriano, que cuidava da área cultural do centro acadêmico, me pediu uma pesquisa sobre o impacto ambiental da Transamazônica, uma obra faraônica que tinha virado a menina dos olhos dos militares.

Em pouco tempo, comecei a participar do movimento estudantil. Naquela época, era tudo mais complicado. Censura, governo Médici, muita gente presa. Desde 64, os centros acadêmicos eram proibidos por lei de promover ações, manifestações ou propaganda política de qualquer espécie. Mas a gente se virava. Editava jornais, convidava artistas, organizava encontros e ia fazendo oposição à ditadura do jeito que dava. No terceiro ano, me aproximei da Ação Libertadora Nacional. Distribuía panfletos, escrevia notas, às vezes ajudava a esconder alguém ou alguma coisa, e buscava, à medida do possível, aumentar a adesão dos universitários à luta por democracia.

Em fevereiro, só não fui ao estágio de campo com a turma da Geologia em Diamantina porque tive de fazer uma cirurgia de emergência para retirar o apêndice no finalzinho de janeiro. Passei um mês praticamente de molho.

Fui sequestrado e conduzido ao DOI-Codi no dia 15 de março, uma quinta-feira, perto da hora do almoço. O major Carlos Alberto Brilhante Ustra estava eufórico. Minha prisão era tudo o que ele queria pra desmantelar a presença da ALN na USP. Ele acreditava que bastaria me apertar para que eu entregasse os companheiros.

Os primeiros a me torturar foram os agentes da equipe C: Attila Carmelo, que os colegas chamavam de Dr. Jorge, o Oberdan, o Mario, o Marechal e o Lourival Gaeta, que usava o codinome Mangabeira. Eles atribuíam a mim ações que eu não cometi, até porque estava de repouso em Sorocaba naquelas datas. Pediam nomes e eu dizia o meu, pediam nomes e eu repetia o meu, horas a fio.

A tortura se estendeu até à noite, quando fui jogado na X-zero, a solitária. No dia seguinte, quem assumiu a tortura foi a equipe A: Alemão, Rubens e Silva, Dr. Tomé, Dr. Jacó. "Meu nome é Alexandre Vannucchi Leme. Meu nome é Alexandre Vannucchi Leme". Foi a mesma coisa no sábado de manhã. Voltei para a solitária ao meio-dia, desta vez carregado. Por volta das quatro da tarde do dia 17 de março de 1973, foram me buscar para mais uma sessão de tortura e encontraram meu corpo inerte. Recém-operado, não resisti à porrada e aos choques elétricos. Uma hemorragia interna foi minha sentença de morte.

Em seguida, começaram a preparar outra versão. Fui jogado no porta-malas de um carro e levado para a esquina da Rua Bresser com a Avenida Celso Garcia, no Brás, onde o motorista de um caminhão foi pago para passar por cima de mim e declarar que havia me atropelado, ou melhor, que eu havia pulado na frente do caminhão ao tentar escapar da polícia. "Subversivo tenta fugir, mas morre atropelado".

Fui enterrado às pressas, como indigente, no Cemitério Dom Bosco, em Perus, antes da publicação das matérias.

Avisado da minha prisão por um telefonema anônimo, meu pai, José, professor do Senai em Sorocaba, viajou para São Paulo e me procurou no Dops, no DOI-Codi e no IML. Em todos esses lugares, negaram que eu tivesse sido preso. Meus pais souberam pelos jornais que eu estava morto.

Minha mãe e meu pai jamais desistiram de esclarecer as circunstâncias da minha morte e de fazer justiça. Mário Simas e José Carlos Dias foram os primeiros advogados a cobrar explicações sobre minha morte e meu paradeiro. Apenas em 1983, dez anos após meu assassinato, minha família recebeu meus restos mortais e pôde sepultá-los em Sorocaba.

Blog: Nesta sexta-feira, 17 de março de 2023, o cinquentenário do assassinato de Alexandre Vannucchi Leme será rememorado com um ato na Sala dos Estudantes da Faculdade de Direito da USP, no Largo de São Francisco, das 16h às 18h30.

Camilo Vannuchi - Uol

Viver é Perigoso

FUROS



A história das Americanas se repete lá fora no caso do Credit Suisse (problemas nas informações/distorções financeiras no balanço).

Juntando a queda das ações do banco com a quebra do irmão Silicon Valey Bank nos Estados Unidos podem trazer uma crise como a de 2008 ? 

Pelas notícias vindas até agora parece que não. Até porque no caso da instituição suíça o Bacen de lá já disse que vai socorrer. 

A crise de 2008 pegou muito mais gente, empresas e bancos como o Lehman Brothers e arrastaram as economias americana e mundial para o buraco. 

Como raiz da crise houve um boom a partir de 2005 sem fundamentos no mercado imobiliário americano e quando a bolha furou... 

Realmente canivetes suíços legítimos e relógios sempre dão estabilidade/qualidade /confiança. Já as joias suíças Chopard dadas como presentes para o patrimônio público brasileiro e a tentativa de levá-las para o patrimônio privado, levaram a mais uma perda de credibilidade já abalada e futuro político ameaçado. 

Mercado-Lógico

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ELE VAI VOLTAR

 

Blog: Seria significativo se o retorno se desse no dia primeiro de abril.

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