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sexta-feira, 12 de junho de 2015

FERNANDO BRANT



Tomou o barco, hoje em Belo Horizonte, o poeta mineiro Fernando Brant.
No início dos anos 60, conheceu o amigo Milton Nascimento. Em 1967, Brant escreveu a sua primeira letra. Era “Travessia”, composição que, no mesmo ano, ganhou o segundo lugar no II Festival Internacional da Canção, no Rio de Janeiro, alavancando a carreira de sucesso de Milton.
Nesse mesmo ano, em Belo Horizonte, Brant e os amigos começaram a articular o projeto que se tornaria o Clube da Esquina.
A parceria com Milton, Lô Borges, Tavinho Moura e outros membros do Clube mostrou-se muito produtiva, gerando mais de 200 canções, entre as quais há clássicos como “San Vicente”, “Saudade dos Aviões da Panair (Conversando no Bar)”, “Ponta de Areia”, “Maria, Maria”, “Para Lennon e McCartney”, “Canção da América” e “Nos Bailes da Vida”, entre muitas outras.
 
É a vida.
 
ER

BURRICE

 
Professores da rede estadual de São Paulo decidiram, nesta sexta-feira, 12, suspender a greve que completou 89 dias de duração - a mais longa da história. O sindicato dos professores estima que 8 mil pessoas participaram da assembleia no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Um grupo menor de docentes votou contra a suspensão da greve e hostilizou a presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), Maria Izabel Noronha, que deixou rapidamente o local da reunião.
Maria Izabel disse que os professores suspenderam a greve após o movimento perder força com o corte do pagamento de dias parados. Ela, no entanto, disse que o movimento por reajuste salarial continuará com protestos.
Segundo a presidente, o governo estadual sai perdendo, mesmo com o fim da greve, porque os professores voltam desmotivados para a sala de aula.
 
Deu no Estadão
 
Blog: Mais uma burrice sem tamanho. Como sempre os grandes prejudicados são os alunos.
 
ER

SÓ BLUES


NA TERRINHA ESTAMOS NO PARAISO

VESPASIANO – Prefeitura desliga a fonte de sua sede para economizar água e energia
Depois de grandes empresas utilizarem mecanismos de férias coletivas e outras alternativas para driblar a crise econômica, é a vez do poder público cortar na própria carne para evitar que as contas entrem no vermelho.
Prefeituras de todo o Estado têm tomado iniciativas para diminuir custos básicos, desde economia com água, luz, telefone e combustível, até demissão de servidores e redução de expediente e salários.
Na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a situação também é crítica e atinge grandes e pequenas cidades. A Prefeitura de Contagem informou, por meio de nota, que pretende extinguir 50 postos de trabalho e já reduziu em 10% os vencimentos dos cargos comissionados, incluindo salários do prefeito Carlin Moura (PCdoB), do vice-prefeito, João Guedes (PDT) e dos secretários municipais.
Conforme a prefeitura, os ajustes têm como objetivo preservar os recursos destinados aos programas sociais e garantir o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal. O município, que é o terceiro maior do Estado, perdeu 8% em arrecadação de ICMS este ano, na comparação com o mesmo período de 2014.
Já o prefeito de Vespasiano, Carlos Murta (PMDB), cortou os cargos quase pela metade, também por causa da baixa arrecadação. O valor proveniente do Imposto sobre Serviços (ISS) teve queda de 20% em 2015, segundo ele.
“Estamos funcionando em meio expediente, suspendemos horas extras e reduzimos em torno de 40% os comissionados. O consumo de combustível está limitado a 30 litros por semana, inclusive de serviços essenciais”, afirmou Murta, que é presidente da Associação dos Municípios da Região Metropolitana de BH (Granbel).
O presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM), Antônio Júlio (PMDB), teme que o arrocho fiscal reflita nos serviços básicos. “Todo mundo vai ter que cortar na saúde, na educação, e isso preocupa”.
Em Cambuquira, no Sul de Minas, secretários e gerentes que detinham os salários maiores foram demitidos. “Reduzimos bastante o gasto com pessoal para manter o funcionalismo em dia, honrando compromissos como pagamento do INSS em dia”, destacou o vice-prefeito, Juninho Coelho (PSD).
A prefeitura de Guapé, também no Sul do Estado, precisou demitir 40 funcionários, entre eles quatro médicos especialistas, conforme informou o presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM), Antonio Julio (PMDB). “O prefeito não teve como pagar. Cada um faz o que pode”.
 
Hoje em Dia
 
Blog: Ou esse pessoal não tem imóveis públicos para vender, como estarão fazendo na terrinha, ou não tem coragem para isso.
 
ER

JUDITH E HOLOFERNES

 
No pé da letra, os namorados de hoje, imagino, devem se conhecer infinitas vezes mais do que os namorados dos anos 50, 60 e meados de 70.
Na época, na impossibilidade de um conhecimento, digamos assim, mais profundo, utilizavam-se como referências físicas e comportamentais, as figuras dos pais.
O rapaz deverá ser trabalhador, religioso e honesto como o pai. Isso é bom. Sinal verde para o início de namoro.
A mocinha vai continuar bonita como a mãe. Legal. Ou irá ficar descuidada e aparentemente isenta de vaidade como como a mãe ? Nossa ! Melhor ater o pensamento só no presente.
No princípio flertes ligeiros. Não existia a obrigação de fidelidade nos flertes, desde que acontecessem tão somente flashs nos encontros caminhando pela mesma calçada. Fixar o olhar por um tempo maior e disfarçadamente olhar para trás na esquina já significava algum comprometimento. 
Estabelecido o compromisso formal do namoro, de início, longe dos olhares e conhecimento dos pais, com toda a cerimônia conduzida e arranjada por amigas mais chegadas, menos bonitinhas e especializadas na função de cupido, a rotina ficava estabelecida.
Uma vez por semana na saída do colégio, com encontro acidental em frente ao bar do Totó. Caminhada lado a lado, quase sempre silenciosa até a praça principal. Mãos dadas, nem pensar. Nunca analisou-se tanto, em conjunto, as condições climática. Olha que calor, já está esfriando, vai chover...
Encontro na praça no sábado às 17:30. De frente um ao outro com estátuas no espaço entre bancos e canteiros. Um olhando para cada lado. Ele vigiando uma possível aproximação do cunhado encrenqueiro e ela, da mesma forma, espiando uma eventual chegado do irmão ciumento.
No domingo, era sagrado. Não a missa, mas a sessão das 16:15 no Cine Presidente. Se encontravam lá dentro e se possível com as luzes já apagadas.
Momento mágico. Música ambiente com a Orquestra do Bert Kaempert. Respirações aceleradas. Olhos fixos no noticiário antigo que antecedia o filme sem atentar para nada. O filme quanto mais preto e branco, melhor. Produzia certa penumbra tremulante.
Dedinhos timidamente se aproximando. Primeiro um enlace no mindinho. Seguia o avanço até alcançar o ápice do aperto das mãos. 
Em 1962 encontrei com um amigo saindo da sessão das 16:15, já sem a namoradinha. Estava eufórico e com suprema necessidade de conversar com alguém.
- Cara, disse ele. Ficamos de mãos dadas. Você não acredita. É pequena, suave e cinco dedinhos.
Bom, disse eu, e filme Judith e Holofernes foi bom ? Verdade que o Hofernes perde a cabeça ?
- Sei lá quem foi Judith e Holofernes. Quem perdeu a cabeça foi eu. Já não sou dono sozinho da minha vida. 
 
Viver  é Perigoso   

BRASILLLLL


O Governador do Maranhão (sempre o Maranhão), o comunista brasileiro, Flávio Dino, contratou empresa de segurança privada para proteger alguns órgãos do governo.
Até aí, tudo bem. É normal.
Ficou difícil entender a contração da empresa Potencial Segurança e Vigilância para proteger, imaginem, a própria Secretaria de Segurança Publica.
Segurança da segurança.
Na certa estão todos seguros.

ER

VEJA RASGADA

 
Foi publicado que o nosso Deputado Estadual, Ulisses Gomes, subiu no palanque da Assembleia e despedaçou um exemplar da revista Veja.
Não ouvi o discurso, mas deve ter sido em protesto pela publicação de reportagem sobre possível envolvimento da esposa do Governador Pimentel com um grupo investigado pela Polícia Federal.
O assunto está em fase de investigação e desinformações podem acontecer. Mas daí, subir na tribuna e rasgar uma revista que vem denunciando escabrosas falcatruas, quase sempre comprovadas, que acontecem no país, desculpem-me, mas aparenta ser uma jogada de efeito para torcida.
Pelo que entendo de Ulisses, o lance fugiu do seu estilo característico.
Lamentavelmente, para nós mineiros, o governo Pimentel seguirá cambeteando pelo tempo afora. Sob investigação do TRE, assombrado pela relação com o já famoso Bené e pior, com a vultosa liberação, quando Ministro da Dilma, de US$ milhões a fundo perdido para Cuba.
Não sei não, mas pelo andar da carruagem o Dep. Ulisses vai ter que rasgar muitas revistas no decorrer do mandato.
É a vida.

ER