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domingo, 16 de junho de 2013

SILÊNCIO ENSURDECEDOR

Dias distante e com dificuldades enormes de acessar o blog. Amanhã, de volta, colocaremos a prosa em dia.

Zelador

10 ANOS DE GOVERNO PETISTA - O ESTADO DE UMA NACÃO

José Almir disse...

Se tem uma área que o Lula e o PT conhecia e conhece bem é a área social. As eleições perdidas serviram para o PT e o Lula através das chamada caravanas da cidadania, conhecerem este país palmo a palmo. Através desse trabalho de caminhar pelo país e de outros trabalhos junta as Universidades sabia –se que:
A esmagadora maioria dos chefes de família no Brasil tinham rendimentos abaixo da linha que define a pobreza (rendimento inferior a meio salário mínimo por pessoa), estavam quase todos situados nas regiões Norte e Nordeste, mostrando uma realidade marcada pela fome. Em 2002 tínhamos 15% da população brasileiros e a maior parte dos chefes de família analfabetos. Constata-se então, que a exclusão social, em grande parte, estava associada quase exclusivamente a não alfabetização. O analfabeto não consegue nem fazer um curso de qualificação, não pode ler nem apostilas. Tínhamos quase 60% da população com baixo índice de escolaridade, somente 33% dos trabalhadores na formalidade, uma elevada concentração de renda.
O fato é que o Estado tinha que produzir urgentemente políticas publica estruturantes para começar a mudar a cara do Brasil. Aumentar o número de Universidades, eliminar a fome, eliminar o analfabetismo para inclusive trazer esses brasileiros para o mundo do trabalho, diminuir a mortalidade infantil e muitos outros. Foi isso que o Governo Lula começou a fazer de maneira vigorosa. Surge um grande números de programas sociais, o mais simbólico foi e é o bolsa família. Dentro de uma estratégia de segurança alimentar o bolsa família, que num primeiro momento, foi o carro chefe daquele que se chamou de “fome zero”, ajudar a debelar a fome no nosso país. Em segundo plano, mas, não menos importante, o bolsa família foi concebido como um programa estruturante. Toda a família que tinha um filho até 16 anos receberia uma quantia de R$ 15,00 por filho, a contra partida da família é manter a criança na escola com no mínimo 75% de presença e manter o cartão de vacina em dia. Já temos uma geração do bolsa família entrando da universidade, a massa de crianças que frequentou a escola e esta chegando hoje na faculdade é algo inédito em termos de Brasil.
Na economia o Governo Lula tinha claro que a estabilidade estava em primeiro lugar no ano de 2003, manter ou diminuir alguns números da macroeconomia era primordial. Até porque não daria certo qualquer política social com desarranjo da economia. Mas, além da estabilidade, a preocupação era em primeiro ligar ter uma estratégia, um programa claro para o desenvolvimento econômico que possibilitasse a distribuição de renda. O bolsa família sempre teve esse viés de distribuição e renda, levando poucos recursos para lugares extremamente pobres e contribuindo para minimizar a fome...
Jose Almir
16 de junho de 2013 08:43