Com tanta bala perdida correndo os ares de Brasília, a opção mais cômoda seria não dar destaque para a investigação que está sendo feita sobre o governador mineiro Fernando Pimentel.
Mas não dá. O mais antigo dos amigos da presidente Dilma na política está na mira da justiça.
Deu hoje:
"O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, faltou ao depoimento marcado para sexta-feira (8) na Polícia Federal para se explicar na operação Acrônimo, que investiga lavagem de dinheiro e tráfico de influência no BNDES e Ministério do Desenvolvimento e foi indiciado pela PF.
Isso significa que, para a Polícia Federal, há indícios de que o governador cometeu crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. O indiciamento já havia sido autorizado pelo ministro Herman Benjamin, do Superior Tribunal de Justiça. Caberá ao Ministério Público Federal definir se Pimentel deve ou não ser denunciado.
A operação Acrônimo investiga a atuação de Pimentel e parceiros em lavagem de dinheiro no BNDES e benefícios fiscais do Ministério do Desenvolvimento. Ele foi ministro no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff. Entre os investigados estão sua mulher, Carolina Oliveira, e seu amigo Benedito Rodrigues de Oliveira, o Bené, suspeito de ser o operador do esquema."
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