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sábado, 20 de outubro de 2018

MOMENTOS MÁGICOS



Viver é Perigoso

ADEUS FOLHA !


Alguém já disse que todos os donos de jornais são capitalistas. São homens de mercado. Pelo contrário, a quase totalidade dos jornalistas têm um forte viés de esquerda. Essa característica é sempre adquirida nos bancos, ou melhor, nos barzinhos existentes próximos das faculdades.
Sabem como é...aquelas leituras obrigatórias encantam os jovens que sonham modificar o mundo. E mais...sempre foi muito careta ser de direita. 

E por falar nisso: 

Publicado no "Viver é "Perigoso" em 28 de novembro de 2014, uma sexta-feira

Depois de centenas de anos como assinante e leitor diário da Folha de São Paulo, resolvi mudar. Aliás, fui mais ou menos incentivado.
Numa conversa vadia, uma amiga querida observou que eu ando muito com cara de "Folha".
Até aí, tudo bem. Pode ser. Alguma coisa a gente sempre absorve.
Realmente não estava gostando muito da Folha desde as últimas eleições.
Dispensei a renovação da assinatura anual que vence em dezembro.
Como era de se esperar, em princípio, não aceitaram.
Liga alguém e diz que não podem me perder como assinante (devem dizer para meio mundo).
Confirmei a minha retirada.
Liga outro, talvez mais graduado, e oferece três meses de jornal grátis para que eu possa repensar no assunto.
Confirmei a minha retirada.
Hoje, liga outro, acredito eu, ainda mais graduado, insistindo na continuação do relacionamento.
Confirmei a minha retirada e penso que não ligarão mais depois da apresentação da minha justificativa:
- Estou precisando de renovação de ideias, de pensamento, de rever posições, buscar outras saídas. Busco o novo. Estou indo para o "Estadão", disse eu ao gentil interlocutor.
De imediato ouvi o sinal de ocupado no telefone.
Também, depois desse argumento...
É a vida...

Viver é Perigoso

CANTINHO DA SALA

Lászlo Fehér - "barco amarelo" 
Viver é Perigoso

NÃO ESCAPA UM


“Jurista” consultado pelo jornal Folha de S. Paulo sobre o caso de empresas que teriam comprado envio de mensagens por meio de Whatsapp, Guilherme Salles de Gonçalves é investigado pela Polícia Federal e indiciado pelo Ministério Público na operação Custo Brasil, a 18ª fase da Lava Jato. Foi ele, que é advogado da senadora Gleisi Hoffmann, quem disse ao jornal que Bolsonaro poderia ser cassado. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

O ‘especialista’ é acusado embolsar mais de R$7 milhões entre 2010 e 2015, por meio de esquema corrupto no Ministério do Planejamento.

O dinheiro sujo foi entregue a Guilherme quando Paulo Bernardo, marido de Gleisi, também preso, era ministro do Planejamento.

Diário do Poder

Viver é Perigoso

NO SPA DE CURITIBA

Viver é Perigoso

É DISCO QUE EU GOSTO



De acordo com alguns dados, Le Freak (que foi lançada em setembro de 1978, há exatamente 40 anos) é o single mais bem-sucedido da história da gravadora Warner.

Véspera de Ano Novo de 1977. Nile Rodgers, guitarrista do grupo Chic, e Bernard Edwards, baixista, estão esperando para entrar no Studio 54 pela porta dos fundos, reservada para os mais ilustres convidados. Grace Jones, que toca lá nessa noite, se declarou fã da banda e de seu primeiro disco, lançado no mesmo ano.

Mas o plano não funciona, nem seus elegantes ternos brancos nem o fato de estar na lista de convidados da estrela da noite, Grace Jones, fazem com que sejam autorizados a entrar no Studio 54, a discoteca onde tudo acontece. A geada de 1977 provoca um dos invernos mais duros que se tem memória no estado de Nova York. A neve cai com força sobre Manhattan nessa noite.

Rodgers e Edwards (que não eram os únicos membros do Chic, mas seus fundadores) decidiram ir para o apartamento de Rodgers, não muito longe da discoteca. E, determinados a não jogar fora a oportunidade de uma festa na véspera de Ano Novo, compraram champanhe e outros estimulantes pelo caminho.

Lá, animados pela raiva que ainda sentiam pelo fato de a noite ter dado errado e provavelmente estimulados pelas substâncias que tinham levado para o apartamento, começaram a improvisar uma melodia na guitarra e uma linha de baixo enquanto gritavam coisas dedicadas ao pessoal do Studio 54, por exemplo: “Que se fodam!” (“Fuck off” em inglês). Esse “fuck off” se tornaria o principal elemento de uma canção ainda em estado embrionário que Rodgers descreve como “uma sucessão de puras obscenidades”, mas “com melodia e textura”.

Então decidiram gravá-la e transformá-la em uma fita demo, convencidos de que aquele delírio de uma noite etílica tinha verdadeiras possibilidades de ser um sucesso. Claro, o caminho para o sucesso passava por limpar e mudar aquela letra insolente. Nada de “fucks” ou insultar o público do templo da música disco. É por isso que o “fuck off” do refrão passou a ser o mais decoroso (e, a longo prazo, pegajoso) “Freak out!” (Algo como “Enlouqueça!”).

El País

Viver é Perigoso

É A VIDA...


Rosa e o marido Elpídio, sindicalistas e esquerdistas de carteirinhas assinadas, chegaram cedo no Sambódromo para assistir o desfile de 7 de setembro. Não que acreditavam que o País estava independente há mais de 190 anos. Repetiam que isso ainda irá acontecer, quando da revolução do proletariado, mesmo sem saber direito o que queria dizer isso.

Alegres, felizes, destoavam dos demais assistentes por um pequeno detalhe: Portavam singelas bandeirinhas vermelhas. Mas tudo bem.

A meninada do Grupo Escolar estava afiada na marcha. Passos firmes, ordenados e decididos. Afinal, foi mais de mês de treinamento com instruções passadas por um gentil PM cedido pela corporação.

Passa a garbosa fanfarra com o sol a pino. Seguindo-a, aproxima-se o pelotão de elite da escola. Escolhidos a dedo, pelo porte físico e pelas boas notas, muito embora, uma coisa não tem nada a ver com a outra.

De arrepiar o bonito som vindo dos tênis chocando contra o asfalto.

Foi quando a Rosa emocionada cochichou no ouvido do lacrimoso e emocionado Elpídio:

Mô...repare que o nosso Inacinho é o único que está com o passo certo.

É a vida...

Viver é Perigoso     

QUE FALTA QUE ELES ME FAZEM


A grande verdade é que, em termos de marketing político, o PT levou e está levando de balaiada nesta campanha eleitoral. Os marqueteiros, por mais capazes e criativos que sejam e mesmo com a montanha de recursos públicos colocados a disposição pelo Fundo Partidário, não fazem milagre. As propostas são bolivarianas, representam um passado recente que deixou um rastro de desordens, a bandeira maior está no cárcere, os dirigentes são fraquinhos e está sendo difícil esconder da mídia a fotogênica vice comunista.
Mas que falta fazem os velhos companheiros marqueteiros que recebiam milhões de dólares em contas na Suíça. Claro, com depósitos feitos pela Odebrecht, OAS, Andrade & Gutierrez. Grana de Caixa 2 originadas na corrupção.
Bons tempos.
Mas que deve dar uma tremenda saudade do João Santana, Mônica Moura  e até do Duda Mendonça.
Pena que, pelos malfeitos em eleições anteriores, estão recolhidos em prisão domiciliar e de tornozeleiras.

Viver é Perigoso