Antes que me torne um eremita completo, ocuparei este espaço para falar e discutir um pouco, com simplicidade, sobre a vida, com suas alegrias e tristezas. Pode ser que acabe falando comigo mesmo. Neste caso, pelo menos prevalecerá a minha opinião.
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quinta-feira, 13 de julho de 2023
LIVRO, PRESENTE DE AMIGO
EVANGÉLICOS
POIS É...
ENGANADO
CAUSÍDICO JURÁSSICO
ECMTI - AGUARDEM !
É do conhecimento geral o posicionamento, o que um direito dele, jairzista do Prefeito de Itajubá, Chistian Gonçalves. Acompanhou com entusiasmo, quando da pandemia, o tratamento precoce estimulado pelo ex-presidente Jair. Apareceu, quando da campanha eleitoral, em fotografias, fazendo a conhecida "arminha".
Logicamente, deve ser totalmente favorável a Escola Cívico-Militar, criada e em funcionamento na nossa antiga Escola de Horticultura.
O prefeito resolveu, depois de vinte anos abandonado, incrementar o projeto de uma Escola de Tempo Integral no município. Bem-vinda.
Desastradamente e de forma imperial desfechou um Decreto de Desapropriação do histórico Diretório Acadêmico dos alunos da Unifei. Quer porque quer derrubar o prédio e construir a escola no impróprio local. Além de buscar atingir um monumento, que pela sua independência é erroneamente considerado de esquerda, aproveitar e integrar o ITC - Praça de Esportes, no seu projeto.
Valores altos envolvem a ideia. Além da destruição do patrimônio histórico, a autoridade municipal imagina que com 5 milhões de apoderará do Diretório Acadêmico. Mais uns 15 milhões para construir a escola e limitar dastricamente o uso das instalações do ITC pela população.
Caiu do céu a decisão federal de fechamento das Escolas Cívico-Militares, no caso, a atualmente em funcionamento no extraordinário local onde funcionou a Escola de Horticultura, que está ao alcance direto da prefeitura. Basta ter juízo e querer.
Aliás, excelente oportunidade de constestar a decisão federal e de forma pioneira, não só manter a escola civico-militar, mas ampliá-la para ser de tempo integral.
Para os que estão chegando agora, o local em fóco, está inserido em uma área verde de grande expressividade, tendo ao fundo o parque florestal Anhumas. Possui inúmeras e extensas arcadas em seu exterior e em seu interior o chão é de tábua corrida, janelas altas com formato arredondado e escadaria em madeira. Seu acesso é feito, também, por uma alameda central, ladeada de árvores e palmeiras-imperiais.
Em Itajubá, no final do século XIX, nas terras da fazenda do Cel. João José Rennó, surgiu a “colônia de imigrantes” – italianos, negros e indígenas – e em seu terreno uma instituição para crianças pobres – filhos desses imigrantes-, que acabou por estender seus serviços às crianças pobres e abandonadas de toda a região.
O educandário foi reconhecido pelo governo estadual de Wenceslau Braz, em 1910, recebendo o nome de Instituto Dom Bosco, este que prestou inestimáveis serviços a educação de meninos carentes em Itajubá e região, dando-lhes instrução e formação profissional sendo ministrados os seguintes cursos: alfaiataria, sapataria, carpintaria, marcenaria, ferraria, serralheria, selaria. Além das oficinas, havia curso primário, aulas de agricultura, instrução militar, desenho e pintura e também música.
Em 1929 era lançada a pedra fundamental para a construção do novo prédio do Instituto, que foi inaugurado em 1931, e contou com a presença de personalidades do estado e também da cidade, além do comparecimento do poeta Carlos Drumond de Andrade.
Em 1933 o Instituto, por decreto, passou a ser uma escola profissional e foi renomeada como Escola de Horticultura. O curso de agricultura já funcionava desde 1931.
Em 1965, o governo estadual transformou a Escola de Horticultura em Colégio Agrícola de Wenceslau Braz.
(dados net)
Viver é Perigoso