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domingo, 30 de outubro de 2022

CANTINHO DA SALA

 

Annelise Fuchs
Viver é Perigoso

AMANHÃ É SEGUNDA


Viver é Perigoso

É A VIDA ...


Fico só num exemplo marcante: a reação do candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, senador John McCain *, do Arizona, quando ficou clara que a vitória nas eleições de 2008 caberia ao então senador democrata por Illinois Barack Obama.

McCain, conservador, filho e neto de almirantes de quatro estrelas, ex-piloto de combate da Marinha americana durante a guerra do Vietnã que teve seu caça-bombardeiro abatido em 1967 perto de Hanói, no então Vietnã do Norte, foi capturado e gramou oito anos de prisão e torturas — um durão de almanaque, portanto — fez uma leal, mas dura campanha contra Obama.

Opôs-se ao adversário em praticamente tudo: a estratégia de Obama para as guerras do Iraque e do Afeganistão, a criação de um seguro-saúde estatal, o programa sobre mudanças climáticas, a questão dos suspeitos de terrorismo presos na base militar de Guantánamo, em Cuba… A lista é longa.

Na noite de 4 de novembro de 2008, porém, quando ficou claro que a maioria do eleitorado americano optara pela renovação que Obama significava — 69,4 milhões de votos (52,9%) contra 59,9 milhões (45,7%) –, McCain, o rival implacável, proferiu a célebre frase:

– Até agora, ele era meu adversário. Agora, ele é meu presidente.

Vejam bem, ele não reconheceu simplesmente a vitória do oponente, nem disse que a partir daquele momento ele era o “presidente dos Estados Unidos”. A expressão foi: “Ele agora é meu presidente”.

Quando atingiremos esse nível de civilidade e de espírito democrático?

* John McCain tomou o barco em 25 de agosto de 2018

Ricardo Setti

Viver é Perigoso

PORQUE HOJE É DOMINGO


" Obedeçam às autoridades, todos vocês. Pois nenhuma autoridade existe sem a permissão de Deus, e as que existem foram colocadas nos seus lugares por ele. Assim quem se revolta contra as autoridades está se revoltando contra o que Deus ordenou, e os que agem desse modo serão condenados."

Romanos 13:1,2

Viver é Perigoso 

JUÍZO MOÇADA !



" ... E lhes PROMETO, serei a maior oposição que Lula jamais imaginou ter.”

Carla Zambelli

Viver é Perigoso

PAU A PAU !



A eleição presidencial mais acirrada da história do Brasil terminou com a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva por pouco mais de um ponto percentual. 

Em Minas, a cidade de Nanuque, na região do Vale do Mucuri, ilustrou a polarização dos eleitores. Lá, Jair venceu apenas por um voto: 10.130 contra 10.129.

Viver é Perigoso

BALANÇO


Posicionamento político todos devem ter. Exagerando, respirar é quase um ato político. Levados pelo entusiasmo, paixão desenfreada e uma certa ingenuidade, exageros foram cometidos.

Passados uns dias, teremos que analisar o acontecido na eleições presidenciais na terrinha.

 Quem saiu forte e quem saiu desgastado entre os políticos, administradores e empresários.

 Muitos projetos terão que ser repensados e outros acelerados.

Partir para um projeto de apaziguamento, desarmamento de ânimos e encarar os novos tempos. 

Um abraço e meus cumprimentos para a Célia Rennó, Ulysses, Pedro Gama e seus companheiros pela luta desigual que enfrentaram. Serão cobrados diariamente.

Admissão de meu equívoco acontecido há alguns anos atrás, quando numa entrevista no rádio, conduzida pela Celinha, eu dei a opinião que o Lula estava liquidado para a política. No Brasil tudo pode acontecer.

É a vida.

Viver é Perigoso  

E MINAS GERAIS, HEIN ?



Apurados 99,70 % dos votos e comprovado. Quem ganha em Minas é eleito presidente do Brasil.

Diferença mínima em torno de 50 mil votos - 50,21% e 49,79% -   A diferença com relação ao primeiro turno diminuiu.

Em Itajubá, tanto o Jair como o Lula tiveram mais votos no segundo turno, o que é óbvio com relação ao primeiro turno.

Jair teve 36.611 votos (no primeiro turno 31.321) 

Lula teve 19.299 votos ( no primeiro turno 17.695)

Comprovado: Difícil transferir prestígio na política mineira.

Viver é Perigoso

 

JÁ ACABOU ?

 

Viver é Perigoso

UM BRASIL FRATURADO VAI ÀS URNAS


À luz do histórico de Lula e Bolsonaro pode parecer ingenuidade esperar que um ou outro seja capaz de unir os brasileiros em torno de um projeto de nação. Mas não espaço ingenuidade nesta página. Não se trata de passar uma borracha sobre o passado de corrupção e recessão econômica que marcou os governos petistas nem tampouco fazer tábula rasa das aberrações patrocinadas pelo atual governo. É preciso, porém olhar para frente.

O eleito, se assim quiser, tem um enorme poder, sobretudo simbólico, para reunir os brasileiros pelo exemplo que inspirar, tanto na esfera pública como no núcleo familiar. Um Brasil mais próspero, mais pacífico e menos desigual, seguramente, haverá de emergir dessa singela ambição.

O Estado de São Paulo

Viver é Perigoso