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domingo, 2 de dezembro de 2018

SOB A LUZ DE VELAS


Toda unanimidade é burra.
Quem pensa com a unanimidade não precisa pensar.

Nelson Rodrigues

Viver é Perigoso

COISA DE CINEMA


Ouvido ontem na Boa Vista, é claro :

Pessimista - Tenho visto na internet o Prefeito e Secretários empolgadíssimos com as obras do cinema municipal. Afirmam que as quatro salas de exibição serão inauguradas ainda este ano. Sei não...com essa crise toda e tanto desemprego na cidade.  

Otimista - Primeiro, não se trata de um cinema municipal. Embora as autoridades estejam acompanhando dia a dia o cronograma de obras e até a aquisição de materiais e o assentamento de tijolo por tijolo, trata-se de uma iniciativa privada. A prefeitura entrou só com a área de 8.000 m2 e a paisagem. E tem mais, nada melhor do que um cineminha para distrair entre a entrega de um currículo e outro. Seguindo o seu raciocínio de desemprego, público é que não irá faltar.

Viver é Perigoso 

PORQUE HOJE É DOMINGO



Viver é Perigoso

VELHINHOS

Viver é Perigoso

FAHRENHEIT 451


Fahrenheit 451 é um romance escrito por Ray Bradbury e publicado, pela primeira vez, em 1953. O romance apresenta um futuro onde todos os livros são proibidos, opiniões próprias são consideradas antissociais e hedonistas, e o pensamento crítico é suprimido. 

O personagem central, Guy Montag, trabalha como "bombeiro" (o que na história significa "queimador de livro"). O número 451 é a temperatura (em graus Fahrennheit da queima do papel, equivalente a 233 graus Celsius.

Em setembro de 1966 foi lançado o filme com o mesmo nome. Uma adaptação do livro de Ray Bradbury, com a direção de François Truffaut, com Oskar Werner e a belíssima Julie Christie. 

Impressionante a cena da mulher no meio dos livros que os bombeiros queimam e a frase da rebelde, subversiva personagem interpretada por Julie Christie ao bombeiro Montag.

– “Do you ever read the books you burn?”

“Você alguma vez lê os livros que queima ?”

Por causa dessa pergunta, Montag vai passar a ler os livros que antes apenas queimava.

Viver é Perigoso

LÁ, COMO AQUI !


Diferente do que ocorre no Brasil, os juízes da instância máxima do Poder Judiciário sueco não têm direito a carro oficial com motorista e benefícios extra-salariais como auxílio-saúde, auxílio-moradia, gratificação natalina, verbas de representação, auxílio-funeral, auxílio pré-escolar para cada filho, abonos de permanência e auxílio-alimentação.

No antigo palacete que abriga a Suprema Corte sueca, próximo ao Palácio Real de Estocolmo, imensas pinturas a óleo retratam nobres representantes da corte no passado, como marcas de um tempo em que havia lacaios e a aristocracia era predominante no Poder Judiciário. Nos pequenos escritórios dos juízes, não há secretária na porta, nem assistentes particulares.

No sistema sueco, os magistrados contam com uma equipe de assistentes que trabalha, em conjunto, para todos os 16 magistrados da corte. São mais de 30 profissionais da área de Direito, que auxiliam os juízes em todos os aspectos de um caso jurídico.
O tribunal conta ainda com uma equipe de cerca de quinze assistentes administrativos, que auxiliam a todos os juízes. Ou seja: nenhum juiz tem secretária ou assistente particular para prestar assistência exclusiva a ele, e sim profissionais que lidam com aspectos específicos dos casos julgados pela corte.

E nenhum juiz - nem mesmo o presidente da Suprema Corte - tem direito a carro oficial com motorista.

O período máximo de férias a que os juízes suecos têm direito é de 35 dias por ano. 

Presentes a juízes, também são inaceitáveis. Ninguém ofereceria a um juiz coisas como dinheiro, viagens de cruzeiro ou mesmo garrafas de bebida. Isso simplesmente não acontece. 

Não há foro privilegiado para juízes e desembargadores.

Afirma o Juiz sueco Carsten Hellend

"Um sistema de justiça deve ser justo. As Cortes de um país são o último posto avançado da garantia de justiça em uma sociedade, e, por essa razão, os magistrados devem ser fundamentalmente honestos e tratar os cidadãos com respeito. Se os juízes e tribunais não forem capazes de transmitir essa confiança e segurança básica aos cidadãos, os cidadãos não irão respeitar o Judiciário. E, consequentemente, não irão respeitar a lei. É simplesmente impossível, imaginar a aprovação de benefícios extra-salariais a juízes na Suécia.
Temos um sistema democrático, que regulamenta o nível salarial da categoria dos magistrados, assim como dos políticos. E temos uma opinião pública que não aceitaria atos imorais como a concessão de benefícios para alimentar os juízes às custas do dinheiro público.
Um Judiciário que perde o respeito da população pode provocar uma explosão de desordem na sociedade. Quando o sistema de justiça de um país não é capaz de obter o respeito dos cidadãos, toda a sociedade é rompida pela desordem. Haverá mais crimes, haverá cada vez maior ganância na sociedade, e cada vez menos confiança nas instituições do país. Juízes têm o dever, portanto, de preservar um alto padrão moral e agir como bons exemplos para a sociedade, e não agir em nome de seus próprios interesses". 

Extraído da BBC-Brasil

Viver é Perigoso



MOÇA BONITA



Odile Marie-Josèphe Léonie Bérard, simplesmente, Odile Rodin. O Rodin foi assumido devido a beleza do seu corpo, numa analogia ao famoso escultor francês Auguste Rodin.

Nascida em Lyon em 1937, atuou em dois filmes, com Brigitte Bardot e Danielle Darrieux.

Odile, Casou-se aos 17 anos com o playboy Porfirio Rubirosa . Após a morte do marido num acidente de carro em 1965, passou a morar no Rio de Janeiro, onde se casou com o empresário carioca Paulo Marinho.

Separados, ela teve um relacionamento com Alexandre Onassis e segundo informações, ela vive hoje em New Hampshire casada com um americano.

Também importante na história o seu ex-marido carioca, Paulo Marinho, 13 anos mais novo que Odile.

Paulo Marinho, que hoje é uma das figuras mais próximas do presidente eleito, Jair Bolsonaro, também foi casado com a atriz Maitê Proença, com quem viveu por 13 anos e tem a filha Maria.

Paulo Marinho é amigo de poderosos. Desde Zé Sarney até Zé Dirceu. Foi eleito suplente de senador, pelo Estado do Rio de Janeiro, do filho do Bolsonaro.

É a vida...

Viver é Perigoso