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sexta-feira, 24 de março de 2017

GRANDE SAFRA DE ABOBRINHAS


Nem o Moro, nem o Dallagnol, nem o delegado da PF, tem a lisura, a ética, a honestidade que eu tenho nesses 70 anos de idade. Eles deram azar porque mexeram com quem não deveriam ter mexido . O que aquele moleque "Dallagnol" entende de política ?.

Lula

Viver é Perigoso

TONINHO DA BORDA - A ÚLTIMA FLOR DO LÁCIO


Em priscas eras, acreditem, os alunos do Ginásio de Itajubá tinham aulas de inglês, francês, latim e espanhol. Peguei e não aprendi, o inglês, francês e o latim. O espanhol era só para o pessoal do Curso Científico.
Hoje todo mundo fala tudo, mas aqueles tempos eram outros. Tive grandes, bons e amigos professores de línguas. Mas, sinceramente ? penso que nenhum falava a língua que lecionava. No inglês ficávamos 1 ano no verbo To Be. No francês, oui e que o plural de cheval era chevaux. Em latim, todos recitavam de trás para a frente a Ave Maria e decoravam a 2ª declinação.
Não era fácil.
A moçada mais aquinhoada gastava o inglês citando nomes de filmes e nomes e versos de musicas de sucesso. Só.
Um moço, estudante amazonense fazia o maior sucesso ao pedir em alto e bom tom na Sorveteria do Edgar: Please ! Ice Cream ! Era um sucesso, imediatamente copiado e usado na Sorveteria do Getúlio, na Boa Vista, é claro. Só com uma trágica sonoridade? prease icicrime.
Lá pelo final dos anos 50 apareceu na Boa Vista uma figura impar. Fazia frio ou sol, Toninho da Borda, como era conhecido, usada um batido terno preto. Morava sozinho numa casinha alugada no Beco Saci. Ninguém sabia e ninguém ousava a perguntar o que fazia na vida. Tinha feições bonitas e cabelos firmemente fixados por Glostora. Subia todas as manhãs (para o pessoal da Boa Vista, subir era ir para o Centro), passava de volta antes do almoço, subia novamente no início da tarde e só voltava no cair da noite. Onde ia com tanta assiduidade era um mistério.
Gentil e utilizador de pouquíssimas palavras. E o estranho, só em latim ou algo próximo.
- Tudo bem Seu Toninho ? 
 - via crucis
- As coisas estão complicadas ?
 - vivitur parvo bone
- O povo anda reclamando muito
 - vox populi, vox dei
-  A vida está difícil
 - Vis mea in labore
- O senhor está morando bem no Beco Saci ?
 - parva domus sed magna quies.
- Faça chuva ou sol o senhor vai para o trabalho diariamente.
 - oculus domini saginat equum.
- O senhor fala bonito sr. Toninho! 
- verba movent, exempla trahunt
- O senhor é que sabe levar a vida.
 - sol lucet omnibus
- O senhor não tem namorada ?
- varium et mutabile semper femina
- O senhor viu a confusão ? - quid pro quo. sic transit gloria mundi.

Um dia ele juntou as suas poucas coisas e com um ar de tristeza, foi embora sem dizer para onde, não sem antes dizer para a esperta e curiosa vizinha, Gogóia:
- homo totiens moritur, quotiens amittit suos.

Ficou confirmado que ele tinha vindo de Borda da Mata, coincidentemente, quando o capeta deixou de aparecer por lá.

É a vida...

Viver é Perigoso    
  

MOMENTOS MÁGICOS



Viver é Perigoso

FILME TRISTE


Dilma já havia perdido a pureza ideológica ao encabeçar coligações eleitorais que incluíam do arcaico ao medieval. 

Perdera a aura de gerentona e a poltrona de presidente da República após reduzir a economia nacional a escombros.

Agora, é submetida a um ritual de emporcalhamento que aniquila o que lhe restava de individualidade, integrando-a à baixeza geral. Foi para o beleléu a diferença heroica.

As revelações feitas por Marcelo Odebrecht retiraram de Dilma Rousseff o último patrimônio político que ela imaginava ostentar: a presunção de superioridade moral. 

Josias de Sousa

Viver é Perigoso

ESTAMOS LASCADOS

Viver é Perigoso

NÃO DÁ MAIS, EXPLODE CORAÇÃO !


Ouvido hoje na Boa Vista, é claro:

Não me convidem ou convoquem para protestar nas ruas contra desatinos do governo e de políticos. Não dá mais. Para invadir castelos e palácios, desalojar corruptos e reconquistar o País, contem comigo. Desacreditado de todos os poderes constituídos. É só marcar o dia e a hora. Não tenho pressa para voltar e se não voltar, estarei bem.

Viver é Perigoso

TOMOU O BARCO


Tomou o barco, hoje em Itajubá, a Professora, cidadã e referência, Dona Elza Chiaradia. Foi minha professora educadora no Colégio de Itajubá, na época chamado de Colégio dos Padres, quando do 4º Ano Primário.
Tradicional família da cidade e sempre presença comercial marcante na Rua Nova. 
Irmã do amigo Menotti, que em poucos meses sofre duas perdas irreparáveis. Duas irmãs.
Ficamos mais pobres.

Viver é Perigoso