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terça-feira, 6 de outubro de 2009

TRISTE NOTÍCIA

Somente agora a tarde fiquei sabendo do falecimento do Assis Salomon. Grande pessoa, excelente amigo e talentoso musico. Quem que passou por Itajubá e nunca tomou um drink ou dançou com o som do Assis?
No final da década de oitenta, estive Santo André em reunião onde estava presente um Engenheiro da Pirelli (me foge o nome), que ao saber que eu era de Itajubá, perguntou se eu poderia, ao término da reunião, passar em sua casa onde teria uma encomenda para o Assis.
Assim o fiz e trouxe uma partitura musical com a Fly to the Moon. Verdade, sempre que ouço, lembro do Assis e não do Frank Sinatra.
Nos veremos mais tarde.
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SERIA CÔMICO SE NÃO FOSSE TRÁGICO

Já se vão tempos que não vou a Ubatuba. Debalde os diversos convites de amigos que lá possuem apartamentos. Ainda não me recuperei dos percalços de minha última aventura naquela paradisíaca cidade praiana.

Final de semana prolongado, familia, crianças, empregada, carros lotado e sem ar condicionado, criançada vomitando na serra e vamos nós. Engarrafamento monumental a partir de Taubaté.

Lá pelas tantas localizamos o Apê alugado no quadro de aviso da Wadinho. Minusculo e calorento com um ventilador no teto que lembrava aqueles escritórios ingleses vistos em filmes locados na India. Lento e barulhento.

Colchões pelo chão suor em bicas, tubainha quente e sanduiche de pão progresso com apresuntado do Alvorada.
Após o cafezão no outro dia, enfim a praia grande (lembrei da frase de um amigo meu, hoje empresário de sucesso na cidade, ao ver o mar pela primeira vez em copacabana: PQP esse areião todo e nem um pé de capituva)

Dizem que no verão, na praia grande tem mais Itajubenses do que em Itajubá. E uma característica dos Itajubenses: Fora de sua cidade, ficam extremamente cordiais e acenam para os conterrâneos, bradando seus apelidos e chamando para uma braminha. Temos que tirar o chapéu. O isopor do Itajubense é farto e variado. Por cima tubainhas ou seria tubaínas, de varios sabores, sandubas prontos, o indefectível franguinho com farofa e o famoso pão recheado da patroa.

(Continuamos amanhã)

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CURIOSIDADES

Tem algumas histórias que são próprias de Itajubá. Me assustei quando criança e me ensinaram no inesquecivel Rafael Magalhães, que Itajubá foi fundada pelo Padre Lourenço da Costa, que aqui se instalou, vindo de Delfim Moreira, desembarcando no Porto Velho, onde dizem ter sido recebido pela saudosa Maria Meu Bem e pelo pessoal do Catraca. Pasmem! Trazendo mulher e filhos (?). Isso na década de 50 para um menino era um choque. (explico: padre com mulher e filhos)

Depois uns gozadores paulistas me afirmaram que o nosso Presidente Wenceslau foi o primeiro brasileiro a ser promovido por abandono de emprego. Ou seja: Escolhido Vice-Presidente da Republica, deixou o Rio de Janeiro, na época Capital e se refugiou inteligentemente em Itajubá, onde seguiu pescando dourados atrás do Edificio Issa (sim tinha), com seu fiel escudeiro, o Sr. Messias.

Vamos reagir. Tá certo, que durante muito tempo, a primeira ruazinha que sai a direira da Rua Nova, onde em épocas recentes emplacávamos carros, era contra-mão dos dois lados. Parece que foi corrigido.

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NÃO SOU DE RECLAMAR

Mas espera aí. Com todo o respeito aos meus amigos e conhecidos e também desconhecidos, que me repassam diariamente "n" (coisa de engenheiro) emails, descendo a lenha no PT, no Lula, nos políticos, paisagens bonitas com fundo sonoro de elevador, mensagens diretas do Céu, vamos dar uma mudada e discutir experiências mais para o lado do alegre.

Claro que temos de preocupar com a política. Não sou petista, não votei no Lula, mas cá entre nós e que ninguém nos ouça: O cara tem um rabo e os ventos estão soprando favorávelmente e com significativa força a favor dele.

Na realidade os quadros são fracos. Nessa área não tem ninguém despontando. Em cada eleição somente, quando trocamos, são cachorros gordos por cachorros magros.

Faço uma idéia pela minha Itajubá. Desde há muito, estamos passando por uma entressafra de homens publicos, corretos, criativos, dotados de espírito publico e com visão de futuro. Fazer o que ?

Desistir ? Jamais.

Porém vamos falar de coisas mais sérias e quando formos abordar esse assunto, recomendo tirar as crianças da sala (no nosso caso, netos)

Edson Riera