Antes que me torne um eremita completo, ocuparei este espaço para falar e discutir um pouco, com simplicidade, sobre a vida, com suas alegrias e tristezas. Pode ser que acabe falando comigo mesmo. Neste caso, pelo menos prevalecerá a minha opinião.
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domingo, 29 de dezembro de 2019
SELEÇÃO DA DÉCADA
A revista France Football publicou neste domingo a sua seleção da década. Sinceramente, penso que teria lugar para Dani Alves na lateral direita. A dupla de zagueiros estaria muito bem com o Gerard Piqué e o Puyol.
Viver é Perigoso
LOLITA
Tomou o barco na última quinta-feira, em Los Angeles, a atriz Sue Lyon, que aos 14 anos deu vida a Lolita no filme homônimo de Stanley Kubrick em 1962. Ela estava com 73 anos.
Nascida em Davenport (Iowa), Lyon começou a atuar ainda criança. Com a mudança da família para Los Angeles, Lyon trabalhou como modelo para catálogos da rede de lojas J. C. Penney e apareceu em alguns comerciais na TV.
Seu grande papel veio após um casting exaustivo, do qual mais de 800 atrizes participaram. O autor do romance original, Vladimir Nabokov, considerava que ela era a única que podia interpretar a jovem no cinema.
Viver é Perigoso
FALOU E DISSE !
J. R . GUZZO, escreveu no jornal "O Estado de São Paulo" de hoje:
O fato mais importante da década para o Brasil foi a explosão na cena nacional de um moço nascido no norte do Paraná, formado numa faculdade de direito da cidade de Maringá e desvinculado de corpo e alma do grande circuito São Paulo-Brasília-Rio de Janeiro de celebridades jurídicas, reais ou imaginárias. Seu nome, como todo o Brasil e boa parte do mundo sabe hoje, é Sérgio Moro.
Um típico “juizinho do interior”, como foi definido na ocasião pelo ex-presidente Lula e sua corte imperial.
Sérgio Moro mudou a realidade do Brasil como ninguém mais, nestes últimos dez anos – ou 50, ou sabe-se lá quantos. Condenou e botou na cadeia por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, pela primeira vez na história, um ex-presidente da República. Comandou a maior operação judicial contra a corrupção jamais realizada no Brasil. Não só a maior: a primeira feita para valer em 500 anos, a mais bem-sucedida em termos de resultados concretos e a mais transformadora da vida pública que o País já conheceu.
Moro, no comando da Lava Jato, conseguiu mostrar a todos, na prática, que a impunidade das castas mais ricas, poderosas e atrasadas da sociedade brasileira não tinha de ser eterna – podia ser quebrada, e foi. O governo paralelo que as empreiteiras de obras sempre exerceram no Brasil, mais importante que qualquer governo constituído, foi simplesmente riscado do mapa. Em suma: a Lava Jato virou uma nação inteira de ponta-cabeça. Havia um Brasil antes de Moro. Há um outro depois dele.
Moro e o seu time fizeram muito mais que condenar 385 magnatas, aplicar 3.000 anos de penas de prisão e recuperar para o erário, até agora, R$ 4,5 bilhões em dinheiro roubado. É bom notar, também, que em toda a Lava Jato não há um único trabalhador punido.
Viver é Perigoso
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