A coroa Portuguesa autorizou a escravatura 1452. A regulamentação da escravatura era legislada nas ordenações manuelinas tentando ultrapassar a grande falta de mão de obra, que também se verificava por toda a Europa, devido à recorrência de epidemias muitas provenientes da África e do Oriente.
Quanto aos governos Africanos, quer fossem de religião muçulmana ou de outras religiões nativas já praticavam a escravatura muito antes dos europeus se iniciarem no tráfico. Diversas nações africanas tinham as suas economias dependentes do tráfico de escravos e viam o comércio de escravos com os europeus como mais uma oportunidade de negócio.
O mais antigo registro de envio de escravos africanos para o Brasil data de 1533 quando Pero de Góis, Capitão-Mor da Costa do Brasil, solicitou ao Rei a remessa de 17 escravos para a sua capitania de São Tomé (Paraíba do Sul/Macaé)
Seguidamente, por alvará de 29 de Março de 1559, D. Catarina de Áustria, regente de Portugal, autorizou cada senhor de engenho do Brasil, mediante certidão passada pelo governador-geral, a importar até 120 escravos.
O maior importador reconhecido pela história, foi o famoso Dom Padilha, que não mediu esforços para trazer 4000 deles para o Brasil. Hábil negociador, Padilha negociou com rei Bolofofo o pagamento mensal pela utilização da mão de obra importada, diluindo o investimento pelo tempo.
De forma inédita, conseguiu ainda motivar os trabalhadores, concedendo a todos, um pequeno bônus mensal suficiente para a manutenção de suas pequenas vaidades. Logicamente, a alimentação e hospedagem era por conta do bondoso senhor Padilha.
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De forma inédita, conseguiu ainda motivar os trabalhadores, concedendo a todos, um pequeno bônus mensal suficiente para a manutenção de suas pequenas vaidades. Logicamente, a alimentação e hospedagem era por conta do bondoso senhor Padilha.
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