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sábado, 27 de julho de 2019

PANORAMA VISTO DA PONTE


Tive a felicidade do meu primeiro emprego ter sido no centro de São Paulo. Circulei pelo centro histórico, quase que diariamente, de 1974 até 1978. Outros tempos. Hoje, irreconhecível e abandonado.

Na semana passada encontrei-me com o João (mora em Sorocaba) em São Paulo. Nada de shoppings e parques. Juntos, pegamos o Metro e fui apresentá-lo ao centro de São Paulo. Aos seus 10 anos, meio assustado com a quantidade de moradores de rua e zumbis, conheceu a Praça da Sé, Praça João Mendes e um pedaço do que foi a antiga Praça Clóvis Bevilacqua.

Rua Direita, ainda com os homens portando placas "compra-se ouro" cobrindo os corpos, mas sem o pessoal que oferecia "calças lee e levis". Tão pouco o famoso vendedor de bilhete de loteria "borboleta 13".

Andamos, andamos e chegamos ao nosso destino: Viaduto Santa Efigênia, que sempre me encantou. O viaduto, inaugurado no dia 26/7/1913, completou ontem seus bem vividos 106 anos.

Foi construído pela Prefeitura de São Paulo e pago com as 250.000 libras emprestadas do governo inglês. Lembro-me de ter lido nos jornais que a última parcela do empréstimo foi para em 1987.

As 1.100 toneladas do viaduto foram fabricadas na Bélgica e desembarcadas no Porto de Santos, foram transportadas para a capital paulista pela São Paulo Railway.

O seu vizinho, mais famoso mas não tão charmoso, Viaduto do Chá, é um pouco mais velho, tendo sido inaugurado em 1892.

Passamos ainda pelo Convento São Bento, pelo prédio do Banespa (durante tempo o mais alto de São Paulo, pelo lindo e judiado Martinelli, pelo Teatro Municipal e apontamos onde fizemos as primeiras compras a prestações (Mappin). Forçando, quase vislumbrei o guarda de trânsito Luizinho organizando a passagem dos pedestres.

É a vida...

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