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terça-feira, 20 de outubro de 2015

RECOMENDAÇÃO


Disse o político antes de começar o discurso:
- Olhem, dormir pode. Não pode é babar.

Millor

Viver é Perigoso

MOMENTOS MÁGICOS



O maior violinista de Jazz que o mundo conheceu.Todos os amantes do Jazz sabem que me refiro ao cigano Django Reinhardt. Nasceu na Bélgica em 1910 e tomou o barco em 1951.
Aos 18 anos sobreviveu a um incêndio  em sua casa nos arredores de Paris. Ficou para sempre com dois dedos da mão esquerda paralisados. Mesmo assim voltou a tocar maravilhosamente. Suas apresentações com o violinista Stéphane Grapelli são históricas. 
O grande violinista de Jazz Stéphane Grappeli, nasceu em Paris em 1908. Tocava em cabarés e filmes mudos.
Em 1934, o fenomenal Django Reinhardt, junto com o não menos Grapelli, criaram o quinteto "Hot Club Of France", que até 1939, incendiou Paris. 
Maravilha !

Viver é Perigoso

TERRA SEM MEMÓRIA

Todos já tomaram conhecimento que a Prefeitura de Itajubá passou a ser responsável pela administração do Itajubá Tenis Clube, conhecido como "Praça de Esportes.
Já procurei o Prefeito, Secretários, Vereadores e meio mundo na terrinha para tratar do assunto. Aparentemente fazem ouvidos de moucos.

Volto a uma das grandes injustiças cometidas na terrinha, possível ainda de ser corrigida de alguma forma. 
Numa justíssima homenagem, no dia 11 de dezembro (1969) foi publicada no "Minas Gerais" a Lei Estadual 5380 de 4 de dezembro de 1969, dando a denominação de “Gymnasium Prof. Henrique Marques da Silva - “SURICA” , à quadra coberta do Itajubá Tênis Clube, da Cidade de Itajubá.
O Professor foi conhecido por todos os itajubenses como Professor Surica. 
Homem de grande valor que dirigiu o esporte itajubense. Grande educador e por muitos anos Professor de Educação Física do Colégio de Itajubá. Personagem inesquecível.
No dia 5 de fevereiro de 1970, Itajubá perdeu em um acidente trágico o seu competente e admirado Prefeito Tigre Maia. A cidade ficou abalada com a perda.
No dia 12 de maio de 1970, o Vereador Domício Guedes apresenta na Câmara o Projeto de Lei 1.164, dando o nome de Quadra de Esportes Tigre Maia (em construção em convênio com a Diretoria de Esportes do Estado) à quadra coberta do ITC.
Lembrem-se: Pela Lei Estadual 5380 de 04/12/69, o ginásio já tinha sido denominado Professor Surica.
No dia 21 de maio de 1970, foi publicada a Lei Municipal 883 dando a denominação de "Tigre Maia" à quadra coberta do Itajubá Tênis Clube, da cidade de Itajubá, assinada pelo então Prefeito, Luiz Chaves.
Não tenho conhecimento dos detalhes que levaram a mudança. Não sei também da legalidade de Lei Municipal prevalecer sobre a Lei Estadual.
Talvez a família do nosso Professor prefira que não comentar o acontecido. Já devem ter se chateado demais. 
Com toda a nossa admiração pelo Capitão Tigre Maia, que também foi homenageado com o nome dado a uma importante rua do Bairro BPS,  creio que alguma atitude deva ser tomada pela atual administração. 
Como disse, tenho conversado com os administradores da cidade sobre o assunto. Mostram certa surpresa e...desconversam.
Ficou ruim para todos nós.
Como cidadão, ex - aluno e devedor de lições, gostaria que o Professor Surica ficasse melhor gravado na história de Itajubá. Na nossa memória está.
Ainda é tempo. 
 
Viver é Perigoso

ZONA AZUL


Em funcionamento na terrinha. No sábado, às 10:30 horas, de passagem para ir até a Jovem FM, contei 19 vagas para estacionamento na Rua Nova. Fenômeno raro para aquele dia e horário. Solução normal a taxação de estacionamento. Já existiu e funcionou.
As decisões entre quatro paredes da Administração Municipal e a completa ausência da Câmara Municipal na discussão sobre o assunto (exceto quando aos 4 heróis de sempre) , complica e faz a diferença. 
Liberar a Zona Verde, buscar uma empresa local, aumentar a margem de ganho da prefeitura, trazer o preço para níveis mais acessíveis, direcionar ganho para entidades beneficentes ?
Já foi decidido e queimar velas é besteira.
Algo ainda é possível. Não só possível, como necessário. 
A publicação pelo Executivo de um explicativo sobre todo o processo, desde a ideia inicial, dados da licitação, como chegaram a proporção 70/30%, estimativa de arrecadação, destino final do valor arrecadado. Informações sobre a empresa vencedora Cermob Tecnologia e a Comtempo.
Não custa nada.

Viver é Perigoso
 

NÃO ME ENSINARAM ISSO


Ou pode ser que não tenha ido na escola no dia que trataram do assunto. No Grupo Rafael Magalhães, na Boa Vista, é claro e nem no Colégio de Itajubá, com o grande mestre Professor Júlio dos Santos, falaram sobre isso.
Os holandeses ocuparam o Nordeste por cerca de 30 anos, de 1630 a 1654, em uma área que se estendia do atual Estado de Alagoas ao Estado do Ceará. Eles também chegaram a conquistar partes da Bahia e do Maranhão, mas por pouco tempo.
Durante o período em que ocuparam parte do Nordeste, os holandeses foram responsáveis por inúmeras mudanças importantes, inclusive urbanísticas, principalmente durante o governo de Johan Maurits von Nassau-Siegen, ou Maurício de Nassau.
Com o intuito de transformar Recife na "capital das Américas", Nassau investiu em grandes reformas, tornando-a uma cidade cosmopolita. Apesar de benquisto, ele acabou acusado por improbidade administrativa e foi forçado a voltar à Europa em 1644.
Após o fim da administração Nassau, a Holanda passou a exigir a liquidação das dívidas dos senhores de engenho inadimplentes, o que levou à Insurreição Pernambucana e que culminaria, mais tarde, com a expulsão dos holandeses do Brasil.
Portugal demorou para enviar soldados para retomar o Nordeste. A região só foi reintegrada em janeiro de 1654.
Cabral de Mello, que é especialista no período de domínio holandês, diz que a tese de que os holandeses foram expulsos pela valentia dos portugueses, índios e negros "não é completa".
"Os senhores de engenho locais financiaram a luta pela expulsão dos holandeses, já que deviam mundos e fundos à Companhia das Índias Ocidentais, que lhes havia emprestado dinheiro. Eles, no entanto, não tinham como pagar a dívida", explica o historiador.
"Os holandeses acabaram derrotados, mas não sem antes pressionar Portugal pelo pagamento dessa dívida, inclusive chegando a bloquear o Rio (Rio Tejo). O pagamento não foi feito em ouro, mas um observador da época fez a correspondência para o metal precioso"
Mesmo depois de terem sido derrotados, os holandeses receberam dos portugueses o equivalente a R$ 3 bilhões em valores atuais para devolver o Nordeste ao controle lusitano no século 17.
O pagamento ─ que envolveu dinheiro, cessões territoriais na Índia e o controle sobre o comércio do chamado Sal de Setúbal – correspondeu à época a 63 toneladas de ouro, como conta o historiador Evaldo Cabral de Mello, no livro O negócio do Brasil, que está sendo relançado em uma nova edição ilustrada pela Editora Capivara.

Extraído da BBC

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