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quarta-feira, 30 de março de 2022

CLARIN DA BOA VISTA - CIÊNCIAS


O Telescópio Espacial Hubble descobriu a estrela mais distante que já foi observada: 

Earendel, uma estrela pelo menos 50 vezes maior que o Sol e com uma temperatura de cerca de 20.000 graus, que está a 12,9 bilhões de anos-luz de distância. 

Em outras palavras, para alcançá-lo, seriam necessários 12,9 bilhões de anos para viajar na velocidade da luz, algo impossível para a tecnologia humana, embora na realidade essa estrela já tenha morrido. 

A luz observada pelo telescópio Hubble foi emitida há 12,9 bilhões de anos, cerca de 900 milhões de anos após o nascimento do universo com o Big Bang. 

A estrela explodiu há milhões de anos, estimam os astrônomos, mas o Hubble conseguiu capturar sua luz agora graças a uma coincidência. O físico alemão Albert Einstein previu com sua teoria da relatividade que a força da gravidade exercida por corpos muito massivos pode atuar como uma lente que amplifica a luz de objetos muito mais distantes. 

Neste caso, um aglomerado de galáxias mais próximo concentrou a luz de Earendel.

Earendel está em uma galáxia conhecida como Sunrise, cuja luz foi ampliada e distorcida por lentes gravitacionais. 

Assim como o vidro curvo distorce a imagem quando olhamos através dele, uma lente gravitacional amplifica a luz de objetos muito distantes alinhados atrás de um aglomerado de galáxias. Essas galáxias são as que desviam a luz de estrelas distantes devido à sua enorme massa deformando o espaço-tempo ao seu redor”.
O nome também é uma homenagem ao poema Earendel's Journey, the Evening Star, escrito em 1914 por John R. R. Tolkien, autor de O Senhor dos Anéis.

Com essa descoberta, o Hubble quebra seu recorde anterior para a estrela mais distante observada: Ícaro, uma estrela supergigante azul que está a 9.000 anos-luz de distância e foi descoberta por este instrumento em 2018. (El País)

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