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domingo, 2 de junho de 2013

MICHEL DOUGLAS


Droga é chamada pelos usuários de ‘Michael Douglas’

É sábado à noite e a estudante A., de 23 anos, se arruma para sair. Junto com a carteira, o celular e as chaves de casa, coloca na bolsa um frasco pequenino. Dentro dele, cristais de MDMA (abreviação de metilenodioximetanfetamina) dissolvidos em quatro dedos d’água. Já na festa, com a ajuda de um conta-gotas, pinga generosas doses do líquido no drinque que comprou e bebe.
Após a ingestão, A. descreve um cardápio de sensações que costuma sentir: as cores saltam aos olhos, a música ganha uma melodia diferente e um simples toque de braços traz um prazer à flor da pele junto com a promessa de uma noite sem fim.
À primeira vista (gole?) inebriante, o MD — ou “Michael Douglas”, como também é chamado pelos jovens — pode provocar consequências nada glamourosas. Depressão, diminuição da produtividade e dependência química e psicológica são alguns dos efeitos colaterais.
Cada vez mais popular no Brasil, os cristais amarronzados estão tão presentes na noite carioca hoje quanto a cocaína nos anos 1980 e 1990, desbancando outras substâncias químicas ilícitas populares entre os jovens até então, como o ecstasy e o ácido.
— O MD é o princípio ativo do ecstasy. Podemos dizer que é uma cocaína mais fraca e também tem efeito mais brando que o LSD. Claro, tudo dependendo da quantidade ingerida — explica a chefe do Setor de Dependência Química e Outros Transtornos do Impulso, da Santa Casa da Misericórdia do Rio, Analice Gigliotti. — É um estimulante e mexe com o sistema nervoso central, causando alterações na percepção das cores, da luminosidade e dos sons.
Os números traduzem o aumento do consumo da droga. Segundo o Instituto de Segurança Pública (ISP), os últimos dados computados e divulgados pelo Instituto de Criminalística Carlos Éboli apontam um aumento de 347,3% na apreensão de MD de 2010 para 2011.
Ou seja: se em 2010 a quantidade de MD apreendida foi de 123,9 gramas, em 2011 o número subiu para 554,2 gramas. Segundo o ISP, os dados de 2012 ainda não estão disponíveis. Apesar da maconha ainda continuar sendo a droga mais consumida, o MD é a mais usada entre as substâncias sintéticas, deixando o LSD em segundo lugar.
— Há algum tempo falava-se que o ecstasy não causava dependência. Hoje sabemos que isso não é verdade. Tenho pacientes dependentes de MDMA e outros que ingerem dez, 15 comprimidos de ecstasy por noite. O tratamento nesses casos é feito com medicamentos e psicoterapias cognitivas e comportamentais — afirma Analice Gigliotti.

Catharina Wrede, O Globo

8 comentários:

Anônimo disse...

E ai? Zelador...



03/06/2013 13h15 - Atualizado em 03/06/2013 13h15
Passagem do transporte coletivo passa para R$ 2,95 em Itajubá, MG
Com um reajuste de 18%, tarifa é a mais cara do Sul de Minas.
Prefeito diz que aumento já estava previsto em contrato.

Do G1 Sul de Minas
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O preço da passagem do transporte coletivo de Itajubá (MG) é agora o mais alto do Sul de Minas. Quem for andar de ônibus na cidade a partir de agora terá que desembolsar R$ 0,45 a mais. O preço subiu de R$ 2,50 para R$ 2,95, um aumento de 18%, que foi autorizado pela prefeitura.

A empresa Valônia é a única que presta o serviço de transporte público em Itajubá. Segundo a gerência, 37 ônibus atendem cerca de 433 mil usuários por mês na cidade. No ano passado, a passagem havia aumentado em 3%. Mas segundo o prefeito Rodrigo Rieira, o reajuste deste ano já estava previsto no contrato.

"Havia a possibilidade de termos até uma paralisação no transporte público, já que estávamos trabalhando com a tabela da administração anterior", disse o prefeito.

Nas outras cidades do Sul de Minas, as passagens de transporte coletivo são mais baratas. Em Poços de Caldas (MG), as passagens custam R$ 2,80 para as linhas urbanas e R$ 5,60 para a linha rural. Em Varginha (MG), a passagem do circular custa R$ 2,70. Em Pouso Alegre (MG), os ônibus urbanos cobram R$ 2,65, enquanto que os rurais cobram R$ 3,10 nas passagens. Em Passos (MG), o preço da passagem é de R$ 2,65. Em Lavras (MG), as tarifas custam R$ 2,55.
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Poços de Caldas,
Varginha

Anônimo disse...

Não votei no Rodrigo, mas pode-se verificar que todas as passagens das cidades citatas eram mais caras que as de Itajubá até o dia 02/06/13, e com os reajustes que outras cidades farão em junho, por certo continuarão mais caras que Itajubá.
Também, em Itajubá, a passage mais barata continua sendo a rural, que seguem o mesmo preço da urbana.
Zelador amigo, sei da sua oposição ao Rodrigo, mas vamos fazer justice.

Anônimo disse...

Nossa que chato, deixa o tião viver a vida.

Anônimo disse...

O preço da passagem do transporte coletivo de Itajubá (MG) é agora o mais alto do Sul de Minas

O colega ai não sabe ler? Vamos fazer JUSTIÇA!

Anônimo disse...

Ah. NO RIO DE JANEIRO é igual na terrinha.

Anônimo disse...

E viva o PSDB do FHC favorável a liberação da maconha e do Geraldinho do bolsa crack.
Coruja

Anônimo disse...

Agora ficou muito fácil para a Volônia conseguir reajustes acima da inflação. O prefeito é filho de "dono de rodoviárias", o vice é neto de "dono de empresa de ônibus".

ominona

Edson Riera disse...

Anônimo,

Penso que uma coisa não tem a ver com a outra.
Os preços subiram (se reajustaram em todo o pais).
É a inflação chegando devagar.

Zelador