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segunda-feira, 3 de junho de 2013

DEU NO JORNAL


O jogo que o Galvão transmite é outro.

Clarin da Boa Vista

Um comentário:

José Almir disse...

Caro Zelador
Como combinado envio o primeiro post sobre os 10 anos do PT no governo. Como vc é nosso guia peço que me oriente, de quanto em quanto tempo posso enviar post e se o tamanho esta adequado. Grande abraço.


10 ANOS DE GOVERNO PETISTA – O ESTADO DE UMA NAÇÃO

Amigos do Blog

Falar sobre estes últimos dez anos de governo Petista em doses homeopáticas, para um grupo tão seleto e rigoroso é uma tarefa muito difícil. Um assunto que desperta inúmeros sentimento e um debate apaixonado.
Tive a oportunidade de vivenciar uma parte de todo esse processo até aqui, hoje me sinto cada vez mais próximo de uma visão Petista/Cristã e cada vez mais longe da grande máquina que se transformou o Partido.

Para falar dos últimos dez anos é preciso contextualizar o ano de 2002 e o que significou a vitoria de Lula nas eleições daquele ano. O grande debate e a grande questão do final da década de 1970 até metade da década 1990 foi sem dúvida a necessidade de controlar a inflação. A elite pensante, os economistas e os políticos, se empenharam diuturnamente tentando encontrar formas de controle da inflação galopante brasileira. Foram vários planos ortodoxos e heterodoxos, congelamento de preços, envolvimento direto da população no controle de preços (os fiscais do Sarney fechando supermercado) e até uma atitude tão radical, tomada pelo governo Collor, que chamou a atenção do mundo todo, o confisco da base monetária. O presidente Collor dizia que tinha somente uma bala na agulha para matar o monstro da inflação e confiscou praticamente todo o dinheiro do mercado, tento consequências até os dias de hoje. Não foi suficiente para a eliminação da espiral inflacionária que, pouco tempo depois, voltou com mais energia. O fato é que a população brasileira, os políticos e os economistas acumularam um aprendizado importante com esses erros e acertos dos planos anteriores. O Plano Real nasce deste histórico de experiências, a população não acreditava mais em congelamento de preços, ficou evidente que a forte indexação da economia era um poderoso motor inflacionário junto com o descontrole nas contas publicas e uma forte cultura da inflação inercial. O Plano Real chega como uma conquista de vários anos de experiências no combate a inflação. Era consenso que sem estabilidade de preços não tinha sentido falar de crescimento econômico. Até hoje o Fernando Henrique disputa com o falecido Itamar a paternidade do Real, mas assim como qualquer área do conhecimento, foi uma construção coletiva.

O Plano Real deu ao PSDB e a Fernando Henrique dois mandatos de Presidente. Com o eficiente controle da inflação o governo FHC se afina com o chamado consenso de Washington, um conjunto de medidas formuladas em novembro de 1989 por economistas de instituições financeiras situadas em Washington D.C., como o FMI, o Banco Mundial e o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, fundamentadas num texto do economista John Williamson, do International Institute for Economy, e que se tornou a política oficial do Fundo Monetário Internacional em 1990, quando passou a ser "receitado" para promover o "ajustamento macroeconômico" dos países em desenvolvimento que passavam por dificuldades.

O Governo FHC chega em 2002 com um forte desgaste fruto do receituário neo liberal. A moda era um Estado “pequeno” se possível nenhum. Aconteceram as privatizações de boa parte do patrimônio brasileiro, na pressa de se tornar cool para mainstream internacional,venderam empresas como a Vale do Rio Doce a preço de banana. Vender a vale significou entregar todo um patrimônio do solo brasileiro para o controle dos canadenses principalmente (minério de ferro). Hoje a Vale e extremamente eficiente, não tenha duvidas disso, mas enriquecendo meia dúzia de empresários e devendo uma fortuna em impostos, principalmente par o governo Mineiro.

(continua no próximo post......)